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10 março, 2016

Método LIFO e FIFO asseguram qualidade para a armazenagem de alimentos [Revista MundoLogística]

A estocagem, o manuseio, o transporte e o gerenciamento de produtos alimentícios exigem inúmeros cuidados. O principal desafio está na garantia da qualidade dos alimentos e sua conservação. Ao mesmo tempo em que consumidores ou distribuidores exigem qualidade e disponibilidade, as empresas buscam a excelência dos serviços, aliando preço competitivo e diferenciais de mercado. Para evitar perdas de alimentos e prejuízos, dois métodos são ideais para esse controle: Last In, First Out (LIFO) e First In, First Out (FIFO), que garantem ganhos reais aos diversos ramos alimentícios.
A partir dessa estratégia, a Bertolini Sistemas de Armazenagem oferece soluções que se adaptam perfeitamente a essa demanda. Entre as opções para o ramo alimentício, está o Drive In dinâmico, sistema deslizante por gravidade, que permite o máximo de aproveitamento da área do armazém e uma maior rapidez nos processos, necessitando apenas de áreas de circulação nas zonas de carga e descarga. Para facilitar o controle de validade dos produtos, o giro é feito pelo sistema FIFO, ou seja, o primeiro produto que entra é o primeiro que sai. Os paletes são carregados na extremidade superior de pistas inclinadas e deslizam pela ação da gravidade, sendo sua aceleração controlada por reguladores de velocidade.
Outra solução da Bertolini está no Push Back, sistema de acumulação dinâmica muito similar ao Drive In, que permite armazenar paletes em profundidade por nível. A estrutura pode possuir pistas de roletes ou com carrinhos, nas quais os produtos são apoiados e empurrados pela empilhadeira. Essa solução utiliza o princípio LIFO, ou seja, o último palete a entrar é o primeiro a sair. Tem como principais vantagens economia de espaço, maior seletividade, rapidez e alta densidade de armazenagem, uma vez que cada nível pode armazenar uma referência distinta. A estrutura é indicada para produtos de média rotação, pois proporciona a mínima perda de altura e um ótimo aproveitamento do espaço disponível.
A eficiência e a qualidade nas operações logísticas são atributos que tornam os sistemas de armazenagem da Bertolini cada vez mais utilizados por grandes empresas nacionais. A Transzilli (TZL), distribuidora cearense do ramo alimentício e farmacêutico, que mantém uma parceria de mais dez anos com a marca gaúcha, escolheu um projeto para o seu armazém, que engloba os sistemas Drive in estático, porta-paletes e Push Back, totalizando 93.300 posições paletes de capacidade e proporcionando um melhor gerenciamento dos produtos.
Outro cliente que atestou a qualidade dos produtos da Bertolini foi a Vigor. As soluções da marca estão presentes no novo centro de distribuição da empresa, localizado em Embu das Artes, São Paulo. Foram escolhidas estruturas do tipo porta-palete, Drive In Dinâmico ePush Back, além de um sistema automatizado e inovador no Brasil chamado Radio Shuttle. O projeto, instalado em uma área de 17.300 m², levou em conta cada necessidade da empresa, permitindo uma maior velocidade às operações do armazém, otimizando o espaço interno e o armazenamento de mais posições por metro quadrado.

Tabela comparativa
 Tipo / Caract.
Porta-palete
Porta-palete corredor estreito
Drive In
Drive In Dinâmico
Giro de produtos
Bom
Bom
Limitado - LIFO
Excelente - FIFO
Seletividade
Bom – 100%
Bom – 100%
Limitado – 20-30%
Bom – 100%
Ocupação de área
30%
50%
60%
60%
Altura máxima
12 m
15 m
12 m
12m
Equipamentos necessários
- Empilhadeira de contrapeso
- Retrátil
- Patolada
- Empilhadeira trilateral
- Empilhadeira de contrapeso
- Retrátil

- Empilhadeira de contrapeso
- Retrátil
- Patolada
Velocidade de picking
Média
Alta
Lenta
Alta
Aplicação
- Geral
- Alto giro
- Centros de distribuição
- Alto giro
Picking
- Fábricas e distribuidores  com poucos SKUs
- Ambientes refrigerados
- Gêneros alimentícios
- Alto giro
- Ambientes refrigerados
Observações
Pode receber diversos tipos de acessórios
Requer piso ultra plano
Excelente para grandes quantidades de produtos homogêneos
Necessita paletes de madeira de boa qualidade

Fonte: Revista MundoLogística; disponível em http://www.mundologistica.com.br/portal/noticia.jsp?id=2579; acesso em 10/03/2016.

19 janeiro, 2016

Centro de logística armazenará mais de 30 milhões de objetos no Rio 2016 [Globoesporte]

Os números impressionam. Ao todo, serão cerca de 30 milhões de objetos armazenados e transportados durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio 2016. A lista contém 980 mil equipamentos esportivos, 5 milhões de peças de mobiliário para a Vila dos Atletas e outras instalações, 36 mil bagagens de atletas, 100 mil cadeiras e muito mais. Tudo coordenado e armazenado pelos Correios no centro de logística do Rio 2016, que ocupa dois espaços: um em Duque de Caxias e um galpão na Barra da Tijuca. 
Os dois depósitos gigantes de Duque de Caxias ocupam juntos uma área de 80 mil metros quadrados e será lá que mais de 2 mil funcionários estarão envolvidos e mobilizados ao longo dos meses de agosto e setembro - quando a operação terá seu período de maior atividade.
- A operação logística representa um grande desafio. Essa tem uma característica diferente por ter um mix de materiais e equipamentos. Você tem uma bola de ping pong, como tem também obstáculos de provas de hipismo. É uma disformidade, uma não padronização logística que torna um desafio realizar a movimentação desses itens em um curto período de tempo - comentou o coordenador geral de logística do projeto Rio 2016, Carlos Henrique de Luca.
A escolha do local de instalação do centro foi estratégica. De acordo com De Luca, toda a carga que sai do depósito em Duque de Caxias consegue chegar a qualquer área de competição em 30 e 40 minutos - considerando um dia sem trânsito. Todo material de competições está guardado lá. Obstáculos das provas de cross country, canoas, remos, bicicletas, alfinetes de barcos e também materiais práticos como cones e barreiras usadas na organização dos eventos. 
- Determinamos uma área de logística que também foi definida pelo Comitê. Nós conhecemos o mercado de locação de grandes armazéns no Rio e há um problema sério com isso. Tem locais que você tem grandes prédios, mas com uma vizinhança inadequada e descartamos esse tipo de lugar. Na Barra, não existem grandes galpões. Viemos para cá por essa demanda e é o melhor local em relação à distância, não é longe se comparado às nossas outras opções - disse De Luca. 
A parceria entre a empresa responsável pela logística e o Comitê Rio 2016 começou há dois anos e foi anunciada oficialmente em janeiro de 2014, após um processo de licitação. De lá para cá todo um planejamento foi realizado e desde julho deste ano vem sendo colocado em prática nos eventos-testes. Até o momento, o processo de logística implantado obteve êxito. 
- Todo esse trabalho começou há dois anos, lá em maio de 2013 quando nós participamos do processo de licitação e, de lá para cá, os Correios mantêm um relacionamento estreito com o Comitê. Todo esse trabalho começa no planejamento e, a partir daí, os eventos-teste são importantes para você testar tudo o que foi planejado. O modelo é didático, nos ajuda a entender o problema, aprender com ele e corrigir ao longo do tempo. Eu não tenho dúvidas de que nas Olimpíadas, a operação logística será um sucesso - afirmou o vice-presidente de logística dos Correios, José Furian Filho.
Muitos dos equipamentos precisam de um cuidado especial, tanto no que diz respeito ao transporte quanto no armazenamento. Todos os funcionários receberam treinamentos realizados por membros do Comitê para entender as especificidades de cada um deles. Agilidade na entrega e organização dentro dos depósitos são algumas das tarefas dos funcionários que trabalham diariamente no local.
- O treinamento é realizado de forma cíclica. Em uma parceria com o Comitê, realizamos treinamentos. Chega uma equipe e ela é treinada. Você não tem uma equipe única, você agrega pessoas no decorrer da operação. Começamos com 100 pessoas e vamos chegar a 2 mil - contou Carlos Henrique de Luca.
Até agora, poucos imprevistos aconteceram, como no caso dos obstáculos das provas de equitação e hipismo. Esses itens foram os mais complicados de transportar. 
- Quando chegaram os containers, de 40 pés, e abrimos, não sabíamos que tinha tantos obstáculos e eram muito grandes. São obstáculos enormes e tivemos de contratar equipamentos muito diferentes do que usamos para o transporte. Deu tudo certo! - contou De Luca. [Gabriela Pantaleão, estagiária, sob supervisão de Matheus Tibúrcio]

Fonte: Globoesporte.com; disponível em http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2015/12/centro-de-logistica-armazenara-mais-de-30-milhoes-de-objetos-no-rio-2016.html; acesso em 19/01/2016.

28 dezembro, 2015

Como funciona a gigantesca logística por trás da Amazon [Valor Econômico]

Conheça um pouco da operação de separação de pedidos de centro de distribuição da Amazon localizado em Tracy - Califórnia - EUA, com capacidade de expedição de 500 itens por segundo. Tecnologia avançada faz toda a diferença para atendimento de milhões de clientes espalhados mundo afora. Assista o vídeo (2:18 min) produzido pela Financial Times, clicando aqui.

16 dezembro, 2015

O pátio não é um “puxadinho” do armazém [Mundo Logística]

É do conhecimento comum a influência que todos os intervenientes têm na cadeia logística de uma empresa. Como em qualquer corrente, a força da cadeia logística é ditada pela do elo mais fraco. Por exemplo, por mais organizada que esteja a logística na produção, se o armazém tiver problemas, a produção da empresa será impactada.
Assim, quando se pretende organizar ou otimizar os espaços físicos dedicados às operações logísticas de uma empresa, é sabido que todos eles interagirão e que, quanto melhor um estiver, mais o outro será beneficiado. Isso ocorre mesmo que as áreas estejam fisicamente separadas, dependam de pessoas distintas e são operadas por colaboradores diferentes etc. Ou seja, ainda que aparentemente sejam departamentos “estanques”, por vezes separadas por quilômetros, a melhoria de uma delas será bom para ela própria e para as demais, logo, para toda a cadeia logística.
O pátio não é exceção. A operação no pátio, onde circulam todos os tipos de veículos e pessoas, é crítica para todo o processo. Até porque no pátio ainda pode existir outros equipamentos de logística, que precisam ser controlados, como as cancelas, balanças, catracas, entre outros.
Portanto, nos dias que correm, nenhum responsável pela logística descuida a importância da otimização do processo logístico no pátio da empresa. Todos sabem que um pátio mal administrado tem um impacto negativo no armazém, como materiais prontos nas docas para a carga e o caminhão ainda não chegou, e na portaria, o que resulta, geralmente, em filas de caminhões à porta da empresa, esperando a sua vez de entrar. Alguém está pagando a conta, geralmente o consumidor, a quem o custo dessa falha de otimização acaba sendo repassado.
Então, se já está claro para todos que o pátio não é um “puxadinho” do armazém, por qual razão, muitas vezes, ele assim o é considerado no âmbito do software? Por qual motivo a gestão do pátio, tão complexa e crítica para a operação de uma empresa, acaba sendo um “puxadinho” do WMS (Gestão dos Armazéns) ou do TMS (Gestão dos Transportes)? Está claro que ele tem peso, importância e funcionalidades suficientes e específicas para ser tratado como uma entidade própria.
O que um sistema Yard Management System (YMS) faz é isso mesmo: a gestão do pátio. Comunicando com outros sistemas, como Enterprise Resource Planning (ERP), TMS e WMS, ele deverá conhecer quem está para chegar ou sair, quem tem autorização para acessar determinadas áreas, que cargas estão para ser recepcionadas. O YMS deve “avisar” o WMS para o material certo estar a postos em uma doca específica, com as pessoas e equipamentos corretos, na hora certa, para se proceder à descarga e ao armazenamento, que vagas de estacionamento estão livres para encaminhar as visitas, em função do seu perfil etc.
Curiosamente, o YMS ainda não é utilizado e, muitas vezes, nem sequer conhecido por uma quantidade considerável de empresas brasileiras. Elas reconhecem o problema, sabem como poderia ser solucionado, mas desconhecem a existência da solução. Termino como comecei: se do ponto de vista físico, já ninguém trata o pátio como um “puxadinho” do armazém, por qual motivo ele terá de ser tratado desse jeito, no âmbito do software? [Jorge Serrano Pinto- Sonda IT]

Fonte: Revista Mundo Logístico; disponível em http://www.mundologistica.com.br/portal/noticia.jsp?id=2529; acesso em 14/12/2015.

31 março, 2015

Palete de Papelão Ondulado [MWV Rigesa]

A fabricante de embalagens MWV Rigesa lançou recentemente um palete de papelão. Considero uma evolução em termos de movimentação e armazenagem. Abaixo, a apresentação disponível no site da empresa.

Palete de Papelão MWV Rigesa
Elevando Resultados, Reduzindo Custos
Segurança, praticidade e até 80% de redução de custos com frete e estoque*. O Palete de Papelão MWV Rigesa é uma nova alternativa para o transporte de cargas
Produzido com o papel HyPerform, o palete de papelão MWV Rigesa é resistente e leve, não possui farpas e pregos, oferecendo mais segurança e ergonomia no manuseio. Além disso traz benefícios para exportação, já que não precisa de tratamentos fungidas, necessário para utilização da versão de madeira.
Tudo isso, com a tradição de qualidade, excelência, experiência e competência técnica da MWV Rigesa.
 
* Considerando  o fornecimento do palete desmontado, 1,00 m x 1,20 m, empilhamento de 2,80 m e caminhão truck 8,00 m x 2,40 m x 2,70 m.
 
Fonte: MWV Rigesa; disponível em http://www.mwv.com/pt-br/industrial-packaging/products/palete-papelao; acesso em 31/03/2015.
 

16 março, 2015

Que futuro prevemos para o campo da armazenagem? [Revista Logística]

Uma mudança nos tradicionais canais de distribuição, a proliferação do comércio eletrônico, novas tecnologias, equipamentos avançados para aumentar a flexibilidade e uma mão-de-obra inteligente e bem treinada devem prevalecer no futuro da armazenagem.
Graças ao poder cada vez maior da tecnologia da informação e as demandas dos clientes por estoques reduzidos, customização e custos mais baixos, os armazéns estão entrando numa era onde a ênfase estará na movimentação com sincronização, oposto à estocagem, e terão que encontrar meios inovadores para atender estas novas demandas.
As dimensões das caixas continuarão diminuindo na medida que as empresas se esforçam para atender apenas a quantidade de reposição necessária na prateleira do varejista, assim como a habilidade do fabricante em produzir.
O armazém do futuro cada vez mais se tornará a tubulação para unir as empresas na cadeia de abastecimento. O conceito de fluxo sincronizado com o programa de produção é uma característica do armazém moderno. O programa de produção será dinâmico e baseado na demanda do mercado. A ligação entre o programa de produção e a demanda será em tempo real, e não desconexa como anteriormente.
Um armazém nunca se tornará obsoleto porque sempre existirá uma diferença entre os ritmo da demanda e produção. Não importa quão flexível o ambiente de manufatura se torna, muitas empresas nunca serão capazes de combinar exatamente a resposta com a demanda.
O foco do armazém passará da estocagem estática, para o movimento dinâmico. Esta mudança significa que os gerentes estarão preocupados com as características do destino em vez das características de estocagem, os centros de distribuição tenderão a ser uma operação de cross-docking e não um acumulador de materiais. Mas a estocagem ocorrerá com incremento de tempo cada vez menor e ocorrerá cada vez mais próxima do mercado, talvez em localizações satélites.
As empresas se afastarão dos tradicionais canais de distribuição. Todavia poderão usar uma rede que começa com um armazém de matéria-prima (localizado nas instalações do fabricante ou fornecedor) que abastecerá o processo de manufatura. Os centros de distribuição regionais serão eliminados onde for possível, e os fornecedores despacharão diretamente para um ponto de uso final, outro local na manufatura ou direto para uma loja.
Os centros de distribuição do amanhã estarão localizados próximos dos centros populacionais e das rotas de transporte. As empresas com múltiplos CDs estarão partindo para uma ou duas instalações principais. Estas serão mais eficientes, mais orientadas para o processo, com mais foco sobre a eficiência da expedição e sistemas de informação. As áreas de estocagem diminuirão e várias outras operações estarão acontecendo dentro do armazém.
As necessidades do armazém do futuro serão avaliadas, baseando-se na cadeia de abastecimento como um todo; graças à moderna tecnologia da informação algumas das tradicionais atividades de armazenagem poderão ser realizadas por terceiros ou eliminadas.
Como exemplo, algumas finalizações ou acabamentos nos produtos que atualmente são feitas na montagem, poderão ser customizadas no armazém antes do envio aos clientes.
Os princípios da “postergação” serão freqüentemente usados. No armazém do futuro o que entra não é necessariamente o que sai. Atividades que agregaram valor, como rotulagem final, embalagem, formação de kits e configuração do produto serão realizadas no armazém e não na fábrica. O armazém será um centro de serviços coordenando várias atividades com muitos parceiros na cadeia de abastecimento.
A futura armazenagem pode não ser um prédio específico, pois pode estar na instalação da manufatura, um armazém de terceiros, ou no cliente, ou pode até ser um armazém virtual que se movimenta.
 
A Internet como um novo canal
A Internet trará um grande impacto como um canal de distribuição, seja do fabricante para o consumidor ou do centro de serviço ao consumidor.
O comércio eletrônico mudará completamente os centros de distribuição. Estamos na era de empresas que literalmente lidam com dezenas de milhares de consumidores individualmente. As empresas mudarão sua capacidade de manufatura para que possam customizar produtos para os consumidores finais e não apenas segmentos de mercado.
A informação será o diferenciador chave do comércio eletrônico. Uma convergência de dados, distribuição, vendas e do pedido, tudo residirá num banco de dados onde os gerentes receberão informações para tomarem as decisões. Sistemas ERP (Planejamento dos Recursos Empresariais) permitirão que as empresas façam a reengenharia de suas cadeias de abastecimento e obtenham grandes ganhos.
A implementação de sistemas em tempo real reduzirá ainda mais o tempo do ciclo do pedido, com mais velocidade e qualidade e aumentará a capacidade de processamento sem erros. Hoje tais sistemas são a exceção em vez de regra. No futuro, tais sistemas serão a regra em vez da exceção.
Para o armazém do futuro, a visibilidade será a chave, rastreando o produto seja na forma de uma matéria-prima, na entrada, ou na forma de produto acabado, na distribuição. Procure um sistema inteligente para comunicação com o sistema de operação, tais como empilhadeiras, transportadores contínuos etc.
Os sistemas de armazenagem serão projetados para “otimizar o movimento dentro do armazém” com sistemas de endereçamento com locação dinâmica e interfaces gráficas para otimizar a localização do produto dentro do armazém.
Graças à inteligência artificial e a contínua evolução dos softwares, os sistemas serão capazes de sugerir cenários e depois executá-los. Isto significa que as pessoas que trabalham com logística terão nas pontas dos dedos a capacidade de reconfigurar e controlar todo o sistema logístico. Isto fornecerá total flexibilidade.
A tecnologia de movimentação de material avançada permitirá flexibilidade no armazém. Avanços da tecnologia permitirão uma movimentação de materiais automatizada para cargas cada vez menores, devido ao giro rápido, de forma confiável e de custo efetivo competitivo.
Sistemas de separação “sem papéis” serão intensamente utilizados nesta década. O custo desta tecnologia está caindo e os benefícios estão aumentando, permitindo que mais e mais pessoas adotem o radiofreqüência (RF) e equipamento de código de barras, telas de vídeo em consoles, etiquetas de identificação (“smart cards”) por RF que podem ser usadas para identificar cargas unitárias, carretas e contêineres.
O reconhecimento da voz é outra tecnologia sem o uso de papéis que virá. Na verdade a tecnologia da voz pode tornar possível o funcionário de um armazém falar num microfone num idioma, fazer o sistema interpretá-lo para outro e depois responder de volta no idioma original.
Nossas empilhadeiras estarão interligadas com comunicação de dados naturalmente. Pode levar algum tempo para substituir as empilhadeiras de hoje pelas de amanhã. Até lá, então, podemos ver uma série de empilhadeiras com dispositivos portáteis agregados.
A dificuldade de encontrar e manter os funcionários do armazém resultará num ímpeto de tornar o armazém mais favorável ao usuário. Espere para ver mais dispositivos de posicionamento de cargas para que sejam minimizados os esforços em alcançá-los.
Haverá empilhadeiras com assentos, direção e controles, ergonomicamente favoráveis e capazes de acomodar uma ampla faixa de funcionários.
Equipar os armazéns com mão-de-obra mais inteligente e mais rápida, que tenha conhecimento de informática, imporá os desafios aos gerentes dos armazéns do amanhã.
O trabalho em equipe continuará sendo importante nos armazéns do futuro. Isso não significa que as pessoas que operam a instalação não precisarão ser auto-suficientes. Continuarão as tendências de eliminar os níveis de supervisão aumentando os de coordenação.
Mas o ambiente para o trabalho de equipe será diferente do que é hoje. Não haverá equipes de recebimento, expedição ou separadores – todos serão operadores de armazém e trabalharão onde se fizer necessário.
Muitos armazéns trabalharão com dois ou três turnos no futuro. Cada vez mais o uso da tecnologia no armazém significará que estes funcionários, em horários alternativos, assim como seus colegas do turno do dia, operem dispositivos de radiofreqüência, leitoras de código de barras e saibam se estão trabalhando de acordo.
Com múltiplos turnos, será necessário o suporte técnico por 24 horas para manter os sistemas cada vez mais sofisticados, e de supervisão que pode investigar e corrigir os problemas conforme eles ocorrem.
As empresas precisarão de pessoas de manutenção mais inteligentes que possam usar estes novos sistemas, diagnosticar o problema e orientar o reparo rapidamente.
[Reinaldo Moura - 27/05/2011]

Fonte: Revista Logística; disponível em http://www.imam.com.br/logistica/artigos/serie-logistica-pelo-mundo/114-que-futuro-prevemos-para-o-campo-da-armazenagem; acesso em 16/03/2015.

22 julho, 2014

JBS Carnes passa a operar um dos maiores centros de distribuição de alimentos do Brasil [MundoLogística]

A JBS Carnes passou a operar um dos maiores centros de distribuição de alimentos refrigerados do Brasil. A estrutura também é uma das maiores da América Latina e está estrategicamente localizada em São Paulo, na Rodovia Anhanguera, a poucos quilômetros do maior centro de consumo do Brasil. Com uma estrutura de mais de 100 mil m², o centro de distribuição possui cerca de 30 mil posições de paletes para armazenagem de produtos e capacidade para movimentar, mensalmente, cerca de 40 mil toneladas em cargas, entre elas resfriadas, congeladas, alimentos industrializados e vegetais.
O novo centro aumentará a eficiência da distribuição dos produtos da JBS Carnes para os clientes da cidade de São Paulo. Além disso, ampliará a capacidade de armazenagem da JBS na região e garantirá maior rapidez na movimentação de cargas. “Temos buscado cada vez mais integrar processos, no sentido de reduzir custos operacionais e elevar a qualidade do atendimento prestado a nossos clientes”, afirma Gilmar Schumacher, diretor de Logística da JBS.
A atividade logística da empresa entrou em sinergia com as operações da JBS Foods, já instalada no local desde 2012. A unidade de negócios de aves, suínos e alimentos processados continuará no mesmo local, compartilhando o espaço com a divisão de carne bovina da JBS.

Fonte: Revista MundoLogística; disponível em http://www.mundologistica.com.br/portal/noticia.jsp?id=1528; acesso em 21/07/2014.

17 fevereiro, 2014

Como endereçar seu armazém [Revista Tecnologística] - parte 3/3

Segue a terceira e última parte do artigo escrito por João Alves Neto a respeito de identificação de armazéns e centros de distribuição. Boa leitura e uma ótima semana a todos!

Etiquetas de endereço porta-palete 
Etiquetas de inventário 
Abaixo de cada posição porta-palete, deve existir uma etiqueta que identifique seu endereço. Essa etiqueta, fabricada com código de barras e setas para direcionamento, é aplicada na longarina logo abaixo do palete. Na primeira longarina, identificamos a posição de picking e, nas demais, identificamos o pulmão; estas serão lidas por colaboradores nas operações de inventário. Nesse processo, os operadores são levados por plataformas elevatórias ou gaiolas até o palete, lá fazendo a contagem e a leitura da etiqueta na posição para associar a mercadoria ao endereço. Dessa forma, o tempo gasto em inventário torna-se menor, pois não é necessário que o operador desça até a posição da etiqueta de coluna, podendo fazer a contagem por nível de cada estrutura.
O primeiro nível (chão) não possui longarina e, por isso, na longarina que separa o primeiro e o segundo nível, colocam-se as etiquetas de ambos os níveis, utilizando setas para indicar cada posição. Para seguir o mesmo padrão, as demais etiquetas de inventário devem ter o mesmo modelo das setas, sempre apontando para o palete acima da longarina.
Etiquetas multinível
Nas operações de movimentação do dia a dia, os operadores de empilhadeira não sobem até a posição onde o palete está armazenado. Por isso, a leitura do código de barras do endereço é feita com uma etiqueta afixada na coluna do módulo e na altura do operador, de modo que ele possa ler a etiqueta sentado na empilhadeira sem ter de fazer qualquer manobra adicional. Essas etiquetas possuem os mesmos endereços das etiquetas de inventário, que estão em cada posição porta-palete, identificam cada lateral de um prédio e suas setas direcionam o lado a ser armazenado.
No caso de estruturas verticais com mais de quatro andares, aconselha-se a utilização de cores para a identificação de cada nível. A utilização de cores auxilia o colaborador na operação dos níveis. Essas identificações são aplicadas nas colunas ao lado dos paletes. São etiquetas coloridas, retangulares e podem conter o número relativo ao andar que sinalizam.
Em conjunto com essas etiquetas de localização de nível, as etiquetas de coluna (multinível) devem possuir as mesmas cores de referência de cada andar.
Etiquetas de endereço de blocados
No caso de blocados, onde não existem estruturas metálicas, as etiquetas de endereçamento podem ser aplicadas no piso ou suspensas.
Etiquetas de piso – sobrepostas
Para endereçar as posições de uma área blocada no piso, pode-se utilizar um suporte de proteção instalado sobre o piso e afixado por parafusos. Essa sistemática permite uma rápida aplicação da etiqueta com apenas dois ou quatro furos.
Etiquetas de piso – embutidas
Quando o ressalto de um suporte de sobrepor for inconveniente ao trânsito de empilhadeiras ou transpaleteiras, a solução é utilizar um suporte embutido no piso, instalado de forma alinhada com toda a superfície, sem qualquer ressalto. É importante lembrar que as etiquetas ficarão expostas à abrasão causada pela passagem das rodas das empilhadeiras e devem ser fabricadas com material resistente e apropriado para a identificação de piso.
Endereçamento aéreo
Outra forma de endereçar áreas blocadas é a utilização de etiquetas aéreas, que ficam afixadas em cabos de aço, de forma que a torre da empilhadeira não as atinja. Essas etiquetas ficam a uma distância aproximada de 5 ou 6 metros de altura do piso, mas podem-se encontrar casos em que elas fiquem mais elevadas. As mesmas são fabricadas para leitura de longa distância, de até 12 m ou mais.
Elas são feitas de materiais de fundo reflexível, que retornam uma quantidade maior da luz laser dos leitores de código de barras, com tamanho em torno de 250 x 150 mm. Quando se utiliza uma solução assim, deve-se fazer boa combinação do leitor e da qualidade e definição das barras do código a ser lido. O leitor deve ser de longa distância (long range), e possuir laser com potência adequada à aplicação.
O leitor de longa distância normalmente possui dois estágios em seu gatilho; primeiro ele gera um ponto laser fixo de maior visibilidade, depois outro para a leitura. O ponto fixo auxilia o colaborador a mirar no código de barras. As barras do código também devem ser adequadas e permitir melhor leitura em longa distância.
Antes da aquisição dos coletores, deve-se levar em consideração o modo de armazenagem e a sinalização que será utilizada, para que – no caso de etiquetas de longa distância – o investimento dos coletores seja direcionado aos “long range”.
Sinalização de trânsito de empilhadeiras
Durante a elaboração do projeto de um armazém, leva-se em conta o tipo de equipamento de movimentação que será usado. Na busca pela otimização de espaço, é comum encontrarmos corredores estreitos onde apenas uma empilhadeira pode transitar por vez. Nesses casos, recomenda-se a definição da mão de direção para cada rua do CD, de modo que as empilhadeiras se movimentem sem o risco de colisões e prováveis acidentes de trabalho.
A sinalização do piso tem o objetivo de evitar acidentes e alertar os operados de empilhadeira sobre a mão de direção de cada rua, a preferência nos cruzamentos e os túneis, através de sinais pintados no piso, como “Pare” e “Túnel”.
Faixas limitadoras e faixas de pedestres
Faixas de largura entre 10 e 15 cm são utilizadas para demarcar as posições de blocados e o alinhamento dos paletes no piso inferior de uma estrutura.
A pintura de faixas de pedestre evita acidentes e auxilia na convivência pacífica entre operadores de empilhadeira, demais colaboradores e visitantes.
A correta sinalização interna atende aos padrões internacionais e demonstra organização e preocupação da empresa para prevenção de acidentes.
Orientações sobre o uso de código de barras
Seguem algumas observações importantes sobre o uso de código de barras nas etiquetas de endereçamento:
1) Utilize apenas números nos códigos de endereçamento. Além de tornar a codificação mais simples, alguns padrões de código de barras conseguem compactar a codificação, gravando dois dígitos numéricos no espaço de um dígito alfanumérico, ou seja, é possível conseguir o dobro de caracteres no mesmo espaço físico. Na codificação, é importante não usar caracteres especiais como “-“, “/” ou espaço. Esses caracteres podem ser utilizados nas legendas alfanuméricas, porém não é recomendado para o código de barras.
2) Utilize sempre quantidades pares de dígitos numéricos para fazer uso da compactação de caracteres. Por exemplo: a mensagem “A1B2C3” sempre utilizará seis caracteres : “A”, “1”, “B”, “2”, “C”, “3”. Já a mensagem “123456” se compactada, utilizará apenas três caracteres: “12”, “34”, “56”. Caso a mensagem seja “1234567”, ou seja, uma quantidade ímpar, devemos acrescentar um zero à esquerda e compactar: “01”, “23”, “45” e “67”.
3) Existe uma relação direta entre as larguras das barras do código e a distância de leitura. Barras mais largas conseguem ser lidas a uma distância maior. Quando falamos em logística, é preciso lembrar que o operador da empilhadeira espera ler o código de barras sem ter a necessidade de levantar-se ou manobrar o aparelho. Assim, é de comum senso utilizar a maior largura de barra possível.
4) Dois fatores limitam a largura de barras de um código: o primeiro é a quantidade de caracteres a serem codificados, por isso a importância da compactação; o outro é o espaço físico disponível para a etiqueta. No caso das colunas, esse espaço é limitado por sua largura que, na maioria dos casos, é em torno de 70 mm a 80 mm.
Use sempre o código de menor quantidade de caracteres. Normalmente, um endereço pode ser codificado em dez dígitos: dois dígitos para área, dois dígitos para corredor, três dígitos para módulo, dois dígitos para nível e um dígito para vão.
Enfim, ressaltamos que todo o exposto são sugestões de endereçamento com base em nossas experiências e observações ao longo do tempo. Não existe uma regra, ou um padrão formal, mas constatamos que a metodologia apresentada aqui é bastante simples, de fácil entendimento e proporciona bons resultados.

Fonte: Revista Tecnologística; disponível em http://www.tecnologistica.com.br/artigos/enderecar-armazem/; acesso em 13/01/2014.

12 fevereiro, 2014

Como endereçar seu armazém [Revista Tecnologística] - parte 2/3

Dando sequência ao post anterior, apresentamos a segunda parte do artigo escrito por João Alves Neto sobre endereçamento de armazéns. Boa leitura!

Endereçamento de uma estrutura porta-palete
Uma vez definidos os conceitos de nosso sistema de endereçamento, fica fácil criar um código de endereçamento vertical, vejamos:
Endereçamento de blocados 
Para blocados, o endereçamento corresponde ao endereço de um bairro só de casas, ou seja, não haveria a necessidade de indicar o nível e tampouco o vão. É necessário endereçar apenas a área, a rua e o número da posição do palete.
Sinalização e identificação do endereçamento 
Agora que já sabemos como endereçar as posições do armazém, vamos fazer algumas considerações sobre a sinalização e a etiquetagem dos endereços para que possam ser utilizados corretamente no dia a dia.
Em primeiro lugar, é importante saber que a sinalização é o menor investimento em relação à operação do armazém. Lembre-se sempre de que a devida sinalização ajuda os colaboradores a localizar-se e deslocar-se com rapidez aos locais indicados. O investimento feito na sinalização é rapidamente recuperado pela otimização do processo de armazenamento e expedição.
O erro de um colaborador ao alocar um palete na posição errada acarreta no descontrole de dois endereços, aquele em que o palete deveria ser armazenado e aquele onde o colaborador decerto o armazenou.
Algumas vezes, as etiquetas de endereçamento não recebem a merecida atenção na construção de um CD. As etiquetas ficam sempre para a última hora, quando todo o orçamento já foi gasto e a data de início da operação está no limite. Mas, à medida que aparecem as dificuldades para implementar um sistema de informação e a problemática do inventário geral para dar partida ao uso do WMS, o usuário percebe sua real importância.
É muito comum encontrarmos longarinas repletas de várias camadas de etiquetas de papel, mas esse tipo de material é de vida curta e exige muita manutenção, pois são facilmente retiradas, perfuradas e rasuradas. As etiquetas de endereçamento devem ser planejadas com cuidado, de modo que estejam sempre ao alcance dos operadores de empilhadeiras. Uma posição de armazenamento sem etiqueta ou com etiqueta sem condições de ser lida induz ao erro e à inutilização daquele espaço, o que gera prejuízo para a empresa.
Placas de rua 
O início da sinalização e o endereçamento de um armazém começam pelas placas de rua, ou placas de corredor, como é o termo certo. Elas devem ser de tamanho adequado para o local, permitindo que sejam vistas a distância. Uma das medidas mais usadas é 300 x 400 mm. Elas devem ser instaladas no começo, meio e fim de cada corredor. No começo e no fim, aconselha-se a utilização de duas placas em “L”, de forma que possam ser lidas tanto por quem transita na rua de acesso entre as docas e os corredores das estruturas porta-palete, quanto por quem está dentro de um dos corredores. No centro do corredor, mais uma placa deve identificar a localização do colaborador sem que ele tenha de deslocar-se para saber onde se encontra.
Se o centro de distribuição tiver “túneis”, é aconselhável que cada rua que o túnel atravessar tenha também uma placa de rua para indicar ao operador sua localização naquele momento.

Fonte: Revista Tecnologística; disponível em http://www.tecnologistica.com.br/artigos/enderecar-armazem/; acesso em 13/01/2014.

06 fevereiro, 2014

Como endereçar seu armazém [Revista Tecnologística] - parte 1/3

Ao longo deste mês, apresentaremos aqui um artigo muito bom de autoria de João Alves Neto sobre identificação de armazéns e centros de distribuição publicado na revista Tecnologística. Por tratar-se de um texto detalhado e extenso, dividiremos em 3 partes. Aqueles que tiverem interesse em acessar o texto completo poderão faze-lo através do link no final desta postagem. Segue a parte 1.


Em nossos trabalhos de identificação de armazéns e centros de distribuição (CDs) , somos, por vezes, chamados a ajudar na criação de um sistema de localização que indique cada posição de estoque.
Existem diversos sistemas de endereçamento, mas, no geral, o que se busca é uma metodologia simples e de lógica fácil, que possa ser compreendida tanto pelos colaboradores efetivos do armazém, como também pelos temporários, contratados em momentos de pico, a exemplo do que ocorre no fim de ano.
A ideia básica é desenvolver uma forma de simples orientação geográfica acompanhada por farta sinalização, de modo a evitar que uma pessoa precise fazer cálculos para localizar-se no CD ou sinta qualquer outra dificuldade.
Com facilidade para movimentar-se no armazém, o funcionário tem clareza dos locais onde deve guardar e retirar mercadorias, o que diminui muito os erros de endereçamento e mantém consistentes as informações físicas e dos sistemas de informação, como as ferramentas de gerenciamento de armazéns (WMS, da sigla em inglês).
A forma como as cidades identificam as moradias aplica-se, de forma análoga, aos endereços dentro de um armazém: ruas, números de casas e edifícios, andares e números de apartamentos são perfeitos para identificar corredores (ruas), módulos (edifícios), nível (andar) e vão (apartamento).
Essa analogia com a vida das pessoas deixa o sistema muito conveniente para a localização das posições de armazenamento, pois já faz parte da cultura dos colaboradores.
Um princípio importante no conceito de endereçamento de armazéns é evitar o uso de letras. Estas são limitadas, confusas e não fazem uma referência direta de localização em nossa mente. Por exemplo, se uma pessoa estiver na rua 4 e precisar direcionar-se até a rua 14, imediatamente ela sabe que precisará deslocar-se dez ruas. Mas, se estiver na rua “D” e precisar ir até a rua “O”, quantas ruas terá de deslocar-se? O cálculo fica muito mais demorado.
Além disso, o uso de informações apenas numéricas facilita a identificação em código de barras, muito utilizado em conjunto com coletores de dados e WMS).
Voltaremos a abordar o uso do código de barras com maior detalhamento mais adiante. Contudo, inicialmente, vamos conceituar cada componente do sistema de armazenamento:
1) Área: com o objetivo de ter uma metodologia que permita o crescimento do armazém, é interessante alocarmos códigos para diferentes áreas de armazenagem, como estruturas porta-palete, áreas de blocado interna e externa, assim por diante. Dessa forma, fica fácil, por exemplo, alugar o galpão seguinte e continuar a numeração dos corredores na sequência, sem ser necessário renumerar as ruas de outros locais. A identificação de área pode, ainda, indicar um segundo ou terceiro galpão, quer esteja no mesmo local ou em outro estado, por exemplo.
2) Corredor: refere-se às ruas do centro de distribuição. Cada corredor deve ter um único número que o identifique dentro daquela mesma área. Considere utilizar nova sequência para os corredores de locais diferentes de trabalho, como explicado acima. Nas estruturas porta-palete, identifique os corredores e não cada lado individualmente. No geral, assinalamos números de forma ascendente, iniciando por 01, começando de um lado do galpão e terminando do outro. O usual é que os corredores sejam dispostos de forma alinhada às docas.
3) Módulo: chamamos de “módulo” o conjunto de espaços de armazenagem compreendidos entre duas colunas da estrutura porta-palete. Os módulos também são chamados de prédios, pois de forma análoga ao endereçamento de uma cidade, cada rua (corredor) tem prédios (módulos) dos dois lados. Tendo em mente a mesma ideia usada nas cidades, identifique os módulos do lado esquerdo do corredor com numeração ímpar e os do lado direito com numeração par. Comece a numerar sempre pelo lado das docas, de forma a dar uma boa ideia espacial às pessoas, uma vez que o primeiro prédio de uma rua estará situado do lado próximo às docas.
4) Nível: corresponde aos andares de um prédio (módulo). Comece assinalando o número 01 para o nível mais baixo e continue de modo ascendente até o nível mais alto.
5) Vão: o espaço em cada nível de um módulo é dividido em posições de armazenamento, posição porta-palete, posição de palete ou também conhecido por “vão”. Na analogia do endereçamento das cidades, uma posição porta-palete corresponde a um apartamento de um andar em um prédio da rua. Em cada nível, assinale números para cada posição de forma ascendente, a começar por 01 da esquerda para a direita. Normalmente, existem duas posições porta-palete em cada nível, numeradas como 01 e 02.

Fonte: Revista Tecnologística; disponível em http://www.tecnologistica.com.br/artigos/enderecar-armazem/; acesso em 13/01/2014.

08 dezembro, 2013

Construção do maior silo do mundo [Youtube]

O vídeo abaixo foi indicado pelo colega Jeferson Keller e mostra em time lapse a construção do maior silo do mundo em Primavera do Leste/MT, pela Kepler Weber, para 35 mil toneladas de soja.



Fonte: Youtube; disponível em http://www.youtube.com/watch?v=HSPh0yhsOb8&feature=share; acesso em 08/12/2013.

09 setembro, 2013

Condomínios logísticos tem recuo nos preços pelo segundo trimestre consecutivo [Portal Newtrade]

A desaceleração econômica do país refletiu diretamente nas atividades da indústria. O mercado começa a agir com mais cautela em relação ao desenvolvimento de novos projetos, e de acordo com pesquisa da Colliers International Brasil este cenário de crescimento de oferta e procura nas principais regiões brasileiras fez com que o mercado demonstrasse maior flexibilização em relação aos preços pedidos de locação de condomínios logísticos, sendo que no encerramento do semestre foi verificada a queda de 6,5%.
Mesmo assim, projetos com melhor relação entre as variáveis (locação / preço) seguem com destaque na decisão final de potenciais locatários. Na região Sudeste, a média de preço ficou em R$ 20,75 m² / mês ante R$ 20,90 m² /mês do trimestre anterior. Já no Sul, os preços diminuiram para R$ 18,60 m² / mês ante R$ 19,00 m² /mês. O Centro-Oeste foi a exceção e apresentou aumento, passando de R$ 16,00 m² /mês para R$ 17,00 m² /mês. As regiões Norte e Nordeste permaneceram com os mesmos preços pedidos do trimestre anterior: R$ 20,00 m² /mês e R$ 16,00 m² /mês, respectivamente.
A absorção líquida, variável que mede a relação entre a área ocupada e devolvida, fechou o trimestre em 196 mil m² positivos, apresentando queda representativa em relação ao trimestre anterior, que foi de 359 mil m². De acordo com a Colliers, esta diminuição não representa uma desaceleração do mercado de condomínios logísticos, pois a quantia recorde absorvida em apenas um período é consequência de diversas locações em um mesmo condomínio, que já estavam em processo de negociação.
 
 

20 agosto, 2013

Galpões logísticos ganham tecnologia [Gazeta do Povo]

A incorporação de galpões logísticos avança em Curitiba [PR] e região metropolitana. O segmento, considerado incipiente há cerca de cinco anos, agora oferece imóveis com recursos tecnológicos e certificação ambiental, o que vai ao encontro das exigências de grandes empresas. Embora a oferta da região ainda seja muito tímida com relação a outras cidades, como São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, o que é oferecido tem rápida absorção e o valor do aluguel alcança preços compatíveis com a média nacional.
 
Localização de Curitiba facilita distribuição no Sul, diz imobiliária
A primeira fase do condomínio logístico EcoPark, em construção na Cidade Industrial de Curitiba, será entregue em outubro. Os primeiros 54 mil m² – dos 144 mil m² totais que futuramente estão disponíveis para locação – devem ser negociados por cerca de R$ 20 por m².
A imobiliária responsável pelas transações afirma que já há interessados. “Temos algumas conversas com empresas. Com o aumento do consumo e a expansão da economia, nos últimos anos, muitas indústrias buscaram Curitiba como um novo local para estoque, a fim de facilitar a distribuição para os estados do Sul”, diz Jaime Galperin, diretor da Top Imóveis. Segundo ele, a localização de Curitiba facilitou o crescimento desse mercado. “Estamos em um local de fácil acesso a varias regiões do país”, diz.
Paulo Henrique Ivanski, da ESSEX, empresa que construiu o EcoPark, diz que entre os recursos do galpão estão reúso da água, pé direito de 12 metros, piso com grande capacidade, formato de condomínio e outros. “É um novo estágio de desenvolvimento logístico, e o cenário é muito otimista: as empresas estão migrando dos galpões antigos para os novos e a expansão do mercado, embora mais lenta, é contínua.”
 
Preço subiu 9% desde 2012, mas consultoria não vê chance de escalada
A média nacional do valor do metro quadrado para locação, em abril desse ano, foi de R$ 13,15, segundo a pesquisa Real Estate Report 2013, da EY. Em Curitiba, a média foi ligeiramente mais elevada – de R$ 13,79 por m², valor 9% superior ao de agosto de 2012.
Mas esse aumento não representa tendência de escalada de preços, segundo Viktor Andrade, diretor da consultoria. “Foi uma movimentação normal, já que as últimas entregas têm mais aspectos tecnológicos e estão sendo locadas por preços um pouco mais altos que os galpões mais velhos”, explica Andrade.
O que pode influenciar o preço de forma mais intensa, segundo ele, é o crescimento do consumo ou o câmbio mais alto, que pode favorecer as exportações. “Mas qualquer mudança nesse segmento é muito lenta, e os números mais recentes do desempenho da economia do país não terão reflexos agora. Os preços e o produto ofertado em Curitiba estão perto da realidade das outras regiões, e não deve haver mudança abrupta”, comenta.
A capital paranaense oferece 617 mil m² de galpões logísticos para locação, ao custo médio de R$ 16,50 por m², de acordo com dados da consultoria Cushman & Wakefield. Segundo o mesmo levantamento, em São Paulo há 35,5 milhões de m² disponíveis, a R$ 20,60 o metro. Outra pesquisa, da consultoria EY, mostra valores ligeiramente diferentes, de R$ 13,79 em Curitiba e R$ 13,15 na média nacional.
“Curitiba tem valores de venda e locação desse tipo de imóvel abaixo do resto do país. Isso porque a oferta era muito simples: galpões com pé direito baixo, sem docas, sem recursos que geram economia para as empresas. Agora, os preços se adequaram e, aos poucos, tanto preço quanto produto ficam mais perto daquilo que é oferecido em outras capitais”, comenta Mário Sergio Gurgueira, diretor de Representação de Proprietários da Cushman & Wakefield.
As empresas querem espaços nos quais os produtos tenham uma boa acomodação e que, a isso, esteja aliada a redução de custos. Itens como reúso da água e iluminação natural, mais barata, pesam na hora de decidir qual armazém alugar.
O executivo da Cushman argumenta que a construção de novos armazéns, entregues com alto padrão de qualidade e tecnologia, tem a ver com a entrada de empresas estrangeiras no Paraná, principalmente do setor farmacêutico e alimentício – cujos produtos exigem condições mais rigorosas de armazenamento.
Mesmo que o ambiente esteja menos acanhado, o comportamento do estoque e do preço não deve passar por mudanças bruscas. “O que está sendo construído é suficiente para suprir a procura e não significa um aquecimento do mercado ou tendência para o futuro”, diz Viktor Andrade, diretor da consultoria EY (antiga Ernst & Young). [Autora: Taiana Bubniak]
 
Fonte: Gazeta do Povo; disponível em http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?id=1399383&ch; acesso em 18/08/2013.
 

14 novembro, 2012

Plataformas niveladoras de docas [Logweb]

O bom desempenho da economia brasileira e a ascensão do mercado logístico fez com que o setor de plataformas niveladoras de docas se tornasse mais competitivo e tivesse um crescimento elevado nos últimos anos. Em busca de rapidez de respostas, as empresas têm investido cada vez mais nesse mercado, no intuito de impulsionar seus processos de carga e descarga de produtos.
Para grande parte dos executivos do setor entrevistados pela Logweb, essa é uma tendência que deve se manter nos próximos anos, e a competição que ela traz exigirá constantes investimentos em tecnologia e infraestrutura por parte dos fabricantes.
“A construção de galpões, centros de distribuição e condomínios logísticos, entre outros, todos considerando a tecnologia atual empregada na logística de distribuição, tem sustentado um sólido crescimento para o mercado das niveladoras de doca, que passaram a ser itens essenciais nesses novos prédios”, afirma Edson Salgueiro Junior, diretor da Tailtec Equipamentos Hidráulicos – divisão Docktec (Fone 11 3686.8669).
“Com o aquecimento do setor logístico, o mercado de plataformas niveladoras está em ascendência, pois cada vez mais as empresas precisam tornar bem mais ágeis seus processos logísticos, e para isso, o uso de niveladores de doca é indispensável” explica Elenice Fernandes, gerente de marketing da Rayflex Portas Flexíveis (Fone 11 4645.3360). [CONTINUA]

Fonte: Portal Logweb; disponível em http://www.logweb.com.br/novo/conteudo/noticia/30540/plataformas-niveladoras-de-docas-agilidade-requerida-no-setor-logstico ; acesso em 14/11/2012.



31 outubro, 2012

Varejistas implantam centros de distribuição em novos mercados [Portal Newtrade]

O varejo no Brasil está em expansão. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas acumulam alta de 7,5% entre janeiro e julho. Nesse cenário, São Paulo permanece como o maior mercado do País, mas outros Estados ganham destaque. No mesmo período, por exemplo, o Paraná e o Rio Grande do Sul apresentaram crescimento acima da média nacional – respectivamente 10,11% e 7,89%.
De acordo com Rodrigo Demeterco, presidente de uma empresa especializada em infraestrutura logística, antigamente muitos varejistas concentravam seus centros de distribuição em São Paulo e, a partir destes pontos, atendiam outros estados. Com isso, várias cidades eram abastecidas apenas por caminhões. Hoje, contudo, ele afirma que o cenário é outro.
"Para atender melhor os diversos estados, além dos da região Sudeste, é necessário descentralizar as operações e assim chegar mais rapidamente a mercados que são cada vez mais importantes", analisa. "Para isso, é preciso avaliar as opções de espaços disponíveis adequados à instalação de uma operação logística eficiente".
Com este cenário, segundo Demeterco, os condomínios logísticos são a melhor opção para empresas que estão expandindo para novos mercados. "Além de todos os benefícios estruturais e infraestruturais de um empreendimento moderno e preparado para operações logísticas, os armazéns já estão prontos para a ocupação, o que agiliza o processo e diminui o investimento necessário para implantação de um CD em outras regiões", explica.
Os condomínios logísticos são espaços que reúnem armazéns que podem ser divididos em módulos menores independentes - utilizados por diferentes ocupantes. Cada um deles é responsável pela manutenção de sua área privativa, contudo, as despesas com serviços e manutenção das áreas comuns são divididas. É possível alugar desde um armazém inteiro até uma parte dele, o que faz com que os condomínios recebam operações dos mais diversos portes.
"Custos como segurança e portaria, por exemplo, são rateados entre os ocupantes, o que propicia uma relação custo-benefício mais vantajosa", diz Demeterco. "Além disso, com um investimento menor, se comparado ao de construção e manutenção de um armazém próprio, é possível instalar as operações de armazenagem em espaços bem localizados e com infraestrutura de ótima qualidade".
Devido à localização privilegiada dos condomínios, próximos a importantes mercados consumidores e às margens de rodovias, uma das vantagens que mais se destaca é a redução no tempo e no desempenho das entregas ao cliente/usuário, de acordo com Demeterco. "Isso tudo sem mobilizar o capital da empresa com despesas de construção e manutenção de um imóvel".

Fonte: Portal Newtrade; disponível em http://www.newtrade.com.br/noticia/varejistas-implantam-centros-de-distribuicao-em-novos-mercados?utm_source=MailingList&utm_medium=email&utm_campaign=Newsletter+%2823%2F10%2F2012%29 ; acesso em 28/10/2012.

23 outubro, 2012

As 7 etapas da armazenagem - Infográfico [IMAM - Intralogística]

Clique na imagem abaixo e veja o infográfico elaborado pela revista Intralogística com as 7 etapas da armazenagem.


Fonte: Revista Intralogística; disponível em http://www.imam.com.br/revistaintralogistica/infograficos/as-7-etapas-da-armazenagem ; acesso em 18/10/2012.

19 julho, 2011

Sistema automatizado de movimentação e armazenagem de cargas - Scheffer Logística



O Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, situado em Manaus, e é o terceiro em movimentação de cargas do Brasil. Por seu terminal de cargas passam a demanda de importação e exportação do Pólo Industrial de Manaus, que reúne mais de 600 indústrias. Em parceria com a Scheffer Logística e Automação, a INFRAERO investiu num sistema automatizado de movimentação e armazenagem de cargas.

20 junho, 2011

Sistemas para armazenagem: maior uso se faz pelo custo dos terrenos [Revista Logweb]

O preço do metro quadrado dos terrenos acaba inviabilizando as ampliações das instalações. Com isto, opta-se pelos sistemas de armazenagem, que permitem o uso do espaço vertical. E até novidades para atender às novas aplicações já surgiram.
Já que analisamos o segmento de estruturas portapaletes, vamos abordar, agora, o de sistemas para armazenagem.
“Atualmente existe uma tendência forte de crescimento das operações em todos os grandes players do mercado, seja pelo crescimento de vendas e lojas, entre outros, e isso demanda cada vez mais espaço para operar. Também faz-se cada vez mais necessário aumentar a proximidade com os grandes centros. Além disso, não existem somente problemas de locomoção e falta de mão de obra: a carência de terrenos e o alto custo do metro quadrado acabam inviabilizando as operações. Mesmo quando se tem dinheiro, não há espaço físico disponível. Diante desse cenário, a solução para uma operação mais robusta é a verticalização com aporte de tecnologia. Caso contrário corre-se o risco de um apagão logístico”, avalia Daniel Mayo, diretor geral da Linx Logística (Fone: 11 2103.2455).
Breno Buch, supervisor comercial da Mecalux do Brasil (Fone: 0800 770.6870), também diz que o mercado dos sistemas de armazenagem está em franco crescimento. De acordo com ele, hoje em dia faz-se necessária a utilização destes sistemas de armazenagem por uma série de melhorias, sem que sejam necessárias ampliações civis dos galpões, fazendo, assim, com que a empresa necessite fazer uma menor investimento para suprir sua deficiência em estocagem. O supervisor comercial da Mecalux ressalta que as informações veiculadas pelos meios de comunicação do segmento de forma intensa e massificada despertaram o interesse dos empresários dos mais diversos segmentos – de forma que, hoje, os sistemas de armazenagem estão presentes nas pequenas, médias e grandes empresas.

Leia a matéria na íntegra: clique aqui

Fonte: Revista Logweb; disponível em http://www.logweb.com.br/novo/conteudo/noticia/26685/sistemas-para-armazenagem-maior-uso-se-faz-pelo-custo-dos-terrenos ; acesso em 19/06/2011.