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30 maio, 2011

Instalação obrigatória de rastreador de veículo é adiada para 2012 [Portal Logweb]

O Contran – Conselho Nacional de Trânsito adiou novamente a instalação obrigatória de dispositivo antifurto em veículos novos. Agora, os equipamentos devem começar a ser instalados só no ano que vem.
De acordo com a Resolução nº 330/09, o cronograma de instalação deveria ter sido iniciado no dia 2 de maio.
A Deliberação nº111, publicada no dia 29 de abril, alterou a data para 15 de janeiro de 2012.
O dispositivo antifurto é composto por um chip escondido dentro do veículo. Com ele, o carro pode ser rastreado por sensores e radares eletrônicos espalhados pela cidade.
As informações são monitoradas por uma central, formando o Simrav - Sistema Integrado de Monitoramento e Registro Automático de Veículos.
O problema é que a infraestrutura de telecomunicações necessária para colocar o Simrav em funcionamento não está pronta, o que, segundo o Denatran – Departamento Nacional de Trânsito, motivou o adiamento.
A instalação do dispositivo antifurto é adiada desde abril de 2009. A principal crítica à medida é que ela invade a privacidade do cidadão, que pode ser monitorado sem consentimento.
De acordo com o novo cronograma, 20% da produção de veículos destinada ao mercado nacional deverá ter o dispositivo a partir de 15 de janeiro de 2012.
Em 15 de março de 2012, o equipamento deverá estar em 40% dos veículos fabricados. Já em 15 de junho, 70% precisarão sair da linha de montagem com o rastreador.
O programa termina em 15 de agosto de 2012, quando o sistema antifurto será obrigatório para 100% da produção.
A medida atingirá gradualmente toda a frota circulante, conforme a renovação, uma vez que não prevê a instalação em veículos usados.
A resolução inclui automóveis, comerciais leves, motos, caminhões, ônibus, tratores e reboques.
Além do rastreador antifurto, freios ABS e airbag também serão itens de série obrigatórios em veículos novos por resoluções do Contran.
O cronograma de instalação desses equipamentos começa em janeiro do ano que vem e atingirá 100% da produção em janeiro de 2014. (Folha de São Paulo)

Fonte: Portal Logweb; disponível em http://www.logweb.com.br/novo/conteudo/noticia/26352/instalacao-obrigatoria-de-rastreador-de-veiculo-e-adiada-para-2012 ; acesso em 15/05/2011.

24 maio, 2011

Logística reversa ainda gera dúvida [Portal Webtranspo]

Garantir a sustentabilidade ou preservar a imagem das corporações? Ao que parece, ainda é tênue a linha que separa as atribuições da logística reversa. Em uma época de questões politicamente corretas, o processo que envolve o transporte de embalagens e de determinados resíduos do consumidor a sua origem (fabricante), evitando o descarte inadequado na natureza, virou tema recorrente entre empresas e entidades do setor. De acordo com Paulo Roberto Leite, presidente do CLRB (Conselho de Logística Reversa do Brasil), em artigo publicado no Portal Webtranspo, essa visibilidade se acentuou nos últimos anos no Brasil e no mundo em razão da enorme quantidade e variedade de produtos, com ciclos de vida cada vez mais curtos. Esta realidade multiplica a necessidade de itens já consumidos ou não que perderam o valor mercadológico mas que podem ser reutilizados.
Maricê Léo Sartori, consultor e professor de logística da Fatec (Faculdade de Tecnologia de Americana), afirmou que atualmente as companhias estão criando planos para evitarem o prejuízo de ter a sua imagem arranhada perante a sociedade. “A maioria dos grupos possuem ações em bolsas de valores e o descarte indevido pode causar sérios danos à imagem corporativa”, considerou o professor.
No entanto, a questão transcende problemas corporativos, motivo pelo qual o governo brasileiro lançou em agosto do ano passado a “Política Nacional de Resíduos Sólidos”, que estipula o caminho de volta dos produtos com o envolvimento de consumidores, comerciantes, distribuidores e fabricantes.
Entre eles, estão os mais nocivos como agrotóxicos, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes e eletroeletrônicos. Segundo Sartori, a meta nacional é reciclar 30% dos resíduos até 2022.

Conta
Mas para que essa meta seja alcançada, o consultor citou que algumas diretrizes precisam ser tomadas. “A logística reversa tem diversos apelos. No papel é muito bonito, mas alguém precisa pagar a conta”, declarou. Segundo ele, para desonerar a sociedade, a tendência é que os próprios produtores paguem pelo processo logístico – retirar, tratar e destinar.
“Um exemplo que pode ser citado é o das pizzarias. Elas teriam a obrigação de retirar a caixa na residência do consumidor ou nos pontos estratégicos de coletas. Isso abriria a possibilidade para que eles se transformem em operadores de logística reversa”, prosseguiu Sarori salientando que a partir daí, o governo poderia pensar em uma forma de reduzir os tributos de empresas que dão bons destinos aos resíduos.
Um caso que deu certo, segundo ele, foi o realizado pela Abrividro (Associação Brasileira das Indústrias de Vidro), que, “por questão de sobrevivência”, criou um plano efetivo para recolher todo e qualquer tipo de embalagem de vidro.

Maior desafio
Para o professor, o grande desafio é ajustar o plano logístico. Segundo ele, a maioria dos resíduos está nos centros urbanos (casa do consumidor), fato que gera dificuldade de locomoção para quem vai transportar. “É preciso pensar onde centralizar as estações de coletas e aumentar a transportabilidade a fim de minimizar o prejuízo das operadoras que estão recolhendo”, salienta.
Fazer o transporte do produto em seu estado normal causa diversos problemas pelo acúmulo de volume. “É preciso desmontar, descompactar prensar e moer”, diz.
O mercado já oferece modelos de máquinas e o no Brasil já existem nove delas para moer resíduos, instaladas nas próprias estações de coletas, que podem ser em supermercados, shoppings, metrôs e parques. Segundo Sartori, a previsão é que até o fim deste ano o número dessas máquinas chegue a 130 no território nacional.

Fonte: Portal Webtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/logistica/22450-logistica-reversa-proposito-ainda-confunde; acesso em 22/05/2011.

23 maio, 2011

Alemão cria pipa para ajudar na navegação de cargueiros [Portal Globo.com - Fantástico]

O inventor Stephan Wrage criou uma pipa especial para ajudar a puxar os navios em alto mar. O objetivo é reduzir o consumo de combustível e, consequentemente, diminuir as emissões de gases do efeito estufa.



Fonte: Portal Globo.com; disponível em http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1516045-7823-ALEMAO+CRIA+PIPA+PARA+AJUDAR+NA+NAVEGACAO+DE+CARGUEIROS,00.html ; acesso em 23/05/2011.

Nota: Sensacional! Um recurso descoberto a muito tempo atrás (o vento), mas que havia caído em desuso com o surgimento das máquinas a vapor e combustão e agora retorna com o suporte do desenvolvimento tecnológico.

16 maio, 2011

LogisTI FÓRUM 2011 está com as inscrições abertas

O LogisTI Fórum, evento que tem como objetivo apresentar aos profissionais do segmento de logística e supply chain os casos de sucesso com a aplicação de ferramentas de tecnologia da informação, está de volta a São Paulo. O Fórum ocorrerá dias 20 e 21 de julho, no Centro de Convenções do campus SENAC Santo Amaro.
Concebido para diretores e gerentes de logística e supply chain de empresas embarcadoras, CEOs de tecnologia de informação e consultores, o LogisTI FÓRUM 2011 tem como proposta facilitar aos profissionais a identificação de oportunidades de melhoria das operações de suas empresas através de soluções de tecnologia. O evento apresentará, através de cases de sucesso, as principais soluções tecnológicas, ferramentas, softwares e hardwares, destaques no mercado nacional e internacional para os segmentos de logística e supply chain management.
O Fórum surgiu para dar aos profissionais a oportunidade de conhecer e empregar a TI para gerenciar e monitorar as operações das empresas. Por essa razão, os grandes fornecedores do mercado de TI estarão presentes no evento e comprometidos em mostrar a sua eficiência nas operações logísticas e potencial colaborativo no supply chain.
Em 2010, o LogisTI Fórum reuniu mais de 160 participantes, em sua grande maioria diretores e gerentes de Logística e Supply Chain e CIOs. Um dos destaques foi a área destinada ao networking com um show room, onde os profissionais de logística tiveram a oportunidade de ampliar sua rede de contatos e puderam conhecer em detalhes os negócios e o portfólio das empresas de TI.
Patrocinam o LogisTI FÓRUM 2011 as empresas: TOTVS, Benner, Paradigma, OpenTechBR, Trade Easy, Accera, Vocollect e Boreal, E+P, Esarsoma, Otimis, Neolog e GTT

AGENDA:
LOGISTI FÓRUM 2011
Data: 20 e 21 de julho
Horário: das 8:20 horas às 17:50 horas
Local: Centro de Convenções do campus SENAC Santo Amaro, Avenida Engenheiro Eusébio Stevaux, 823, São Paulo (estacionamento no local)
Investimento: R$ 990,00 (inclui: participação nos dois dias do evento; welcome coffe; coffe breaks, almoços e material do participante)

Inscrições: pelo site http://www.mundologistica.com.br/logisti ou pelo telefone (41) 3029-9353

Fonte: Revista Mundo Logística; disponível em http://www.mundologistica.com.br/posts/list/491.page ; acesso em 08/05/2011.

09 maio, 2011

Indicadores de desempenho para o setor de movimentação e armazenagem [Logística Descomplicada]

Depois de entender o que são os indicadores de desempenho, saber o que levar em consideração para escolher bons indicadores de desempenho e conhecer alguns exemplos de indicadores de desempenho para o setor de transportes, chegou a hora de conhecer alguns exemplos para o setor de movimentação e armazenagem.
Depois do setor de transportes, este é talvez o mais conhecido dentro da logística. Envolve a parte de movimentação interna e a guarda dos produtos dentro do armazém. Fazer o controle efetivo destas atividades é, portanto, essencial para qualquer empresa que mantenha estoques de seus produtos.
Como destacado nas matérias anteriores, cada empresa deve adaptar os indicadores para suas necessidades particulares e nem todo indicador é apropriado para todas as empresas. Portanto, considere os exemplos abaixo com cautela e leia as matérias relacionadas abaixo se você deseja implantar algum destes indicadores de desempenho logístico em sua empresa.

Indicadores de performance
Estes indicadores avaliam o desempenho em 3 diferentes áreas da logística interna da empresa
- Produtividade no recebimento: este indicador avalia a quantidade de material que é recebida num intervalo de tempo. Obviamente, quanto menor, melhor, mas não é algo que seja fácil de comparar entre empresas de diferentes setores. Pode ser medido em unidades (quilos, pallets, itens, toneladas, caminhões) por hora (ou por dia, por semana). Idealmente, ao longo do tempo este indicador deve aumentar caso o processo esteja tornando-se mais ágil e produtivo.
- Produtividade na separação: este indicador é medido como no anterior, mas avalia a atividade de desova, separação, triagem dos materiais recebidos. Ao longo do tempo espera-se que este indicador também aumente.
- Produtividade no carregamento: também medido como o anterior, este indicador mede qual a agilidade da empresa em despachar os caminhões carregados. Quando mais rápido for feito o carregamento, mais cedo os caminhões podem sair para fazer entregas e outros caminhões poderão chegar para receber seus produtos. Com o processo de carregamento tornando-se melhor, este indicador aumentará (mais produtos carregados por dia).

Indicadores de custo
Avaliam o desempenho com relação aos custos destas atividades de armazenagem e movimentação.
- Custo mensal de armazenagem: o título deste indicador é bastante claro. Ele pode ser calculado em reais por unidade por mês, ou em R$ / tonelada (ou pallete) / mês.
- Custo de recebimento, separação e carregamento: assim como o anterior, este indicador medirá o custo associado a receber, separar e carregar os produtos. Também é calculado em reais por unidade por mês, ou em R$ / tonelada (ou pallete) / mês.

Indicadores de qualidade
Avaliam a qualidade (ou a falta dela) nestes processos internos.
- Índice de precisão no recebimento: avalia se aconteceram erros ou avarias no processo de recebimento. De nada adianta o custo ser baixo e o processo rápido se ocorrem perdas, erros e avarias. O indicador de precisão no recebimento é calculado como o percentual de erros sobre o total de itens recebidos.
- Índice de precisão na separação: da mesma forma que o anterior, este índice calcula-se como o percentual de erros sobre o total de unidades separadas.
- Índice de precisão no carregamento: igualmente, calcula-se este indicador como o percentual de erros sobre o total de unidades carregadas.

Estes são apenas alguns exemplos de indicadores de desempenho para o setor de armazenagem e movimentação interna. Eles podem (e devem) ser adaptados para medir processos relevantes para cada empresa. Acompanhe aqui no Logística Descomplicada outros exemplos de indicadores nas matérias relacionadas abaixo. [Visite o Logística Descomplicada]

Fonte: Logística Descomplicada; disponível em http://www.logisticadescomplicada.com/indicadores-de-desempenho-para-o-setor-de-movimentacao-e-armazenagem/ ; acesso em 08/05/2011.

03 maio, 2011

A logística no Brasil [Revista Logweb]

No Brasil, a demanda por serviços de logística cresce exponencialmente, cerca de três vezes superior ao Produto Interno Bruto (PIB). O mercado, que hoje se estima em US$ 300 bilhões, deve dobrar em 5 anos. É evidente que o setor passa por uma fase de consolidação.
Entretanto, este é um cenário recente. O marco zero da logística brasileira foi a estabilização econômica produzida pelo Real e a expansão do comércio internacional. Com a inflação, que incentivava a prática especulativa no processo de compras e impossibilitava a integração na cadeia de suprimentos, sob controle, a ordem foi buscar eficiência logística. Esse, certamente, foi um vetor de grande mudança.
Também a tecnologia foi imprescindível neste processo. A expansão de conceitos como Supply Chain Management e o uso de sistemas de gestão como WMS (Warehouse Management System ou Sistema de Gerenciamento de Armazéns), TMS (Warehouse Management Transportation ou Sistema de Gerenciamento de Transportes) e ERP (Enterprise Resource Planning ou SIGE – na sigla brasileira – Sistema Integrado de Gestão Empresarial) foram fundamentais para subsidiar o desenvolvimento logístico dentro de parâmetros mundiais.
E, ao passo que a operação logística se desenvolvia, nos últimos anos a economia do país registrou índices históricos de crescimento, resultando na fórmula ideal para aquecer o mercado interno e colocar o Brasil no rol de um dos maiores exportadores mundiais. Essa nova realidade competitiva tornou vital para os negócios investir em logística. No entanto, esta é uma área para a qual o país nunca havia se preparado adequadamente, tanto em relação à infraestrutura como em relação às práticas empresariais.

Continua...

Fonte: Revista Logweb; disponível em http://www.logweb.com.br/novo/conteudo/noticia/26028/a-logistica-no-brasil ; acesso em 19/04/2011.