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25 março, 2010

Condomínios logísticos

A Revista CREAPR n. 61 trouxe uma matéria sobre o conceito de condomínios logísticos, estratégia que vem sendo utilizada por empresas de diferentes setores, e que ratifica a tendência das organizações em terceirizar atividades e estuturas que não façam parte do seu core-business. Embora tal prática não seja novidade, cabe registrar o fato deste assunto ser abordado nesta publicação, que não é direcionada especificamente aos profissionais de logística. A referida matéria encontra-se transcrita abaixo.

"A Construtora Laguna, de Curitiba, lança uma novidade no mercado: os condomínios logísticos. O conceito permite a ocupação de galpões através de uma modalidade de contrato chamada “built to suit”, operação imobiliária onde a construção é feita sob medida para um futuro inquilino. Este vai utilizá-la por um período pré-estabelecido, garantindo o retorno do investimento e a remuneração pelo uso do imóvel.
O primeiro condomínio, em São Carlos (SP), foi elaborado pelo escritório curitibano ArquiK. O primeiro nome a ocupar o imóvel é a Electrolux, com um centro de distribuição. Segundo o seu diretor de Supply Chain, Ramez Chamma, para cumprir os objetivos logísticos e de negócios da empresa, a Construtora Laguna foi a que apresentou a melhor proposta de parceria.
Cerca de 100 funcionários circulam diariamente pelo local, onde a carga armazenada é carregada e transportada facilmente devido à localização do condomínio. A ideia é erguer futuramente um condomínio logístico também em Curitiba, devido às inúmeras vantagens oferecidas às empresas que optam por este modelo, como a desoneração de capital próprio, maior capacidade de investimento na atividade principal, mão de obra técnica e especializada e a facilidade de integração, distribuição e transporte. “Integrar um empreendimento como este tem muitos pontos favoráveis, como a possibilidade do rateio de custos com segurança, controle de acesso, manutenção predial, água e energia”, enumera Raad.
“Além disso, o condomínio oferece comodidades como estacionamento de caminhões e carros, área de apoio para motoristas e de manutenção de equipamentos, refeitório e vestiário para funcionários, entre outras”, finaliza."

Fonte: Revista CREAPR; disponível em http://www.crea-pr.org.br/crea3/html3_site/site_revista/ponta.html ; acesso em 21/03/2010.

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