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15 junho, 2010

Brasil lidera ranking de comércio eletrônico na América Latina [Portal Newtrade]

O Brasil é líder no comércio eletrônico, pelo menos na América Latina. É o que aponta o relatório sobre Comércio Eletrônico, divulgado pela everis, consultoria multinacional de negócios, tecnologia da informação e outsourcing, que engloba dados de 41 países.
De acordo com o estudo, o Brasil encerrou o ano de 2009 ocupando o primeiro lugar no ranking latino-americano em volume de vendas eletrônicas. O País alcançou a marca de 8,7 milhões de dólares transacionados nas vendas on-line, um aumento de 10,3% em relação a 2008.
No ranking geral de vendas, o primeiro lugar é ocupado pelos Estados Unidos, com um movimento anual de 134,9 milhões de dólares seguido pelo Japão, com 51.2 milhões de dólares e pela China, com 36,9 milhões de dólares.
O relatório aponta ainda que em 2009, as vendas eletrônicas alcançaram, em todo o mundo, a marca de 502,1 milhões de dólares, um aumento de 4,5% em relação a 2008, o dobro do valor apresentado em 2004.
Desse total, 82,3% das vendas se concentraram nos países desenvolvidos. A média proporcional geral entre o volume de vendas eletrônicas e o PIB foi de 0,88%. Dos 41 países analisados, 16 superam a proporção de 1%: Coréia (1,63%), Hong Kong (1,45%) e Hungria (1,39%) são os três países com índices mais elevados.
O estudo também compara o volume de vendas eletrônicas anuais, em dólares, com o número de habitantes de cada país. Do grupo estudado, apenas quatro países apresentaram decréscimo no valor movimentado pelas vendas online: Coréia, Dinamarca, Suécia e Nigéria.
Por outro lado, oito países apresentaram crescimento superior a 15%, com destaque para Índia e Vietnã que apresentaram índices de 30,8%. O Brasil, em 2009, apresentou um crescimento de 8,9% em relação ao ano anterior e, no período 2005-2009, um crescimento de 238,8%.

Fonte: Portal Newtrade; disponível em http://www.newtrade.com.br/noticia_interna.php?id=723 ; acesso em 13/06/2010.

Nota: Embora não citados na matéria, os processos logísticos têm grande responsabilidade e participação no crescimento do mercado eletrônico nacional. Caso o consumidor não tivesse a confiança (e experiência) de que o produto adquirido seria entregue conforme sua solicitação (prazo, qualidade, quantidade, em condições de uso, etc), tal canal não teria crescimento tão significativo.

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