O Armazena e Movimenta entra em férias a partir desta data e retorna em 17 de janeiro de 2011.
Aproveitamos para agradecer a vocês que nos prestigiaram ao longo de 2010, visitando o Blog ou nos seguindo no Twitter. Temos certeza de que cada post ou tweet e os respectivos comentários dos leitores e retweets estão de alguma forma contribuindo para a disseminação de informações sobre logística, que é a missão do blog. Daremos continuidade na realização desta missão no próximo ano.
Feliz Natal e Excelente 2011!!
Forte abraço.
Israel.
21 dezembro, 2010
20 dezembro, 2010
Infraestrutura ganha foco no PR [Portal Webtranspo]
Nos últimos meses, o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) intensificou as licitações públicas no Estado do Paraná.
De acordo com informações do órgão, 17 editais estão em andamento desde o mês março. O valor destes projetos ultrapassa a cifra de R$ 620 milhões.
Já o número de editais previstos, entre licitações para obras, supervisões e projetos, é estimado em 65 nos próximos meses. Investimento esse, segundo o Dnit, vem ao encontro das necessidades em infraestrutura rodoviária para o Paraná, criando novas rotas para o tráfego e melhorando ou ampliando as já existentes.
“Com o apoio da nossa Diretoria Colegiada e das demais diretorias técnicas do DNIT em Brasília, conseguimos atender diferentes demandas no Estado, algumas delas reivindicadas há muito tempo”, diz José da Silva Tiago, superintendente regional.
Um exemplo disso é a licitação da BR-487, conhecida como Rodovia Boiadeira, na região Oeste do Paraná, que começou a sair do papel. Um trecho da estrada entre os municípios de Cruzeiro do Oeste e Guaraitava está com a licitação em andamento na fase de análise de propostas.
Implantação
A construção de um novo trecho da BR-158, entre Roncador e Palmital, no Oeste do Estado paranaense se encontra em fase de construção. A implantação prevê também a construção de uma ponte sobre o Rio Cantu, licitada separadamente. Após a conclusão das obras, a BR-158 se tornará uma alternativa para a interligação Sul – Sudeste e Sul – Centro Oeste do País.
Fonte: Portal Webtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/infra/20809-obras-sao-ampliadas-no-parana ; acesso em 20/12/2010.
De acordo com informações do órgão, 17 editais estão em andamento desde o mês março. O valor destes projetos ultrapassa a cifra de R$ 620 milhões.
Já o número de editais previstos, entre licitações para obras, supervisões e projetos, é estimado em 65 nos próximos meses. Investimento esse, segundo o Dnit, vem ao encontro das necessidades em infraestrutura rodoviária para o Paraná, criando novas rotas para o tráfego e melhorando ou ampliando as já existentes.
“Com o apoio da nossa Diretoria Colegiada e das demais diretorias técnicas do DNIT em Brasília, conseguimos atender diferentes demandas no Estado, algumas delas reivindicadas há muito tempo”, diz José da Silva Tiago, superintendente regional.
Um exemplo disso é a licitação da BR-487, conhecida como Rodovia Boiadeira, na região Oeste do Paraná, que começou a sair do papel. Um trecho da estrada entre os municípios de Cruzeiro do Oeste e Guaraitava está com a licitação em andamento na fase de análise de propostas.
Implantação
A construção de um novo trecho da BR-158, entre Roncador e Palmital, no Oeste do Estado paranaense se encontra em fase de construção. A implantação prevê também a construção de uma ponte sobre o Rio Cantu, licitada separadamente. Após a conclusão das obras, a BR-158 se tornará uma alternativa para a interligação Sul – Sudeste e Sul – Centro Oeste do País.
Fonte: Portal Webtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/infra/20809-obras-sao-ampliadas-no-parana ; acesso em 20/12/2010.
17 dezembro, 2010
Qualidade na armazenagem e na entrega (Ambev)
Vídeo disponível no Youtube, elaborado aparentemente para treinamento das equipes da Ambev, e que apresenta alguns procedimentos e cuidados a serem adotados no manuseio e armazenagem de produtos da empresa (bebidas). Muitas das técnicas mostradas aplicam-se a quaisquer materiais.
Fonte: Youtube; disponível em http://www.youtube.com/watch?v=EvxTbjPdnKU ; acesso em 05/12/2010.
Fonte: Youtube; disponível em http://www.youtube.com/watch?v=EvxTbjPdnKU ; acesso em 05/12/2010.
15 dezembro, 2010
Trilhos: R$ 30 bilhões em dez anos [Portal Webtranspo]
A ANTF (Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários) e a CNT (Confederação Nacional do Transporte) estimam que o Brasil precisará investir aproximadamente R$ 3 bilhões anualmente nos próximos dez anos na malha de ferrovias do País. O montante seria destinado na ampliação e eliminação dos gargalos existentes.
Para Rodrigo Vilaça, diretor executivo da ANTF, “as ações serão realizadas em conjunto com o governo e com a sociedade, que começam ver o trem de uma forma diferenciada e a considerá-lo oportuno para um país de movimentações grandes”.
Segundo ele, nos últimos 13 anos, os empresários investiram aproximadamente R$ 30 bilhões na malha ferroviária brasileira e as perspectivas são de crescimento. Além disso, em 2012 o setor alcançará a marca de cem mil vagões e dez mil locomotivas em atividade no país. “O que fizemos foi tanto, mas parece tão pouco que ainda temos que fazer muito mais”, salientou.
Otimista, Vilaça, diz que a visão de planejamento adotada até agora para o setor de ferrovias é correta e o momento é de colocar esses planos em prática o mais rápido possível. Para ele, com o crescimento do setor de ferrovias na matriz de transporte brasileira, o Brasil dá mais um passo em direção ao desenvolvimento.
“Um país que quer ser a quinta potência do mundo precisa alterar sua matriz de transporte. E a ferrovia é, sem duvida nenhuma, o meio de transporte mais eficiente para esse volume de carga”, defendeu.
Fonte: Portal Webtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/ferroviario/20544-br-precisa-investir-r-3-bi-por-em-ferrovias? ; acesso em 28/11/2010.
Para Rodrigo Vilaça, diretor executivo da ANTF, “as ações serão realizadas em conjunto com o governo e com a sociedade, que começam ver o trem de uma forma diferenciada e a considerá-lo oportuno para um país de movimentações grandes”.
Segundo ele, nos últimos 13 anos, os empresários investiram aproximadamente R$ 30 bilhões na malha ferroviária brasileira e as perspectivas são de crescimento. Além disso, em 2012 o setor alcançará a marca de cem mil vagões e dez mil locomotivas em atividade no país. “O que fizemos foi tanto, mas parece tão pouco que ainda temos que fazer muito mais”, salientou.
Otimista, Vilaça, diz que a visão de planejamento adotada até agora para o setor de ferrovias é correta e o momento é de colocar esses planos em prática o mais rápido possível. Para ele, com o crescimento do setor de ferrovias na matriz de transporte brasileira, o Brasil dá mais um passo em direção ao desenvolvimento.
“Um país que quer ser a quinta potência do mundo precisa alterar sua matriz de transporte. E a ferrovia é, sem duvida nenhuma, o meio de transporte mais eficiente para esse volume de carga”, defendeu.
Fonte: Portal Webtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/ferroviario/20544-br-precisa-investir-r-3-bi-por-em-ferrovias? ; acesso em 28/11/2010.
13 dezembro, 2010
Supply Chain, Logistics, and the UN Climate Conference [APICS e-News]
As nations come together for the United Nations (UN) Climate Change Conference (COP16), The Energy Collective reports that certain statistics are necessary in order to put supply chain and logistics situations into proper perspective. Given poor results at COP15 in Copenhagen and recent Congressional elections in the US, it's unlikely that any major binding agreements will be reached on setting measurable and verifiable targets for greenhouse gas (GHG) emissions cuts for industrialized nations. In a study of more than 3,600 companies issued this fall by Deutsch Post DHL titled "Delivering Tomorrow: Towards Sustainable Logistics," it was revealed that "two-thirds of business customers believe companies will regard transportation as a key lever to reduce their carbon footprint."
"We want to take a significant step forward to improving carbon efficiency and do our part to facilitate a low-carbon economy," says Deutsche Post DHL chief executive officer Frank Appel. Other companies such as UPS and FedEx are implementing similar programs designed to optimize operations in a sustainable manner.
Large manufacturers and retailers also are taking action by stocking shelves with less harmful products. Gavin Neath, senior vice president for sustainability at Unilever, says this approach not only helps to cut costs, but also to create new products that impact the environment less. "Big companies like ours, which have very extensive supply chains reaching across all continents ... can make a difference," Neath says.
Some practitioners and policymakers have suggested that, at COP16, a binding agreement is more likely to occur when countries take ownership of their entire life cycle emissions. It's also been proposed that countries create national inventories by adopting measurement tools that follow the principles established by existing carbon-accounting methodologies. Supply-chain-wide carbon accounting at the product design, manufacturing, and distribution level is a vital ingredient to achieve this result.
Fonte: APICS The Association for Operations Management, e-News Vol. 10, No. 23, December 7, 2010.
Nota: Nos últimos dias acompanhamos as negociações e decisões (poucas) alcançadas na reunião COP16 realizada no México. A logística também tem a contribuir neste assunto, onde o desenvolvimento de operações eficientes e eficazes pode resultar no transportar mais com menos emissões (otimização do transporte). Mais um desafio para os profissionais da área!! Título traduzido: Cadeia de Suprimentos, Logística e a Conferência Climática da ONU.
Post relacionado: UPS expande programa de transporte neutro de carbono para o Brasil e outros 34 países [Portal Newtrade]
"We want to take a significant step forward to improving carbon efficiency and do our part to facilitate a low-carbon economy," says Deutsche Post DHL chief executive officer Frank Appel. Other companies such as UPS and FedEx are implementing similar programs designed to optimize operations in a sustainable manner.
Large manufacturers and retailers also are taking action by stocking shelves with less harmful products. Gavin Neath, senior vice president for sustainability at Unilever, says this approach not only helps to cut costs, but also to create new products that impact the environment less. "Big companies like ours, which have very extensive supply chains reaching across all continents ... can make a difference," Neath says.
Some practitioners and policymakers have suggested that, at COP16, a binding agreement is more likely to occur when countries take ownership of their entire life cycle emissions. It's also been proposed that countries create national inventories by adopting measurement tools that follow the principles established by existing carbon-accounting methodologies. Supply-chain-wide carbon accounting at the product design, manufacturing, and distribution level is a vital ingredient to achieve this result.
Fonte: APICS The Association for Operations Management, e-News Vol. 10, No. 23, December 7, 2010.
Nota: Nos últimos dias acompanhamos as negociações e decisões (poucas) alcançadas na reunião COP16 realizada no México. A logística também tem a contribuir neste assunto, onde o desenvolvimento de operações eficientes e eficazes pode resultar no transportar mais com menos emissões (otimização do transporte). Mais um desafio para os profissionais da área!! Título traduzido: Cadeia de Suprimentos, Logística e a Conferência Climática da ONU.
Post relacionado: UPS expande programa de transporte neutro de carbono para o Brasil e outros 34 países [Portal Newtrade]
12 dezembro, 2010
Varejo deve ter melhor Natal desde 2007 [Portal Newtrade]
O varejo brasileiro deve ter o melhor fim de ano desde 2007. É o que mostra o IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas), pesquisa realizada com as 35 empresas associadas ao IDV (Instituto para o Desenvolvimento do Varejo).
De acordo com os varejistas consultados, a expectativa é que as vendas avancem a taxas de dois dígitos em relação ao mesmo período do ano passado, sendo 11,8% em novembro e 11,1% em dezembro. Os dados efetivos de outubro já sinalizaram esta aceleração das vendas, que cresceram 10,3% sobre outubro do ano passado, superando a expectativa prévia, de 7,7% para o mês.
Se estes números se confirmarem, o varejo deverá registrar crescimento real das vendas de 7,8% em 2010, a maior taxa anual desde 2007 e ligeiramente superior ao que foi registrado em 2009 (7,7%).
Entre os diversos setores do varejo, o segmento mais ligado a bens duráveis, como móveis, eletrodomésticos e materiais de construção, é o que espera as maiores taxas de crescimento para os próximos meses, sendo 16,5% em novembro e 16,7% em dezembro.
Os segmentos ligados a bens não-duráveis, como super e hipermercados, farmácias, perfumarias e alimentação fora do lar também mostram otimismo. O conjunto desses segmentos deve ter crescimento das vendas em torno de 10% ao final do ano (11,2% em novembro e 9,1% em dezembro).
O varejo de bens semi-duráveis, composto pelos segmentos de vestuário, livrarias, entre outros, também aponta, ainda que com menor intensidade, crescimento das vendas nos próximos meses: 8,8% em novembro e 7,7% em dezembro, impulsionado pelo aumento da renda dos consumidores e expansão do número de pessoas no mercado de trabalho.
Fonte: Portal Newtrade; disponível em http://www.newtrade.com.br/noticia_interna.php?id=1387 ; acesso em 28/11/2010.
Nota: Apenas para lembrar: aquecimento da atividade industrial e do varejo resulta incondicionalmente no crescimento da demanda por atividades logísticas.
De acordo com os varejistas consultados, a expectativa é que as vendas avancem a taxas de dois dígitos em relação ao mesmo período do ano passado, sendo 11,8% em novembro e 11,1% em dezembro. Os dados efetivos de outubro já sinalizaram esta aceleração das vendas, que cresceram 10,3% sobre outubro do ano passado, superando a expectativa prévia, de 7,7% para o mês.
Se estes números se confirmarem, o varejo deverá registrar crescimento real das vendas de 7,8% em 2010, a maior taxa anual desde 2007 e ligeiramente superior ao que foi registrado em 2009 (7,7%).
Entre os diversos setores do varejo, o segmento mais ligado a bens duráveis, como móveis, eletrodomésticos e materiais de construção, é o que espera as maiores taxas de crescimento para os próximos meses, sendo 16,5% em novembro e 16,7% em dezembro.
Os segmentos ligados a bens não-duráveis, como super e hipermercados, farmácias, perfumarias e alimentação fora do lar também mostram otimismo. O conjunto desses segmentos deve ter crescimento das vendas em torno de 10% ao final do ano (11,2% em novembro e 9,1% em dezembro).
O varejo de bens semi-duráveis, composto pelos segmentos de vestuário, livrarias, entre outros, também aponta, ainda que com menor intensidade, crescimento das vendas nos próximos meses: 8,8% em novembro e 7,7% em dezembro, impulsionado pelo aumento da renda dos consumidores e expansão do número de pessoas no mercado de trabalho.
Fonte: Portal Newtrade; disponível em http://www.newtrade.com.br/noticia_interna.php?id=1387 ; acesso em 28/11/2010.
Nota: Apenas para lembrar: aquecimento da atividade industrial e do varejo resulta incondicionalmente no crescimento da demanda por atividades logísticas.
05 dezembro, 2010
CREA-PR discute as carências dos modais ferroviário e hidroviário [Informativo CREANET / CREA-PR]
Nesta segunda-feira, dia 6 [de Dezembro], o CREA-PR promove em seu Plenário um debate sobre o Plano Estadual de Logística e Transporte para o Estado do Paraná (PELT 2020) com foco nos modais hidroviário e ferroviário. A mesa redonda acontecerá das 8h30 às 12h e terá a participação de profissionais da America Latina Logística (ALL), da Ferroeste e do Banco de Ideias do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP-PR).
No encontro serão analisadas as divergências técnicas referentes à questão ferroviária no Paraná, avaliando o que pode ser projetado para o futuro. "Por enquanto temos o levantamento das necessidades mais diversas, mas a proposta da reunião é chegar a um termo mais técnico para futuramente formular projetos direcionados a estas demandas", explica o engenheiro civil Paulo Nascimento, coordenador do GT Transporte do CREA-PR.
O PELT 2020 é um diagnóstico completo da infraestrutura e logística no Paraná nos setores de rodovias, ferrovias, portos e rios navegáveis, aeroportos e regiões metropolitanas. O material foi desenvolvido em conjunto pelo CREA-PR, Federação das Indústrias (FIEP), Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado do Paraná (Sicepot - PR) e IEP e entregue em mãos ao governador eleito, engenheiro civil Beto Richa.
“O setor de transportes é fundamental para a busca do desenvolvimento econômico que, por sua vez, trará o definitivo bem estar social", diz o secretário dos Transportes e presidente do Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Transportes, engenheiro civil Mario Cesar Stamm Júnior, coordenador do PELT 2020. "A integração com entidades que contam com profissionais com expertise em produção, circulação de produtos e obras dá à sociedade o aval técnico para os projetos necessários e os dirigentes públicos e privados cumprirão o papel de agentes indutores do desenvolvimento".
Segundo o presidente do CREA-PR, engenheiro agrônomo Álvaro Cabrini Jr, o PELT 2020 apresenta uma visão sistêmica, avaliando o que está proposto hoje na área de infraestrutura com um olhar voltado ao futuro. "Este completo levantamento efetuado com metodologia traz um panorama dos gargalos que o Estado possui nesta área e investimentos necessários pensando no Paraná de 2020", afirma.
Fonte: Informativo CREANET N. 304 / CREA-PR.
No encontro serão analisadas as divergências técnicas referentes à questão ferroviária no Paraná, avaliando o que pode ser projetado para o futuro. "Por enquanto temos o levantamento das necessidades mais diversas, mas a proposta da reunião é chegar a um termo mais técnico para futuramente formular projetos direcionados a estas demandas", explica o engenheiro civil Paulo Nascimento, coordenador do GT Transporte do CREA-PR.
O PELT 2020 é um diagnóstico completo da infraestrutura e logística no Paraná nos setores de rodovias, ferrovias, portos e rios navegáveis, aeroportos e regiões metropolitanas. O material foi desenvolvido em conjunto pelo CREA-PR, Federação das Indústrias (FIEP), Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado do Paraná (Sicepot - PR) e IEP e entregue em mãos ao governador eleito, engenheiro civil Beto Richa.
“O setor de transportes é fundamental para a busca do desenvolvimento econômico que, por sua vez, trará o definitivo bem estar social", diz o secretário dos Transportes e presidente do Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Transportes, engenheiro civil Mario Cesar Stamm Júnior, coordenador do PELT 2020. "A integração com entidades que contam com profissionais com expertise em produção, circulação de produtos e obras dá à sociedade o aval técnico para os projetos necessários e os dirigentes públicos e privados cumprirão o papel de agentes indutores do desenvolvimento".
Segundo o presidente do CREA-PR, engenheiro agrônomo Álvaro Cabrini Jr, o PELT 2020 apresenta uma visão sistêmica, avaliando o que está proposto hoje na área de infraestrutura com um olhar voltado ao futuro. "Este completo levantamento efetuado com metodologia traz um panorama dos gargalos que o Estado possui nesta área e investimentos necessários pensando no Paraná de 2020", afirma.
Fonte: Informativo CREANET N. 304 / CREA-PR.
29 novembro, 2010
Inauguração de eclusas do rio Tocantins no Pará [Portal Ig - Último segundo]
O presidente Luís Inácio Lula da Silva marcou para o próximo dia 30 [de novembro] a inauguração das eclusas do rio Tocantins. As obras permitem corrigir o desnível criado pela hidrelétrica de Tucuruí e devolve a navegabilidade entre os rios Tocantins e Araguaia. O projeto teve início na década de 1980, mas só agora foi concluído.
A hidrovia Araguaia-Tocantins vai facilitar o escoamento da produção no estado e deve atender principalmente ao distrito industrial de Marabá, no Sudeste do Pará, ainda em fase de construção. As eclusas permitem o deslocamento de barcos de grande porte em trechos até então considerados intrafegáveis no rio Tocantins.
A inauguração das eclusas estava agendada para o início deste mês, mas precisou ser adiada em decorrência de outros compromissos do presidente Lula. Caso a cerimônia ocorra de fato no dia 30, Lula estará cumprindo uma das obras mais prometidas e adiadas do estado, que fez parte inclusive de sua plataforma de campanha ainda nas eleições de 2002.
Fonte: Portal Ig - Último segundo; disponível em http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/lula+inaugura+eclusas+do+rio+tocantins+no+para/n1237840076090.html ; acesso em 29/11/2010.
Nota: Uma obra impressionante, que vence um desnível de 74 metros que impedia o tráfego no rio. No Google estão disponíveis várias fotos do empreendimento; basta procurar por "eclusas de tucuruí". Informações complementares podem ser acessadas no site da Agência T1, em http://www.agenciat1.com.br/3631-comecam-testes-na-eclusa-1-e-no-canal-intermediario-em-tucurui-em-fase-de-conclusao/ .
A hidrovia Araguaia-Tocantins vai facilitar o escoamento da produção no estado e deve atender principalmente ao distrito industrial de Marabá, no Sudeste do Pará, ainda em fase de construção. As eclusas permitem o deslocamento de barcos de grande porte em trechos até então considerados intrafegáveis no rio Tocantins.
A inauguração das eclusas estava agendada para o início deste mês, mas precisou ser adiada em decorrência de outros compromissos do presidente Lula. Caso a cerimônia ocorra de fato no dia 30, Lula estará cumprindo uma das obras mais prometidas e adiadas do estado, que fez parte inclusive de sua plataforma de campanha ainda nas eleições de 2002.
Fonte: Portal Ig - Último segundo; disponível em http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/lula+inaugura+eclusas+do+rio+tocantins+no+para/n1237840076090.html ; acesso em 29/11/2010.
Nota: Uma obra impressionante, que vence um desnível de 74 metros que impedia o tráfego no rio. No Google estão disponíveis várias fotos do empreendimento; basta procurar por "eclusas de tucuruí". Informações complementares podem ser acessadas no site da Agência T1, em http://www.agenciat1.com.br/3631-comecam-testes-na-eclusa-1-e-no-canal-intermediario-em-tucurui-em-fase-de-conclusao/ .
28 novembro, 2010
Brasil pode integrar trilhos na América do Sul [Portal Webtranspo]
A ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) divulgou, nesta semana, que uma série de medidas sendo tomada para viabilizar a integração ferroviária entre o Brasil e os países vizinhos, como a Argentina.
Após encontro com empresários brasileiros e argentinos, em Buenos Aires, Maria Luisa Leal, diretora da entidade, informou que "a Argentina tem ações concretas para revitalizar e fortalecer o setor ferroviário, capacidade produtiva, conhecimento setorial e um marco regulatório que favorece a área”.
A reunião serviu também para demonstrar a metologia utilizada pelo Brasil para efetivar a integração produtiva com o país, em todos os setores, que obedece a dez passos. Entre eles estão reuniões preliminares com as empresas, instituições e representantes dos governos dos dois países interessadas em fazer negócios.
No caso do Brasil, essas instituições são o BNDES, Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. No setor de autopeças, já ocorreu uma reunião em agosto no Brasil, e outra está marcada para fevereiro, para um novo passo em relação a projetos do setor.
Para o setor de máquinas agrícolas dos dois países está marcada uma reunião, no mês que vem em Porto Alegre (RS). Na área de lácteos e derivados, será realizado encontro em dezembro, também na capital do Rio Grande do Sul. Já no setor aeronáutico, há um compromisso para iniciar contatos no sentido de identificar oportunidades concretas de integração.
Fonte: Portal Webtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/ferroviario/20422-brasil-pode-integrar-ferrovias-com-vizinhos-?utm_source=Zartana&utm_medium=emailmarketing&utm_campaign=News+n+722&utm_content=israel_grudtner%40hotmail.com&utm_term=20422 ; acesso em 21/11/2010.
Nota: Trata-se de um projeto complexo, mas que pode ser significativo para elevar a participação do modal ferroviário na matriz de transportes do Brasil.
Após encontro com empresários brasileiros e argentinos, em Buenos Aires, Maria Luisa Leal, diretora da entidade, informou que "a Argentina tem ações concretas para revitalizar e fortalecer o setor ferroviário, capacidade produtiva, conhecimento setorial e um marco regulatório que favorece a área”.
A reunião serviu também para demonstrar a metologia utilizada pelo Brasil para efetivar a integração produtiva com o país, em todos os setores, que obedece a dez passos. Entre eles estão reuniões preliminares com as empresas, instituições e representantes dos governos dos dois países interessadas em fazer negócios.
No caso do Brasil, essas instituições são o BNDES, Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. No setor de autopeças, já ocorreu uma reunião em agosto no Brasil, e outra está marcada para fevereiro, para um novo passo em relação a projetos do setor.
Para o setor de máquinas agrícolas dos dois países está marcada uma reunião, no mês que vem em Porto Alegre (RS). Na área de lácteos e derivados, será realizado encontro em dezembro, também na capital do Rio Grande do Sul. Já no setor aeronáutico, há um compromisso para iniciar contatos no sentido de identificar oportunidades concretas de integração.
Fonte: Portal Webtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/ferroviario/20422-brasil-pode-integrar-ferrovias-com-vizinhos-?utm_source=Zartana&utm_medium=emailmarketing&utm_campaign=News+n+722&utm_content=israel_grudtner%40hotmail.com&utm_term=20422 ; acesso em 21/11/2010.
Nota: Trata-se de um projeto complexo, mas que pode ser significativo para elevar a participação do modal ferroviário na matriz de transportes do Brasil.
21 novembro, 2010
"Contribuição" da logística nos resultados do Carrefour no Brasil
As práticas de logística de muitas das grandes redes de supermercados são consideradas como exemplo para outros setores da economia. Inclusive, o varejo tem destacada participação na associação ECR Brasil. Porém, nem mesmo o desenvolvimento dos processos e a constante evolução tecnológica impede completamente a ocorrência e falhas, ou seja, ainda existe bastante a ser feito.
A edição da revista Exame de 03 de novembro de 2010 traz uma reportagem intitulada "A mágica acabou" que trata da descoberta de uma inconsistência de R$420 milhões nos resultados da operação brasileira do Carrefour. A mesma reportagem fala de alterações no comando da empresa e algumas das ações adotadas por esta nova liderança; desta transcrevo uma parte: "Sob essa nova estrutura, Fazzio [diretor superintendente do Carrefour no Brasil] começou a passar um pente-fino na operação. Seu alvo principal até agora tem sido as ineficiências logísticas, que ficaram claras nas recorrentes perdas de estoque nos últimos meses. Enquanto os centros de distribuição ficavam abarrotados de produtos que chegavam a estragar, parte das gôndolas dos supermercados permanecia vazia. O desajuste se devia-se a má comunicação entre a sede e os gerentes das lojas, que até alguns anos atrás atuavam de maneira independente. 'Os gerentes ainda mantêm algumas algumas decisões sobre compras e não se entendem com os centros de distribuição", diz um consultor especializado em varejo. 'O resultado é um índice de falta de produtos nas prateleiras que chega a ser o dobro do dos concorrentes'. Em setembro, o executivo Luis Ricardo Pedro, ex-Bertin e Pão de Açúcar, foi contratado como diretor de logística, no lugar de Túlio Bolzoni."
Referências: A Mágica Acabou; Revista Exame, edição de 03/11/2010.
A edição da revista Exame de 03 de novembro de 2010 traz uma reportagem intitulada "A mágica acabou" que trata da descoberta de uma inconsistência de R$420 milhões nos resultados da operação brasileira do Carrefour. A mesma reportagem fala de alterações no comando da empresa e algumas das ações adotadas por esta nova liderança; desta transcrevo uma parte: "Sob essa nova estrutura, Fazzio [diretor superintendente do Carrefour no Brasil] começou a passar um pente-fino na operação. Seu alvo principal até agora tem sido as ineficiências logísticas, que ficaram claras nas recorrentes perdas de estoque nos últimos meses. Enquanto os centros de distribuição ficavam abarrotados de produtos que chegavam a estragar, parte das gôndolas dos supermercados permanecia vazia. O desajuste se devia-se a má comunicação entre a sede e os gerentes das lojas, que até alguns anos atrás atuavam de maneira independente. 'Os gerentes ainda mantêm algumas algumas decisões sobre compras e não se entendem com os centros de distribuição", diz um consultor especializado em varejo. 'O resultado é um índice de falta de produtos nas prateleiras que chega a ser o dobro do dos concorrentes'. Em setembro, o executivo Luis Ricardo Pedro, ex-Bertin e Pão de Açúcar, foi contratado como diretor de logística, no lugar de Túlio Bolzoni."
Referências: A Mágica Acabou; Revista Exame, edição de 03/11/2010.
18 novembro, 2010
Armazenagem - TV Logística [UFSJ]
Programa do Canal TV Logística, desenvolvido pelos alunos do 4o. período do curso de Administração Integral da UFSJ.
07 novembro, 2010
Mesa-redonda reúne entidades para abordar propósito do PELT 2020 [CREANet - CREA-PR]
As reuniões de Câmaras, Comissões e Grupos de Trabalho promovidas em paralelo ao II Encontro Estadual de Comissões de Ética, colocarão em pauta às 10h de segunda [08/11] o PELT 2020 - Plano Estadual de Logística e Transporte, elaborado pelo CREA-PR, FIEP, Instituto de Engenharia do Paraná e o Sindicato da Construção Pesada do Estado do Paraná (SICEPOT-PR). O tema será o centro de uma mesa redonda dirigida pelo coordenador do GT Transportes, engenheiro Paulo Nascimento, com a presença confirmada do presidente do SICEPOT, Sérgio Piccineli, dos engenheiros Otavio Rocha, Osmar Lopes Ferreira e Sérgio Luzi Ferrari (da Associação dos Engenheiros do DER – AEDER), representantes da Fetranspar e da APEOP-Associação Paranaense dos Empresários de Obras Públicas e conselheiros do CREA-PR.
O PELT 2020 é um diagnóstico completo da infraestrutura e logística no Paraná nos setores de rodovias, ferrovias, portos e rios navegáveis e aeroportos, cujo planejamento deve buscar ações imediatas para solucionar as deficiências nos modais de transporte. Sua formulação traz em um único documento as intervenções e obras de infraestrutura de logística consideradas importantes e estratégicas para o desenvolvimento do Paraná.
Fonte: Boletim CREANet - CREA-PR.
O PELT 2020 é um diagnóstico completo da infraestrutura e logística no Paraná nos setores de rodovias, ferrovias, portos e rios navegáveis e aeroportos, cujo planejamento deve buscar ações imediatas para solucionar as deficiências nos modais de transporte. Sua formulação traz em um único documento as intervenções e obras de infraestrutura de logística consideradas importantes e estratégicas para o desenvolvimento do Paraná.
Fonte: Boletim CREANet - CREA-PR.
02 novembro, 2010
Logística eficiente pode alavancar PMEs [Portal Webtranspo]
É em um cenário de recuperação da economia global que as PMEs (pequenas e médias empresas) buscam crescer no mercado. Uma das premissas para alcançar este objetivo é manter um estoque mínimo e cumprir os prazos de entrega, conforme aponta o CLRB (Conselho de Logística Reversa do Brasil). De acordo com o conselho, uma das alternativas das PMEs é firmar parcerias estratégicas com empresas especializadas, conhecidas por operadores logísticos, e assim garantir o aumento do faturamento e a lucratividade.
Desta forma, o empresário ganha tempo para se dedicar às questões estratégicas e não se arrisca em áreas secundárias. O crescimento das pequenas e médias empresas também ganha respaldo no desenvolvimento do comércio no mundo virtual (B2C).
Segundo dados do e-bit, empresa especializada em informações de e-commerce, na última comemoração do Dia das Mães, a segunda data mais importante em faturamento para o varejo, depois do Natal, os pedidos em lojas virtuais e de vendas registraram R$ 625 milhões – volume 42% superior aos R$ 440 milhões registrados na mesma ocasião em 2009.
O CLRB também aponta que a logística reversa tem ganhado força no mercado brasileiro e desponta como boa oportunidade para as PMEs. O conselho afirma que, em média, 10% dos produtos vendidos no Brasil – novos e usados – retornam para as empresas; e esse percentual tende a crescer com o aumento do índice de consumo e número de produtos disponíveis no mercado.
Conforme dados do Reverse Logistics Association, os processos na área de logística reversa em diversos países chegam a representar de 3% a 25% de seus PIBs. Nos Estados Unidos, a estimativa de movimento chega a US$ 360 bilhões por ano, no mínimo, segundo a entidade.
Não por acaso, o PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento) destinará R$ 104,5 bilhões para o segmento de infraestrutura de transporte e logística, entre 2011 e 2014.
Fonte: Portal Webtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/logistica/20061-logistica-eficiente-pode-alavancar-pmes; acesso em 19/10/2010.
Desta forma, o empresário ganha tempo para se dedicar às questões estratégicas e não se arrisca em áreas secundárias. O crescimento das pequenas e médias empresas também ganha respaldo no desenvolvimento do comércio no mundo virtual (B2C).
Segundo dados do e-bit, empresa especializada em informações de e-commerce, na última comemoração do Dia das Mães, a segunda data mais importante em faturamento para o varejo, depois do Natal, os pedidos em lojas virtuais e de vendas registraram R$ 625 milhões – volume 42% superior aos R$ 440 milhões registrados na mesma ocasião em 2009.
O CLRB também aponta que a logística reversa tem ganhado força no mercado brasileiro e desponta como boa oportunidade para as PMEs. O conselho afirma que, em média, 10% dos produtos vendidos no Brasil – novos e usados – retornam para as empresas; e esse percentual tende a crescer com o aumento do índice de consumo e número de produtos disponíveis no mercado.
Conforme dados do Reverse Logistics Association, os processos na área de logística reversa em diversos países chegam a representar de 3% a 25% de seus PIBs. Nos Estados Unidos, a estimativa de movimento chega a US$ 360 bilhões por ano, no mínimo, segundo a entidade.
Não por acaso, o PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento) destinará R$ 104,5 bilhões para o segmento de infraestrutura de transporte e logística, entre 2011 e 2014.
Fonte: Portal Webtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/logistica/20061-logistica-eficiente-pode-alavancar-pmes; acesso em 19/10/2010.
25 outubro, 2010
Indústria do Sul propõe obras para logística no Orçamento da União 2011 [Notícias Online - FIESC]
O Fórum Industrial Sul, integrado pelas Federações das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), do Rio Grande do Sul (FIERGS) e do Paraná (FIEP), acaba de encaminhar aos parlamentares das bancadas dos três estados em Brasília documento com propostas de obras prioritárias na área de logística e transporte. O objetivo é subsidiar o trabalho dos deputados e senadores na proposição de emendas ao Orçamento Geral da União para 2011, com a retomada das atividades no Congresso. O documento também foi encaminhado aos ministros do Planejamento e dos Transportes.
As obras defendidas pelo Fórum somam R$ 7,8 bilhões, dos quais R$ 2,5 bilhões para Santa Catarina, R$ 2,8 bilhões para o Rio Grande do Sul e R$ 2,4 bilhões para o Paraná. No ofício que acompanha a publicação, o Fórum destaca que o levantamento contempla obras de todos os modais, "com o objetivo de sensibilizar para a necessidade premente de amenizar as graves distorções apresentadas no atual cenário dos transportes no Brasil".
"Mesmo não sendo possível destinar no Orçamento 2011 o total de recursos que seria necessário para infraestrutura, as propostas e dados apresentados se referem a projetos urgentes e constituem um subsídio fundamental para que os parlamentares possam se posicionar de forma mais ativa na defesa do Sul, que precisa mais atenção" diz o presidente da FIESC, Alcantaro Corrêa.
No caso catarinense, os valores propostos pela indústria somam R$ 1,3 bilhão no modal rodoviário, R$ 422 milhões no marítimo, R$ 461 milhões no ferroviário e R$ 345 milhões no aeroviário. Para o Rio Grande são R$ 1,9 bilhão no rodoviário, R$ 371 milhões no ferroviário, R$ 350 milhões no marítimo e R$ 250 milhões no aeroviário. No Paraná a demanda apresentada soma R$ 1,4 bilhão para o modal rodoviário, R$ 384 milhões para o modal aeroviário, R$ 360 milhões para o ferroviário e R$ 300 milhões para o marítimo.
As Federações argumentam que o setor industrial da região contribuiu com 16,6% do Produto Interno Bruto do Brasil, a preço de mercado corrente (dados de 2007 do IBGE), 25,7% do saldo da Balança Comercial Brasileira (dados de 2009 da SECEX), 18,5% dos empregos gerados no País (dados do Ministério do Trabalho e Emprego de 2009) e 11,49% da arrecadação das receitas federais a preços correntes (dados de 2009 da Receita Federal).
Fonte: Notícias Online - FIESC; disponível em http://www2.fiescnet.com.br/web/pt/informativo/show/id/64/idc/747/temp/0 ; acesso em 15/10/2010.
As obras defendidas pelo Fórum somam R$ 7,8 bilhões, dos quais R$ 2,5 bilhões para Santa Catarina, R$ 2,8 bilhões para o Rio Grande do Sul e R$ 2,4 bilhões para o Paraná. No ofício que acompanha a publicação, o Fórum destaca que o levantamento contempla obras de todos os modais, "com o objetivo de sensibilizar para a necessidade premente de amenizar as graves distorções apresentadas no atual cenário dos transportes no Brasil".
"Mesmo não sendo possível destinar no Orçamento 2011 o total de recursos que seria necessário para infraestrutura, as propostas e dados apresentados se referem a projetos urgentes e constituem um subsídio fundamental para que os parlamentares possam se posicionar de forma mais ativa na defesa do Sul, que precisa mais atenção" diz o presidente da FIESC, Alcantaro Corrêa.
No caso catarinense, os valores propostos pela indústria somam R$ 1,3 bilhão no modal rodoviário, R$ 422 milhões no marítimo, R$ 461 milhões no ferroviário e R$ 345 milhões no aeroviário. Para o Rio Grande são R$ 1,9 bilhão no rodoviário, R$ 371 milhões no ferroviário, R$ 350 milhões no marítimo e R$ 250 milhões no aeroviário. No Paraná a demanda apresentada soma R$ 1,4 bilhão para o modal rodoviário, R$ 384 milhões para o modal aeroviário, R$ 360 milhões para o ferroviário e R$ 300 milhões para o marítimo.
As Federações argumentam que o setor industrial da região contribuiu com 16,6% do Produto Interno Bruto do Brasil, a preço de mercado corrente (dados de 2007 do IBGE), 25,7% do saldo da Balança Comercial Brasileira (dados de 2009 da SECEX), 18,5% dos empregos gerados no País (dados do Ministério do Trabalho e Emprego de 2009) e 11,49% da arrecadação das receitas federais a preços correntes (dados de 2009 da Receita Federal).
Fonte: Notícias Online - FIESC; disponível em http://www2.fiescnet.com.br/web/pt/informativo/show/id/64/idc/747/temp/0 ; acesso em 15/10/2010.
19 outubro, 2010
Caminhão: quando é hora de aposentar? [Portal Webtranspo]
Problemas na estrada, alto custo operacional e baixa eficiência. Estes são alguns pontos que preocupam o transportador rodoviário e fazem com que entre em questão um assunto importante para o setor: a renovação da frota.
Embora necessária em algum momento na vida de todas as companhias atuantes no setor, muitos empresários enfrentam problemas para identificar a hora certa de aposentar um caminhão.
Edson Esteves, engenheiro mecânico e professor do Centro Universitário da FEI, destaca que é preciso acompanhar a produtividade do caminhão desde a compra. “Todo empresário que gerencia bem sua frota identifica o momento certo de parar um veículo”.
Mesmo assim, o engenheiro dá a dica: “os pneus são bons aliados para detectar problemas. Por exemplo, a primeira troca é feita com 50 mil quilômetros rodados, já a segunda com apenas 30 quilômetros. Isso indica perda de produtividade ocasionada por alguma falha na suspensão ou outro sistema”.
Na hora de renovar a frota dois quesitos são bastante utilizados pelos frotistas: idade do veículo ou a quilometragem. Entretanto, segundo Esteves, estas avaliações não valem para todos os casos.
“Se o transportador seguir o manual do veículo, realizar todas as manutenções preventivas, ele pode utilizar um destes critérios para decidir a hora de aposentar o veículo. Caso ele faça apenas reparos depois de identificado problemas ele deve verificar o desgaste real do caminhão”, argumenta.
E prossegue: “muitas vezes temos dois caminhões com o mesmo tempo de uso e até a mesma quilometragem, no entanto, em um foram realizadas todas as manutenções e cuidados para evitar problemas, em outro não. Portanto, um poderá ter sua vida útil prolongada enquanto o outro precisa ser paralisado”.
Na empresa Mira Transporte, a necessidade de manutenção dos equipamentos é um ponto de alerta. “Quando é necessária a reparação em itens como motor e câmbio, é porque o veículo já não está na melhor forma operacional, então começamos a avaliar a necessidade de substituir este caminhão”, destaca Roberto Mira Júnior, diretor da empresa.
Além disso, em alguns casos, o contrato com clientes estabelece a necessidade da troca do veículo. “Dependendo do acordo comercial, os caminhões utilizados possuem de três a quatro anos de uso, a partir daí avaliamos a renovação”, argumenta.
Quanto ao momento de escolher o veículo que substituirá o caminhão desgastado, o executivo destaca que o melhor custo/beneficio e rentabilidade da operação são determinantes. “Um histórico da operação nos dá ‘bagagem’ para tomarmos a decisão de qual veículo é melhor em qual rota, serviço, operação e a que preço para decidirmos o melhor resultado de um parceiro”, destaca.
Um reflexo da falta de preocupação com a manutenção e renovação da frota é sentido pelo meio ambiente. Segundo a CNT (Confederação Nacional do Transporte), a idade avançada dos veículos é um dos pontos de preocupação, já que o setor de transporte (incluindo todos os modais) é responsável por 9% da emissão de gases causadores do efeito estufa.
De acordo com um levantamento da entidade, a respeito da idade elevada dos caminhões brasileiros, dos mais de 1,4 milhão de caminhões, 44% têm mais de 20 anos e 20% possuem mais de 30 anos.
Fonte: Portal Webtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/rodoviario/19621-quando-e-hora-de-aposentar-um-caminhao ; acesso em 26/09/2010.
Embora necessária em algum momento na vida de todas as companhias atuantes no setor, muitos empresários enfrentam problemas para identificar a hora certa de aposentar um caminhão.
Edson Esteves, engenheiro mecânico e professor do Centro Universitário da FEI, destaca que é preciso acompanhar a produtividade do caminhão desde a compra. “Todo empresário que gerencia bem sua frota identifica o momento certo de parar um veículo”.
Mesmo assim, o engenheiro dá a dica: “os pneus são bons aliados para detectar problemas. Por exemplo, a primeira troca é feita com 50 mil quilômetros rodados, já a segunda com apenas 30 quilômetros. Isso indica perda de produtividade ocasionada por alguma falha na suspensão ou outro sistema”.
Na hora de renovar a frota dois quesitos são bastante utilizados pelos frotistas: idade do veículo ou a quilometragem. Entretanto, segundo Esteves, estas avaliações não valem para todos os casos.
“Se o transportador seguir o manual do veículo, realizar todas as manutenções preventivas, ele pode utilizar um destes critérios para decidir a hora de aposentar o veículo. Caso ele faça apenas reparos depois de identificado problemas ele deve verificar o desgaste real do caminhão”, argumenta.
E prossegue: “muitas vezes temos dois caminhões com o mesmo tempo de uso e até a mesma quilometragem, no entanto, em um foram realizadas todas as manutenções e cuidados para evitar problemas, em outro não. Portanto, um poderá ter sua vida útil prolongada enquanto o outro precisa ser paralisado”.
Na empresa Mira Transporte, a necessidade de manutenção dos equipamentos é um ponto de alerta. “Quando é necessária a reparação em itens como motor e câmbio, é porque o veículo já não está na melhor forma operacional, então começamos a avaliar a necessidade de substituir este caminhão”, destaca Roberto Mira Júnior, diretor da empresa.
Além disso, em alguns casos, o contrato com clientes estabelece a necessidade da troca do veículo. “Dependendo do acordo comercial, os caminhões utilizados possuem de três a quatro anos de uso, a partir daí avaliamos a renovação”, argumenta.
Quanto ao momento de escolher o veículo que substituirá o caminhão desgastado, o executivo destaca que o melhor custo/beneficio e rentabilidade da operação são determinantes. “Um histórico da operação nos dá ‘bagagem’ para tomarmos a decisão de qual veículo é melhor em qual rota, serviço, operação e a que preço para decidirmos o melhor resultado de um parceiro”, destaca.
Um reflexo da falta de preocupação com a manutenção e renovação da frota é sentido pelo meio ambiente. Segundo a CNT (Confederação Nacional do Transporte), a idade avançada dos veículos é um dos pontos de preocupação, já que o setor de transporte (incluindo todos os modais) é responsável por 9% da emissão de gases causadores do efeito estufa.
De acordo com um levantamento da entidade, a respeito da idade elevada dos caminhões brasileiros, dos mais de 1,4 milhão de caminhões, 44% têm mais de 20 anos e 20% possuem mais de 30 anos.
Fonte: Portal Webtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/rodoviario/19621-quando-e-hora-de-aposentar-um-caminhao ; acesso em 26/09/2010.
15 outubro, 2010
14 outubro, 2010
Economia estável fomenta fusão logística [Portal Webtranspo]
Com a economia estável e o mercado cada vez mais competitivo, o Brasil se transformou em um cenário forte para a fusão de grupos logísticos. Somente entre janeiro e julho deste ano, foram realizadas oito transações entre empresas do setor, cujos contratos envolveram US$ 600 milhões.
De acordo com a AWRO Logística e Participações, é no processo de movimentação, armazenagem e planejamento fiscal, ou seja, na logística, onde residem as maiores oportunidades de corte de custos e racionalização dos recursos.
Até 2014, o setor industrial vai investir cerca de R$ 850 bilhões no país, segundo informações do BNDES. Deste montante, o banco estima que R$ 330 bilhões serão destinados para a logística, contribuindo para expandir o mercado de empresas especializadas em logística, que cresce em um ritmo três vezes superior ao PIB.
Em 2010, provavelmente, a expansão deve se aproximar de 20%.“Atualmente, o setor de logística no Brasil gira em torno de R$ 300 bilhões com projeções para dobrar de tamanho em cinco anos. Temos potencial para isso, pois apenas 5% das empresas brasileiras investem adequadamente na área”, analisa Antonio Wrobleski, sócio da AWRO.
Investir nesse setor, segundo Wrobleski, será um bom negócio nos próximos anos e continuará rendendo lucros enquanto a economia continuar aquecida. “Com essa demanda, o negócio será a cada dia mais para os grandes. Nesse cenário as fusões e aquisições serão a melhor alternativa para as empresas que desejem permanecer como protagonistas no mercado”, pondera.
Fonte: Portal Webtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/logistica/20011-economia-estavel-fomenta-fusoes-logisticas? ; acesso em 14/10/2010.
De acordo com a AWRO Logística e Participações, é no processo de movimentação, armazenagem e planejamento fiscal, ou seja, na logística, onde residem as maiores oportunidades de corte de custos e racionalização dos recursos.
Até 2014, o setor industrial vai investir cerca de R$ 850 bilhões no país, segundo informações do BNDES. Deste montante, o banco estima que R$ 330 bilhões serão destinados para a logística, contribuindo para expandir o mercado de empresas especializadas em logística, que cresce em um ritmo três vezes superior ao PIB.
Em 2010, provavelmente, a expansão deve se aproximar de 20%.“Atualmente, o setor de logística no Brasil gira em torno de R$ 300 bilhões com projeções para dobrar de tamanho em cinco anos. Temos potencial para isso, pois apenas 5% das empresas brasileiras investem adequadamente na área”, analisa Antonio Wrobleski, sócio da AWRO.
Investir nesse setor, segundo Wrobleski, será um bom negócio nos próximos anos e continuará rendendo lucros enquanto a economia continuar aquecida. “Com essa demanda, o negócio será a cada dia mais para os grandes. Nesse cenário as fusões e aquisições serão a melhor alternativa para as empresas que desejem permanecer como protagonistas no mercado”, pondera.
Fonte: Portal Webtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/logistica/20011-economia-estavel-fomenta-fusoes-logisticas? ; acesso em 14/10/2010.
04 outubro, 2010
Mercado de caminhões acumula alta de 61% em 2010 [Portal Newtrade]
A indústria de caminhões comemora o bom momento do setor no Brasil. Segundo dados da Carta da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), o setor acumulou de janeiro a agosto de 2010 um crescimento de 61% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Até agosto o total de caminhões vendidos no Brasil era de 110.176 unidades, contra as 68.415 comercializadas em 2009. Os segmentos que mais puxam essa alta são os de pesados e semipesados, que cresceram no mesmo período 92,8% e 66,8%, respectivamente.
Quando comparado de agosto a agosto, o crescimento registrado pelo setor foi de 38,8%. A expectativa é que o setor bata o recorde de vendas de 2008, quando totalizou 120 mil unidades vendidas, fechando 2010 com um volume de cerca de 150 mil caminhões.
Fonte: Portal Newtrade; disponível em http://www.newtrade.com.br/noticia_interna.php?id=1152 ; acesso em 26/09/2010.
Até agosto o total de caminhões vendidos no Brasil era de 110.176 unidades, contra as 68.415 comercializadas em 2009. Os segmentos que mais puxam essa alta são os de pesados e semipesados, que cresceram no mesmo período 92,8% e 66,8%, respectivamente.
Quando comparado de agosto a agosto, o crescimento registrado pelo setor foi de 38,8%. A expectativa é que o setor bata o recorde de vendas de 2008, quando totalizou 120 mil unidades vendidas, fechando 2010 com um volume de cerca de 150 mil caminhões.
Fonte: Portal Newtrade; disponível em http://www.newtrade.com.br/noticia_interna.php?id=1152 ; acesso em 26/09/2010.
27 setembro, 2010
Brasil enfrenta gargalo com mão de obra [Portal Webtranspo]
Se a economia brasileira vai muito bem, conforme afirmou Octavio de Barros, economista-chefe do Brasdesco, com perspectivas de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) na casa dos 4% nos próximos anos – neste ano a margem é de 7.2%, e o cenário proporciona certa tranquilidade a vários setores de negócios, há outros pontos que preocupam o crescimento do País.
Osias Galantine, Diretor de Compras da Fiat Automóveis, Edgar Pezzo, da General Motors, e José Manoel Fernandes, da ArvinMeritor, apontaram a escassez da mão de obra qualificada e a logística como principais gargalos a serem solucionados no País.
Para Galantine, isso gera uma deficiência no processo de produção, o que inevitavelmente eleva os custos. “Comparado com EUA e Europa, o custo de produção (brasileiro) é muito maior”, diz.
Segundo ele, “o investimento para melhorar essa qualidade é escasso – em pessoas, equipamentos e em meios de produção. O acesso à tecnologia não é o problema, mas sim o investimento em modernidade”, afirma ao pontuar, porém, que “a deficiência no processo de produção existe, mas não é generalizada, “algumas empresas já fizeram a lição de casa”, observa.
Reunidos no “Simpósio Tendências e Inovação na Indústria Automobilística”, realizado pela SAE Brasil nesta segunda-feira, 30 [de agosto], os executivos foram enfáticos ao afirmar que a logística precisa ser pensada em sua amplitude.
Para Pezzo, a logística interna precisa de atenção especial. E, segundo ele, “na cadeia como um todo, a capacidade não é tão preocupante, mas sim a qualidade”. “A qualidade existe, mas não nos níveis que queremos. E a grande preocupação é que isso possa nos levar a perder clientes”, comenta.
“Hoje temos um custo logístico 25% maior que os EUA”, observa Galantine. “Falta investimento maciço em infraestrutura, e isso é mais um fator de competitividade”, problematiza o executivo.
Um dos principais desafios no setor apontados pelo executivo da Fiat é em relação à entrega no prazo. Para ele, o problema é generalizado em todos os modais.
Pezzo ressalta que a logística tem um peso muito grande nos negócios da indústria e, ineficiente, acarreta em perda de dinheiro ou retardo nos ganhos. “Não sei se o apagão logístico vai acontecer, mas o que já está acontecendo é o alto custo, que precisa ser reduzido sem comprometer as operações”, salienta.
Fernandes, representante da ArvinMeritor, diz que apesar do problema ser evidente, e ressalta a questão do valor, da condição das estradas e a burocracia nos portos - “às vezes tem uma fila de 100 navios para atracar em Santos”, o Brasil tem chance de superar os gargalos.
Para Galantine, a grande questão é pensar no futuro, mesmo que distante. “No Chile, as estradas passam por cidades muito pequenas. Ao questionar por que, soube que no futuro elas serão necessárias pelo desenvolvimento da região. É isso que o Brasil precisa, se planejar a longo prazo”. Da mesma forma que Fernandes, o executivo da Fiat, observou que “os problemas são complexos, mas há a perspectiva de melhora”.
Fonte: Portal Webtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/infra/19459-mao-de-obra-e-logistica-gargalos-do-br ; acesso em 05/09/2010.
Osias Galantine, Diretor de Compras da Fiat Automóveis, Edgar Pezzo, da General Motors, e José Manoel Fernandes, da ArvinMeritor, apontaram a escassez da mão de obra qualificada e a logística como principais gargalos a serem solucionados no País.
Para Galantine, isso gera uma deficiência no processo de produção, o que inevitavelmente eleva os custos. “Comparado com EUA e Europa, o custo de produção (brasileiro) é muito maior”, diz.
Segundo ele, “o investimento para melhorar essa qualidade é escasso – em pessoas, equipamentos e em meios de produção. O acesso à tecnologia não é o problema, mas sim o investimento em modernidade”, afirma ao pontuar, porém, que “a deficiência no processo de produção existe, mas não é generalizada, “algumas empresas já fizeram a lição de casa”, observa.
Reunidos no “Simpósio Tendências e Inovação na Indústria Automobilística”, realizado pela SAE Brasil nesta segunda-feira, 30 [de agosto], os executivos foram enfáticos ao afirmar que a logística precisa ser pensada em sua amplitude.
Para Pezzo, a logística interna precisa de atenção especial. E, segundo ele, “na cadeia como um todo, a capacidade não é tão preocupante, mas sim a qualidade”. “A qualidade existe, mas não nos níveis que queremos. E a grande preocupação é que isso possa nos levar a perder clientes”, comenta.
“Hoje temos um custo logístico 25% maior que os EUA”, observa Galantine. “Falta investimento maciço em infraestrutura, e isso é mais um fator de competitividade”, problematiza o executivo.
Um dos principais desafios no setor apontados pelo executivo da Fiat é em relação à entrega no prazo. Para ele, o problema é generalizado em todos os modais.
Pezzo ressalta que a logística tem um peso muito grande nos negócios da indústria e, ineficiente, acarreta em perda de dinheiro ou retardo nos ganhos. “Não sei se o apagão logístico vai acontecer, mas o que já está acontecendo é o alto custo, que precisa ser reduzido sem comprometer as operações”, salienta.
Fernandes, representante da ArvinMeritor, diz que apesar do problema ser evidente, e ressalta a questão do valor, da condição das estradas e a burocracia nos portos - “às vezes tem uma fila de 100 navios para atracar em Santos”, o Brasil tem chance de superar os gargalos.
Para Galantine, a grande questão é pensar no futuro, mesmo que distante. “No Chile, as estradas passam por cidades muito pequenas. Ao questionar por que, soube que no futuro elas serão necessárias pelo desenvolvimento da região. É isso que o Brasil precisa, se planejar a longo prazo”. Da mesma forma que Fernandes, o executivo da Fiat, observou que “os problemas são complexos, mas há a perspectiva de melhora”.
Fonte: Portal Webtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/infra/19459-mao-de-obra-e-logistica-gargalos-do-br ; acesso em 05/09/2010.
20 setembro, 2010
Logística ameaça crescimento do comércio eletrônico [Portal G1]
O forte crescimento do comércio eletrônico no País passou de motivo de comemoração das lojas virtuais brasileiras a foco de preocupações dos empresários. O modelo de negócios, extremamente dependente da logística, se esforça para driblar a falta de preparação das transportadoras para atender o aumento da demanda e pode enfrentar problemas no Natal, época em que as compras batem recordes.
A avaliação é do gerente-geral de operações e e-commerce do Magazine Luiza, Ronaldo Magalhães. "O Brasil não está preparado para atender a demanda. Nossa logística não está preparada", afirmou ontem em congresso promovido pela Associação Nacional de Jornais, no Rio. Segundo Magalhães, a maioria das transportadoras é pequena e ainda pouco profissionalizada.
Para o professor do Ibmec-RJ Ruy Quintaes, o problema ocorre porque o setor de transporte de cargas é pouco atrativo no Brasil. "Não é incompetência nem falta de vontade de investir. Mas as transportadoras enfrentam problemas de violência e de infraestrutura." O problema, afirma, ocorre tanto em estradas como aeroportos. "O governo tem aplicado poucos recursos nessa área, desestimulando o investimento das empresas", diz. A falta de segurança e a infraestrutura deficiente trazem outro entrave, o alto preço dos seguros, avalia Quintaes. "No Natal, haverá um problema muito grave", declarou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Portal G1; disponível em http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/08/logistica-ameaca-crescimento-do-comercio-eletronico.html ; acesso em 05/09/2010.
A avaliação é do gerente-geral de operações e e-commerce do Magazine Luiza, Ronaldo Magalhães. "O Brasil não está preparado para atender a demanda. Nossa logística não está preparada", afirmou ontem em congresso promovido pela Associação Nacional de Jornais, no Rio. Segundo Magalhães, a maioria das transportadoras é pequena e ainda pouco profissionalizada.
Para o professor do Ibmec-RJ Ruy Quintaes, o problema ocorre porque o setor de transporte de cargas é pouco atrativo no Brasil. "Não é incompetência nem falta de vontade de investir. Mas as transportadoras enfrentam problemas de violência e de infraestrutura." O problema, afirma, ocorre tanto em estradas como aeroportos. "O governo tem aplicado poucos recursos nessa área, desestimulando o investimento das empresas", diz. A falta de segurança e a infraestrutura deficiente trazem outro entrave, o alto preço dos seguros, avalia Quintaes. "No Natal, haverá um problema muito grave", declarou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Portal G1; disponível em http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/08/logistica-ameaca-crescimento-do-comercio-eletronico.html ; acesso em 05/09/2010.
15 setembro, 2010
Indústria de embalagens deve produzir o equivalente a R$ 40 bilhões em 2010 [Portal Newtrade]
A ABRE, Associação Brasileira de Embalagem, divulgou o balanço do setor de embalagens do primeiro semestre de 2010. O estudo foi comandado pelo coordenador de análises econômicas do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, Salomão Quadros.
Os dados apresentados mostram que a produção física de embalagem cresceu 16,29% no primeiro semestre de 2010, em relação a igual período de 2009. Para o ano de 2010 a previsão é de crescimento superior a 10%.
Em valor, estima-se que os fabricantes nacionais de embalagem deverão produzir o equivalente a 40 bilhões de reais em 2010. A indústria de embalagem produziu no segundo trimestre de 2010 um volume 6% superior ao fabricado no segundo trimestre de 2008, período imediatamente anterior à crise.
Produção física por setor
A indústria de embalagem de madeira obteve o melhor desempenho em produção física (aumento de 24,63%), seguida pela indústria de embalagens de metal (aumento de 23,90 %), e plástico (aumento de 16,27%).
Quanto ao nível de emprego, a indústria absorveu 14.943 postos entre junho de 2009 e junho de 2010, contra redução de 5.820 postos entre junho de 2008 e junho de 2009.
A indústria que mais contratou foi a metálica com variação de 9,64% de junho de 2009 a junho de 2010, seguida pala indústria de madeira e de plástico empatadas com 9,14%.
No primeiro semestre de 2010 as exportações diretas do setor de embalagem tiveram faturamento de 159.599 mil dólares, o que representa um acréscimo de 15,67% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Já as importações de embalagens vazias tiveram um acréscimo de 56,97% com faturamento de 319.972 mil dólares.
Fonte: Portal Newtrade; disponível em http://www.newtrade.com.br/noticia_interna.php?id=1086 ; acesso em 12/09/2010.
Os dados apresentados mostram que a produção física de embalagem cresceu 16,29% no primeiro semestre de 2010, em relação a igual período de 2009. Para o ano de 2010 a previsão é de crescimento superior a 10%.
Em valor, estima-se que os fabricantes nacionais de embalagem deverão produzir o equivalente a 40 bilhões de reais em 2010. A indústria de embalagem produziu no segundo trimestre de 2010 um volume 6% superior ao fabricado no segundo trimestre de 2008, período imediatamente anterior à crise.
Produção física por setor
A indústria de embalagem de madeira obteve o melhor desempenho em produção física (aumento de 24,63%), seguida pela indústria de embalagens de metal (aumento de 23,90 %), e plástico (aumento de 16,27%).
Quanto ao nível de emprego, a indústria absorveu 14.943 postos entre junho de 2009 e junho de 2010, contra redução de 5.820 postos entre junho de 2008 e junho de 2009.
A indústria que mais contratou foi a metálica com variação de 9,64% de junho de 2009 a junho de 2010, seguida pala indústria de madeira e de plástico empatadas com 9,14%.
No primeiro semestre de 2010 as exportações diretas do setor de embalagem tiveram faturamento de 159.599 mil dólares, o que representa um acréscimo de 15,67% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Já as importações de embalagens vazias tiveram um acréscimo de 56,97% com faturamento de 319.972 mil dólares.
Fonte: Portal Newtrade; disponível em http://www.newtrade.com.br/noticia_interna.php?id=1086 ; acesso em 12/09/2010.
12 setembro, 2010
Crescimento agrícola expõe fragilidades [Portal Webtranspo]
O setor de agronegócio brasileiro vive um momento histórico. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indicam que esta atividade foi a que mais cresceu no País no segundo trimestre deste ano.
De acordo com o instituto, no acumulado, os valores correntes da atividade atingiram R$ 54,2 bilhões. Com isso, o PIB (Produto Interno Bruto) do setor registrou uma expansão de 1,6% frente ao mesmo período do ano passado.
Para se ter uma ideia, apenas o setor de cana deaçúcar estima uma produção 7,8% superior neste ano em relação ao volume registrado em 2009, atingindo a marca de 651,51 milhões de toneladas.
Outro número astronômico é registrado na safra de grãos. De acordo com o levantamento divulgado nesta quinta-feira, 9, pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a atual colheita de grãos atingiu o nível recorde de 148,99 milhões de toneladas, um incremento de 10,3% sobre a safra anterior.
Entretanto, se por um lado o cenário não poderia ser melhor, por outro, os protagonistas deste importante momento para a economia do País vivem preocupados com o escoamento da produção.
De acordo com um levantamento da Anec (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais), a falta de alternativas para escoar a produção brasileira provocou a explosão dos custos logísticos no agronegócio.
Segundo a análise recém divulgada, de 2003 a 2009, os gastos com transporte saltaram, em média, 147% enquanto a inflação subiu 48%. Nos Estados Unidos e na Argentina, importantes concorrentes do País, o avanço foi de 16% e 35%, respectivamente.
Este aumento no custo se deve a inúmeros fatores, como problemas de infraestrutura e também ao fato do agronegócio avançar fortemente para áreas mais afastadas do País. “As vias de acesso às áreas de produção estão em péssimo estado, principalmente no Centro-Oeste e no Norte no País. Uma viagem que poderia ser feita em apenas um dia está demorando dois, ou até mesmo três, para ser concluída devido as más condições das estradas”, destaca Paulo Resende, coordenador do Núcleo de Estudos Logísticos da Fundação Dom Cabral.
O especialista explica que esta questão afeta, e muito, a competitividade dos produtos brasileiros diante de outros países. “O custo do frete acaba indo para o preço final do produto. E isso aumenta o custo logístico e reduz o potencial dos produtos brasileiros”, afirma.
Para se ter uma ideia do peso do frete para os produtores, de Sorriso, no Mato Grosso, maior produtor de soja do Brasil, até o porto de Santos (SP) são 2.100 quilômetros de distância, até Paranaguá (PR) e Vitória (ES) são, respectivamente, 2.200 e 2.500 quilômetros.
Como nessa região a capacidade ferroviária e hidroviária é limitada, a maior parte da safra, aproximadamente 70% da produção, é movimentada por caminhões a um custo médio de R$ 230 a tonelada.
Já os produtores que estão mais próximos aos portos citados acima gastam de R$ 55 a R$ 70 por toneladas para levar seus produtos até os complexos. Segundo a Anec, no Brasil se paga, em média, R$ 135,6 por tonelada.
“Atualmente, a única opção para a região central escoar sua produção é por meio de rodovias. Há projetos para suprir importantes Estados produtores com ferrovias, mas isso ainda levará algum tempo”, pontua Rodrigo Vilaça, diretor executivo da ANTF (Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários).
Para Newton Gibson, presidente da ABTC (Associação Brasileira de Logística e Transporte de Carga), “a forte dependência ao setor rodoviário é um gargalo que tem prejudicado muito o desenvolvimento do Brasil, não apenas na região central, mas em todas as regiões”.
Segundo o executivo, para evitar que uma paralisação de caminhoneiros – como a que aconteceu no último mês em Mato Grosso - possa atingir negativamente o País, é necessário investimento em infraestrutura. “É preciso que se faça urgentemente a interligação eficaz dos modais rodoviário, ferroviário, aquaviário e aéreo”.
Resende concorda e aponta que o que falta ao País é um plano estratégico de criação de corredores logísticos para o escoamento de produtos, com a integração de todos os sistemas de transporte.
“Em minha análise, as regiões Centro-Oeste e Sul serão responsáveis por irradiar corredores em direção aos portos do Norte e do Sul e, talvez, para Santos (SP). O Brasil precisa pensar estes corredores logísticos para sua safra como uma questão estratégica. Caso contrário, em todos os anos vamos viver grandes problemas”, finaliza.
Fonte: Portal Webrtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/logistica/19583-crescimento-agricola-expoe-fragilidades ; acesso em 12/09/2010.
Nota: Para complementar a análise acima, recomendo ouvir a entrevista concedida à Rádio CBN por Roberto Rodrigues, coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas, presidente do conselho de agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e ex-ministro da Agricultura disponível em http://cbn.globoradio.globo.com/programas/cbn-brasil/2010/08/30/TECNOLOGIA-PERMITIU-AUMENTAR-A-PRODUTIVIDADE-MAS-LOGISTICA-PREOCUPA-O-AGRONEGOCIO-NO-BR.htm
De acordo com o instituto, no acumulado, os valores correntes da atividade atingiram R$ 54,2 bilhões. Com isso, o PIB (Produto Interno Bruto) do setor registrou uma expansão de 1,6% frente ao mesmo período do ano passado.
Para se ter uma ideia, apenas o setor de cana deaçúcar estima uma produção 7,8% superior neste ano em relação ao volume registrado em 2009, atingindo a marca de 651,51 milhões de toneladas.
Outro número astronômico é registrado na safra de grãos. De acordo com o levantamento divulgado nesta quinta-feira, 9, pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a atual colheita de grãos atingiu o nível recorde de 148,99 milhões de toneladas, um incremento de 10,3% sobre a safra anterior.
Entretanto, se por um lado o cenário não poderia ser melhor, por outro, os protagonistas deste importante momento para a economia do País vivem preocupados com o escoamento da produção.
De acordo com um levantamento da Anec (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais), a falta de alternativas para escoar a produção brasileira provocou a explosão dos custos logísticos no agronegócio.
Segundo a análise recém divulgada, de 2003 a 2009, os gastos com transporte saltaram, em média, 147% enquanto a inflação subiu 48%. Nos Estados Unidos e na Argentina, importantes concorrentes do País, o avanço foi de 16% e 35%, respectivamente.
Este aumento no custo se deve a inúmeros fatores, como problemas de infraestrutura e também ao fato do agronegócio avançar fortemente para áreas mais afastadas do País. “As vias de acesso às áreas de produção estão em péssimo estado, principalmente no Centro-Oeste e no Norte no País. Uma viagem que poderia ser feita em apenas um dia está demorando dois, ou até mesmo três, para ser concluída devido as más condições das estradas”, destaca Paulo Resende, coordenador do Núcleo de Estudos Logísticos da Fundação Dom Cabral.
O especialista explica que esta questão afeta, e muito, a competitividade dos produtos brasileiros diante de outros países. “O custo do frete acaba indo para o preço final do produto. E isso aumenta o custo logístico e reduz o potencial dos produtos brasileiros”, afirma.
Para se ter uma ideia do peso do frete para os produtores, de Sorriso, no Mato Grosso, maior produtor de soja do Brasil, até o porto de Santos (SP) são 2.100 quilômetros de distância, até Paranaguá (PR) e Vitória (ES) são, respectivamente, 2.200 e 2.500 quilômetros.
Como nessa região a capacidade ferroviária e hidroviária é limitada, a maior parte da safra, aproximadamente 70% da produção, é movimentada por caminhões a um custo médio de R$ 230 a tonelada.
Já os produtores que estão mais próximos aos portos citados acima gastam de R$ 55 a R$ 70 por toneladas para levar seus produtos até os complexos. Segundo a Anec, no Brasil se paga, em média, R$ 135,6 por tonelada.
“Atualmente, a única opção para a região central escoar sua produção é por meio de rodovias. Há projetos para suprir importantes Estados produtores com ferrovias, mas isso ainda levará algum tempo”, pontua Rodrigo Vilaça, diretor executivo da ANTF (Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários).
Para Newton Gibson, presidente da ABTC (Associação Brasileira de Logística e Transporte de Carga), “a forte dependência ao setor rodoviário é um gargalo que tem prejudicado muito o desenvolvimento do Brasil, não apenas na região central, mas em todas as regiões”.
Segundo o executivo, para evitar que uma paralisação de caminhoneiros – como a que aconteceu no último mês em Mato Grosso - possa atingir negativamente o País, é necessário investimento em infraestrutura. “É preciso que se faça urgentemente a interligação eficaz dos modais rodoviário, ferroviário, aquaviário e aéreo”.
Resende concorda e aponta que o que falta ao País é um plano estratégico de criação de corredores logísticos para o escoamento de produtos, com a integração de todos os sistemas de transporte.
“Em minha análise, as regiões Centro-Oeste e Sul serão responsáveis por irradiar corredores em direção aos portos do Norte e do Sul e, talvez, para Santos (SP). O Brasil precisa pensar estes corredores logísticos para sua safra como uma questão estratégica. Caso contrário, em todos os anos vamos viver grandes problemas”, finaliza.
Fonte: Portal Webrtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/logistica/19583-crescimento-agricola-expoe-fragilidades ; acesso em 12/09/2010.
Nota: Para complementar a análise acima, recomendo ouvir a entrevista concedida à Rádio CBN por Roberto Rodrigues, coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas, presidente do conselho de agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e ex-ministro da Agricultura disponível em http://cbn.globoradio.globo.com/programas/cbn-brasil/2010/08/30/TECNOLOGIA-PERMITIU-AUMENTAR-A-PRODUTIVIDADE-MAS-LOGISTICA-PREOCUPA-O-AGRONEGOCIO-NO-BR.htm
07 setembro, 2010
Parque logístico pode ser solução para o transporte de cargas nas metrópoles [Portal Logweb]
A restrição da circulação de caminhões pelas principais vias de cidades como São Paulo e Rio de Janeiro e a falta de espaço para o armazenamento de carga nos portos e aeroportos brasileiros estão dificultando o transporte de mercadorias nas grandes metrópoles.
Uma solução para esse problema pode ser a construção de grandes empreendimentos, localizados em pontos estratégicos, com fácil acesso às redes rodoviária, ferroviária e portuária, e que oferecem serviços de armazenamento e transporte de cargas para empresas de diferentes segmentos – os chamados parques logísticos.
“Amsterdã, Tóquio e Hamburgo dispõem de uma grande quantidade de parques logísticos desenvolvidos por empresas de diversas nacionalidades, enquanto que no Brasil eles ainda são muito incipientes”, compara o professor de engenharia civil da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Alfredo Mario Savelli. “Esse tipo de empreendimento é fundamental para uma cidade como São Paulo, onde não é mais possível o transporte de cargas por meio de veículos pesados na área urbana”, avalia.
O especialista apresentará um estudo sobre o assunto na 10ª Conferência Internacional da Sociedade Latino-Americana de Real Estate (Lares, na sigla em inglês de Latin American Real Estate Society), que será realizada de 15 a 17 de setembro, no Centro Brasileiro Britânico, em São Paulo, SP.
De acordo com Savelli, um dos locais mais indicados para a instalação desse tipo de empreendimento na capital paulista é o Rodoanel, que foi concebido justamente para retirar da região metropolitana os veículos de carga que vêm das regiões norte e sul do País e atravessam a cidade para alcançar outras localidades. Na avaliação dele, há uma enorme disponibilidade de espaços ao longo dos 117 km de extensão da obra para a instalação de parques logísticos, onde as empresas poderiam descarregar seus produtos e transportá-los pela cidade por meio de veículos de carga menores.
Nos trechos sul e oeste, por exemplo, que já foram inaugurados e possuem, ao todo, 89 km, segundo o especialista já é possível a construção desses complexos que reúnem diversos serviços em um mesmo espaço em áreas que podem variar de 50 mil a um milhão de m2. “A ideia de um parque logístico é ser um condomínio que congrega um grupo de empresas de diferentes segmentos e que compartilham de uma mesma infraestrutura, como sistemas de comunicação, rede hoteleira e prédios de escritórios”, explica. “Dessa forma, elas podem diluir seus custos”, assegura.
Segundo Savelli, há muitas empresas, além de investidores e incorporadores interessados na construção de novos parques logísticos no País, atraídos pela expectativa de boa rentabilidade deste tipo de empreendimento. Mas um dos fatores que podem limitar a decisão de investimento nesse tipo de negócio imobiliário é a indefinição legal sobre quais áreas podem ser exploradas. No trecho sul do Rodoanel, por exemplo, muitos terrenos poderão estar em área de preservação ambiental. E no caso do aeroporto de Cumbica, ainda não está definida qual será sua área de expansão.
Para diminuir os riscos em relação ao sucesso neste tipo de empreendimento, ele afirma que é fundamental o estudo da área onde se pretende construir o empreendimento, levando em conta aspectos como a localização, o porte e custos com energia, mão de obra e uso da terra, entre outros.
Fonte: Portal Logweb; disponível em http://logweb.com.br/index.php?urlop=noticia&nid=MjM4MTI= ; acesso em 30/08/2010.
Uma solução para esse problema pode ser a construção de grandes empreendimentos, localizados em pontos estratégicos, com fácil acesso às redes rodoviária, ferroviária e portuária, e que oferecem serviços de armazenamento e transporte de cargas para empresas de diferentes segmentos – os chamados parques logísticos.
“Amsterdã, Tóquio e Hamburgo dispõem de uma grande quantidade de parques logísticos desenvolvidos por empresas de diversas nacionalidades, enquanto que no Brasil eles ainda são muito incipientes”, compara o professor de engenharia civil da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Alfredo Mario Savelli. “Esse tipo de empreendimento é fundamental para uma cidade como São Paulo, onde não é mais possível o transporte de cargas por meio de veículos pesados na área urbana”, avalia.
O especialista apresentará um estudo sobre o assunto na 10ª Conferência Internacional da Sociedade Latino-Americana de Real Estate (Lares, na sigla em inglês de Latin American Real Estate Society), que será realizada de 15 a 17 de setembro, no Centro Brasileiro Britânico, em São Paulo, SP.
De acordo com Savelli, um dos locais mais indicados para a instalação desse tipo de empreendimento na capital paulista é o Rodoanel, que foi concebido justamente para retirar da região metropolitana os veículos de carga que vêm das regiões norte e sul do País e atravessam a cidade para alcançar outras localidades. Na avaliação dele, há uma enorme disponibilidade de espaços ao longo dos 117 km de extensão da obra para a instalação de parques logísticos, onde as empresas poderiam descarregar seus produtos e transportá-los pela cidade por meio de veículos de carga menores.
Nos trechos sul e oeste, por exemplo, que já foram inaugurados e possuem, ao todo, 89 km, segundo o especialista já é possível a construção desses complexos que reúnem diversos serviços em um mesmo espaço em áreas que podem variar de 50 mil a um milhão de m2. “A ideia de um parque logístico é ser um condomínio que congrega um grupo de empresas de diferentes segmentos e que compartilham de uma mesma infraestrutura, como sistemas de comunicação, rede hoteleira e prédios de escritórios”, explica. “Dessa forma, elas podem diluir seus custos”, assegura.
Segundo Savelli, há muitas empresas, além de investidores e incorporadores interessados na construção de novos parques logísticos no País, atraídos pela expectativa de boa rentabilidade deste tipo de empreendimento. Mas um dos fatores que podem limitar a decisão de investimento nesse tipo de negócio imobiliário é a indefinição legal sobre quais áreas podem ser exploradas. No trecho sul do Rodoanel, por exemplo, muitos terrenos poderão estar em área de preservação ambiental. E no caso do aeroporto de Cumbica, ainda não está definida qual será sua área de expansão.
Para diminuir os riscos em relação ao sucesso neste tipo de empreendimento, ele afirma que é fundamental o estudo da área onde se pretende construir o empreendimento, levando em conta aspectos como a localização, o porte e custos com energia, mão de obra e uso da terra, entre outros.
Fonte: Portal Logweb; disponível em http://logweb.com.br/index.php?urlop=noticia&nid=MjM4MTI= ; acesso em 30/08/2010.
02 setembro, 2010
Evolução na aplicação da tecnologia RFID [vídeo]
Nota: Embora a narração do vídeo seja feita em inglês, é possível perceber nas etapas da cadeia de suprimento as diferenças entre a tecnologia mais utilizada hoje (com código de barras) e a nova (com as etiquetas inteligentes). Ficam evidentes os ganhos operacionais com a utilização de scanners que permitem a leitura do material movimentado sem que este necessite ser manuseado.
30 agosto, 2010
Aspectos de segurança na movimentação de materiais
A segurança na movimentação de materiais não está restrita aos itens que integram os equipamentos, mas também aos treinamentos oferecidos e a disciplina operacional de seus usuários.
Atualmente, as empilhadeiras são projetadas para oferecer um bom nível de segurança nas atividades de movimentação de cargas, assim como considerando aspectos ergonômicos de operação, sendo disponibilizados acessórios como protetor do operador, encosto de carga, cinto de segurança, plaquetas de identificação, sensor de assento do operador, sistema de acionamento do sentido de deslocamento via pedal, controle de mastro, sincronizador de direção e nivelamento de garfo.
Até mesmo a cor do equipamento pode ser utilizada como recurso para garantia da segurança. Por exemplo, a NR 26 (Norma Regulamentadora do MTE) disciplina a utilização de cores, onde a cor amarela está associada ao sentido de "cuidado", sendo aplicada em equipamentos de transporte e manipulação de material, tais como empilhadeiras, tratores industriais, pontes rolantes, entre outros.
Por outro lado, os fabricantes e distribuidores atuam na conscientização dos operadores e daqueles que atuam no mesmo ambiente. Este trabalho inicia na escolha do equipamento certo para cada operação, sendo verificados o tipo de piso, existência de rampas, altura de portas, largura dos corredores, quantidade de turnos, etc.
Escolhido o equipamento, o momento da entrega também é muito importante. Alguns fornecedores oferecem treinamentos em desvio comportamental e segurança na operação conforme a NR 11, APR (Análise Preliminar de Risco) nas atividades operacionais e de manutenção.
Em resumo, existem diversos riscos associados a operação dos equipamentos de movimentação de cargas, o que traz sobre o operador uma grande responsabilidade. Utilízação de tecnologia, treinamento e conscientização são importantes ferramentas na busca pela operação segura destes equipamentos.
Fonte: O texto elaborado a partir de matéria da Revista Logweb, edição 101, "Segurança na movimentação e armazenagem: o que as empresas oferecem".
Fotografia: Maxxilog (http://www.maxxilog.com.br/logistica_empilhadeira.htm).
Atualmente, as empilhadeiras são projetadas para oferecer um bom nível de segurança nas atividades de movimentação de cargas, assim como considerando aspectos ergonômicos de operação, sendo disponibilizados acessórios como protetor do operador, encosto de carga, cinto de segurança, plaquetas de identificação, sensor de assento do operador, sistema de acionamento do sentido de deslocamento via pedal, controle de mastro, sincronizador de direção e nivelamento de garfo.
Até mesmo a cor do equipamento pode ser utilizada como recurso para garantia da segurança. Por exemplo, a NR 26 (Norma Regulamentadora do MTE) disciplina a utilização de cores, onde a cor amarela está associada ao sentido de "cuidado", sendo aplicada em equipamentos de transporte e manipulação de material, tais como empilhadeiras, tratores industriais, pontes rolantes, entre outros.
Por outro lado, os fabricantes e distribuidores atuam na conscientização dos operadores e daqueles que atuam no mesmo ambiente. Este trabalho inicia na escolha do equipamento certo para cada operação, sendo verificados o tipo de piso, existência de rampas, altura de portas, largura dos corredores, quantidade de turnos, etc.
Escolhido o equipamento, o momento da entrega também é muito importante. Alguns fornecedores oferecem treinamentos em desvio comportamental e segurança na operação conforme a NR 11, APR (Análise Preliminar de Risco) nas atividades operacionais e de manutenção.
Em resumo, existem diversos riscos associados a operação dos equipamentos de movimentação de cargas, o que traz sobre o operador uma grande responsabilidade. Utilízação de tecnologia, treinamento e conscientização são importantes ferramentas na busca pela operação segura destes equipamentos.
Fonte: O texto elaborado a partir de matéria da Revista Logweb, edição 101, "Segurança na movimentação e armazenagem: o que as empresas oferecem".
Fotografia: Maxxilog (http://www.maxxilog.com.br/logistica_empilhadeira.htm).
26 agosto, 2010
Rapidão Cometa patrocina Prêmio Profissional de Logística do Ano [Revista Mundo Logística]
São Paulo, 10 agosto de 2010 – O provedor de soluções logísticas Rapidão Cometa, em conjunto com a revista Mundo Logística, acaba de abrir as inscrições para o Prêmio Rapidão Profissional de Logística do Ano, que tem como objetivo de homenagear os profissionais das áreas de logística e supply chain que obtiveram destaque em suas realizações na comunidade de logística e supply chain nacional. As inscrições podem ser feitas no site da revista e o evento de premiação será em 18 de novembro.
A premiação englobará três categorias: Prêmio Profissional de Logística e Supply Chain, que premiará os profissionais experientes do mercado com base em uma solução, projeto ou operação de destaque, suas competências e seu reconhecimento perante o mercado; Prêmio Profissional Revelação de Logística e Supply Chain, que homenageará os profissionais do mercado com até 5 anos de experiência; e Prêmio Pesquisador em Logística e Supply Chain, que premiará os pesquisadores na área de logística e supply chain. O editor da revista Mundo Logística, Marco Antonio Guapo, explica a logística das inscrições: “após a submissão dos formulários de inscrições, a equipe editorial da revista selecionará os 20 melhores profissionais e projetos de cada categoria e enviará para uma banca avaliadora. Os nomes dos participantes não serão divulgados à banca”.
Os seis profissionais melhor pontuados em cada categoria receberão nova votação numa segunda etapa, desta vez pelos assinantes da revista Mundo Logística em seu site. A avaliação da comunidade também terá peso na análise total dos participantes. “Convidamos profissionais reconhecidos do mercado, entre eles consultores e acadêmicos, para compor a banca. Os critérios serão minuciosos para que todos tenham avaliação justa”, completa Guapo.
As inscrições para o Prêmio Rapidão Profissional de Logística do Ano já estão abertas e qualquer profissional pode participar.
Faça sua inscrição e conheça detalhes do regulamento e critérios de avaliação dos profissionais e seus trabalhos no site http://www.mundologistica.com.br/premio.shtml
Fonte: Informativo da revista Mundo Logística, agosto de 2010.
A premiação englobará três categorias: Prêmio Profissional de Logística e Supply Chain, que premiará os profissionais experientes do mercado com base em uma solução, projeto ou operação de destaque, suas competências e seu reconhecimento perante o mercado; Prêmio Profissional Revelação de Logística e Supply Chain, que homenageará os profissionais do mercado com até 5 anos de experiência; e Prêmio Pesquisador em Logística e Supply Chain, que premiará os pesquisadores na área de logística e supply chain. O editor da revista Mundo Logística, Marco Antonio Guapo, explica a logística das inscrições: “após a submissão dos formulários de inscrições, a equipe editorial da revista selecionará os 20 melhores profissionais e projetos de cada categoria e enviará para uma banca avaliadora. Os nomes dos participantes não serão divulgados à banca”.
Os seis profissionais melhor pontuados em cada categoria receberão nova votação numa segunda etapa, desta vez pelos assinantes da revista Mundo Logística em seu site. A avaliação da comunidade também terá peso na análise total dos participantes. “Convidamos profissionais reconhecidos do mercado, entre eles consultores e acadêmicos, para compor a banca. Os critérios serão minuciosos para que todos tenham avaliação justa”, completa Guapo.
As inscrições para o Prêmio Rapidão Profissional de Logística do Ano já estão abertas e qualquer profissional pode participar.
Faça sua inscrição e conheça detalhes do regulamento e critérios de avaliação dos profissionais e seus trabalhos no site http://www.mundologistica.com.br/premio.shtml
Fonte: Informativo da revista Mundo Logística, agosto de 2010.
25 agosto, 2010
CREA-PR e entidades entregam PELT 2020 aos candidatos a governador [Informativo CREA-PR]
Nesta segunda-feira, 16 [de agosto], os candidatos ao governo do Estado, Osmar Dias e Beto Richa, participaram de um evento promovido pela FIEP [Federação das Indústrias do Estado do Paraná] no CIETEP, onde apresentaram seu plano de governo e responderam a perguntas formuladas por um público formado por mais de 200 pessoas, entre empresários, industriais, lideranças, autoridades e estudantes, entre outros.
Pouco antes das explanações, o presidente do CREA-PR, engenheiro agrônomo Álvaro Cabrini Jr, entregou aos candidatos em mãos um exemplar do Plano Estadual de Logística e Transporte para o Estado do Paraná - PELT 2020, diagnóstico inédito e completo da infraestrutura e logística no Paraná desenvolvido pelo CREA-PR, FIEP-PR, Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado do Paraná (Sicepot - PR) e Instituto de Engenharia do Paraná (IEP).
O estudo avalia as condições nos setores de rodovias, ferrovias, portos e rios navegáveis, aeroportos e regiões metropolitanas, cujo planejamento deve buscar ações imediatas para solucionar as deficiências nos modais de transporte.
Richa e Dias também receberam do presidente da FIEP, Rodrigo Rocha Loures, a Agenda da Indústria para o Desenvolvimento Inovador e Sustentável do Paraná – 2011/2014, que apresenta as prioridades da indústria para os próximos anos com foco nos pontos crédito, fomento e incentivos fiscais, infraestrutura e energia, educação e capacitação e inovação nas empresas.
Entre os diversos tópicos que pautaram as falas dos candidatos, estava a necessidade da renovação dos quadros técnicos do Paraná. “Temos que partir para a profissionalização, abrangendo desde o ensino médio ao superior, instalando escolas técnicas nos municípios tendo como norte a vocação de cada região”, disse Osmar Dias. “É inadmissível perder o conhecimento da mão de obra formada no Estado, por isso precisamos oferecer condições do profissional exercer sua formação acadêmica e colaborar com o Paraná atuando em sua área”, completou Richa.
Entre as principais demandas do Estado levantadas pelo PELT 2020 estão a nova ligação ferroviária entre Guarapuava e Paranaguá, as duplicações rodoviárias entre Ponta Grossa e Apucarana, entre Medianeira e Cascavel e entre Cascavel e São Luís do Purunã, a implantação de infraestrutura viária para a expansão das atividades nos portos paranaenses, e a ampliação de pistas nos aeroportos Afonso Pena na Região Metropolitana, José Richa em Londrina e Sílvio Name Junior, em Maringá.
A versão completa do material pode ser acessada no site do CREA-PR - http://www.crea-pr.org.br/.
Fonte: Informativo CREA-PR; edição de 20/08/2010.
Post relacionado: PELT 2020 traz diagnóstico da logística e infraestrutura do Paraná [Informativo CREA-PR]
Pouco antes das explanações, o presidente do CREA-PR, engenheiro agrônomo Álvaro Cabrini Jr, entregou aos candidatos em mãos um exemplar do Plano Estadual de Logística e Transporte para o Estado do Paraná - PELT 2020, diagnóstico inédito e completo da infraestrutura e logística no Paraná desenvolvido pelo CREA-PR, FIEP-PR, Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado do Paraná (Sicepot - PR) e Instituto de Engenharia do Paraná (IEP).
O estudo avalia as condições nos setores de rodovias, ferrovias, portos e rios navegáveis, aeroportos e regiões metropolitanas, cujo planejamento deve buscar ações imediatas para solucionar as deficiências nos modais de transporte.
Richa e Dias também receberam do presidente da FIEP, Rodrigo Rocha Loures, a Agenda da Indústria para o Desenvolvimento Inovador e Sustentável do Paraná – 2011/2014, que apresenta as prioridades da indústria para os próximos anos com foco nos pontos crédito, fomento e incentivos fiscais, infraestrutura e energia, educação e capacitação e inovação nas empresas.
Entre os diversos tópicos que pautaram as falas dos candidatos, estava a necessidade da renovação dos quadros técnicos do Paraná. “Temos que partir para a profissionalização, abrangendo desde o ensino médio ao superior, instalando escolas técnicas nos municípios tendo como norte a vocação de cada região”, disse Osmar Dias. “É inadmissível perder o conhecimento da mão de obra formada no Estado, por isso precisamos oferecer condições do profissional exercer sua formação acadêmica e colaborar com o Paraná atuando em sua área”, completou Richa.
Entre as principais demandas do Estado levantadas pelo PELT 2020 estão a nova ligação ferroviária entre Guarapuava e Paranaguá, as duplicações rodoviárias entre Ponta Grossa e Apucarana, entre Medianeira e Cascavel e entre Cascavel e São Luís do Purunã, a implantação de infraestrutura viária para a expansão das atividades nos portos paranaenses, e a ampliação de pistas nos aeroportos Afonso Pena na Região Metropolitana, José Richa em Londrina e Sílvio Name Junior, em Maringá.
A versão completa do material pode ser acessada no site do CREA-PR - http://www.crea-pr.org.br/.
Fonte: Informativo CREA-PR; edição de 20/08/2010.
Post relacionado: PELT 2020 traz diagnóstico da logística e infraestrutura do Paraná [Informativo CREA-PR]
18 agosto, 2010
2010: E-commerce contabiliza R$ 6,7 bi [Portal Webtranspo]
Conforme os dados da 22ª edição do Relatório WebShoppers, elaborado pela e-bit que gerencia o índice de negócios realizados pela Internet, o comércio eletrônico no Brasil esteve aquecido nos primeiros seis meses do ano.
De janeiro a junho, o faturamento para o setor foi de R$ 6,7 bilhões – o que representa um aumento nominal de 40% em relação ao primeiro semestre de 2009, quando registrou R$ 4,8 bilhões.
Na análise do e-bit e da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, que auxilia na construção do relatório, o e-commerce está se fortalecendo em razão da retomada do crédito ao consumidor e pela maior confiança em realizar compras virtuais.
A entrada de novos players, a consolidação de outros e a fusão de grandes grupos de varejo, já conhecidos no mundo offline, contribuíram para alavancar a confiança neste canal, trazendo novos e-consumidores e alavancando as cifras do setor.
Pedro Guasti, diretor geral da e-bit, relata que o primeiro semestre do ano foi alavancado pela Copa do Mundo e pelas oportunidades que o evento agregou por meio das vendas online.
“A primeira metade de 2010 foi excelente em faturamento. Com certeza, a Copa influenciou os resultados, já que as pessoas adquiriram produtos de maior valor agregado, como Televisores de tela plana. Além disso, por conta do final da redução do IPI os consumidores decidiram antecipar a compra de produtos de linha branca para aproveitar impostos ainda reduzidos. Esse fator, aliado às promoções e apelos das lojas virtuais, trouxe maior interesse ao consumidor para comprar mais pela Internet nesse período”, observa Guasti.
Livros, assinaturas de revistas e jornais, eletrodomésticos, produtos de saúde e beleza, de informática e eletrônicos foram as mercadorias mais comercializadas na rede.
De acordo com e-bit, 2010 será um dos mais importantes na história do comércio eletrônico brasileiro. Historicamente, a segunda metade do ano é geralmente mais relevante e pode representar até 55% do faturamento total do canal. Portanto, neste segundo semestre espera-se que as lojas virtuais alcancem R$ 7,6 bilhões em vendas de bens de consumo, exceto venda de automóveis e sites de leilão virtual.
Com isso, o faturamento do segmento neste ano deve chegar a R$ 14,3 bilhões, o que representaria um crescimento nominal de 35% se comparado ao resultado de 2009, quando o setor faturou cerca de R$ 10,6 bilhões. O resultado também superaria a previsão inicial feita pela e-bit de R$ 13,6 bilhões, realizada na 21ª edição do WebShoppers, em março.
Fonte: Portal Webtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/economia/19201-2010-e-commerce-contabiliza-r-67-bi ; acesso em 12/08/2010.
De janeiro a junho, o faturamento para o setor foi de R$ 6,7 bilhões – o que representa um aumento nominal de 40% em relação ao primeiro semestre de 2009, quando registrou R$ 4,8 bilhões.
Na análise do e-bit e da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, que auxilia na construção do relatório, o e-commerce está se fortalecendo em razão da retomada do crédito ao consumidor e pela maior confiança em realizar compras virtuais.
A entrada de novos players, a consolidação de outros e a fusão de grandes grupos de varejo, já conhecidos no mundo offline, contribuíram para alavancar a confiança neste canal, trazendo novos e-consumidores e alavancando as cifras do setor.
Pedro Guasti, diretor geral da e-bit, relata que o primeiro semestre do ano foi alavancado pela Copa do Mundo e pelas oportunidades que o evento agregou por meio das vendas online.
“A primeira metade de 2010 foi excelente em faturamento. Com certeza, a Copa influenciou os resultados, já que as pessoas adquiriram produtos de maior valor agregado, como Televisores de tela plana. Além disso, por conta do final da redução do IPI os consumidores decidiram antecipar a compra de produtos de linha branca para aproveitar impostos ainda reduzidos. Esse fator, aliado às promoções e apelos das lojas virtuais, trouxe maior interesse ao consumidor para comprar mais pela Internet nesse período”, observa Guasti.
Livros, assinaturas de revistas e jornais, eletrodomésticos, produtos de saúde e beleza, de informática e eletrônicos foram as mercadorias mais comercializadas na rede.
De acordo com e-bit, 2010 será um dos mais importantes na história do comércio eletrônico brasileiro. Historicamente, a segunda metade do ano é geralmente mais relevante e pode representar até 55% do faturamento total do canal. Portanto, neste segundo semestre espera-se que as lojas virtuais alcancem R$ 7,6 bilhões em vendas de bens de consumo, exceto venda de automóveis e sites de leilão virtual.
Com isso, o faturamento do segmento neste ano deve chegar a R$ 14,3 bilhões, o que representaria um crescimento nominal de 35% se comparado ao resultado de 2009, quando o setor faturou cerca de R$ 10,6 bilhões. O resultado também superaria a previsão inicial feita pela e-bit de R$ 13,6 bilhões, realizada na 21ª edição do WebShoppers, em março.
Fonte: Portal Webtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/economia/19201-2010-e-commerce-contabiliza-r-67-bi ; acesso em 12/08/2010.
17 agosto, 2010
PELT 2020 traz diagnóstico da logística e infraestrutura do Paraná [Informativo CREA-PR]
Na próxima segunda-feira [09/08], os candidatos ao governo do Estado, engenheiro civil Beto Richa e engenheiro agrônomo Osmar Dias receberão em mãos minuta do Plano Estadual de Logística e Transporte para o Estado do Paraná (PELT 2020), trabalho desenvolvido em conjunto pelo CREA-PR, FIEP-PR, Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado do Paraná (Sicepot - PR) e Instituto de Engenharia do Paraná (IEP).
O PELT 2020 é um diagnóstico completo da infraestrutura e logística no Paraná nos setores de rodovias, ferrovias, portos e rios navegáveis, aeroportos e regiões metropolitanas, cujo planejamento deve buscar ações imediatas para solucionar as deficiências nos modais de transporte. Entre as principais demandas do Estado estariam uma nova ligação ferroviária entre Guarapuava e Paranaguá, as duplicações rodoviárias entre Ponta Grossa e Apucarana, entre Medianeira e Cascavel e entre Cascavel e São Luís do Purunã, a implantação de infraestrutura viária para a expansão das atividades nos portos paranaenses, e a ampliação de pistas nos aeroportos Afonso Pena na Região Metropolitana, José Richa em Londrina e Sílvio Name Junior, em Maringá.
“O setor de transportes é fundamental para a busca do desenvolvimento econômico que, por sua vez, trará o definitivo bem estar social”, diz. “A integração com entidades que contam com profissionais com expertise em produção, circulação de produtos e obras dá à sociedade o aval técnico para os projetos necessários e os dirigentes públicos e privados cumprirão o papel de agentes indutores do desenvolvimento”, diz o secretário de transportes do Paraná, engenheiro civil Mário Stamm Jr.
Segundo o presidente do CREA-PR, engenheiro agrônomo Álvaro Cabrini Jr, o PELT 2020 apresenta uma visão sistêmica, avaliando o que está proposto hoje na área de infraestrutura com um olhar voltado ao futuro. “Este completo levantamento efetuado com metodologia traz um panorama dos gargalos que o Estado possui nesta área e investimentos necessários pensando no Paraná de 2020”, resume.
O lançamento oficial para a sociedade está agendado para o dia 16 de agosto, no CIETEP.
Fonte: Informativo CREA-PR; acesso em 12/08/2010.
Nota: Embora o evento já tenha ocorrido, cabe o registro.
O PELT 2020 é um diagnóstico completo da infraestrutura e logística no Paraná nos setores de rodovias, ferrovias, portos e rios navegáveis, aeroportos e regiões metropolitanas, cujo planejamento deve buscar ações imediatas para solucionar as deficiências nos modais de transporte. Entre as principais demandas do Estado estariam uma nova ligação ferroviária entre Guarapuava e Paranaguá, as duplicações rodoviárias entre Ponta Grossa e Apucarana, entre Medianeira e Cascavel e entre Cascavel e São Luís do Purunã, a implantação de infraestrutura viária para a expansão das atividades nos portos paranaenses, e a ampliação de pistas nos aeroportos Afonso Pena na Região Metropolitana, José Richa em Londrina e Sílvio Name Junior, em Maringá.
“O setor de transportes é fundamental para a busca do desenvolvimento econômico que, por sua vez, trará o definitivo bem estar social”, diz. “A integração com entidades que contam com profissionais com expertise em produção, circulação de produtos e obras dá à sociedade o aval técnico para os projetos necessários e os dirigentes públicos e privados cumprirão o papel de agentes indutores do desenvolvimento”, diz o secretário de transportes do Paraná, engenheiro civil Mário Stamm Jr.
Segundo o presidente do CREA-PR, engenheiro agrônomo Álvaro Cabrini Jr, o PELT 2020 apresenta uma visão sistêmica, avaliando o que está proposto hoje na área de infraestrutura com um olhar voltado ao futuro. “Este completo levantamento efetuado com metodologia traz um panorama dos gargalos que o Estado possui nesta área e investimentos necessários pensando no Paraná de 2020”, resume.
O lançamento oficial para a sociedade está agendado para o dia 16 de agosto, no CIETEP.
Fonte: Informativo CREA-PR; acesso em 12/08/2010.
Nota: Embora o evento já tenha ocorrido, cabe o registro.
12 agosto, 2010
Carrefour adota comando de voz em CD do RJ [Portal Newtrade]
A experiência do Carrefour com a tecnologia do voice picking (separação de pedidos por comando de voz), testada pela primeira vez no seu Centro de Distribuição em Osasco (SP), desde 2005, agora passa a ser também adotada nas operações da rede no Rio de Janeiro.
Com 9 mil metros quadrados e média de 750 mil caixas movimentadas por mês, a expectativa é de que o Centro de Distribuição do Rio de Janeiro também ganhe em agilidade no processo com a adoção do novo sistema, fornecido pela ID Logistics.
"Em qual operação logística de grande porte que não se busca a todos os momentos ganhos de qualidade, organização e produtividade?", justifica a iniciativa Davi Venancio de Oliveira, gerente de logística do Carrefour do Rio de Janeiro.
O sistema de voice picking é um hardware orientado por um WMS (gerenciamento de estoques) que transmite os pedidos por comandos de voz para cada funcionário que trabalha na separação de pedidos no Centro de Distribuição.
Com um receptor de rádio acoplado à cintura (talkman) e ligado a um headset (fone de ouvido e microfone), o colaborador recebe os comandos por voz, com o endereço de picking, para depois o separador coletar as respectivas quantidades. Isso ocorre para cada endereço de picking até completar o pedido.
Isso permite aos operadores trabalharem sem fazer anotações ou controles em papel, ficando com as mãos livres para atender aos pedidos mais rapidamente e com precisão.
A eliminação dos papéis na operação, além de gerar redução de custo no uso e consumo de papéis e impressoras, também torna as tarefas mais simples e com menor risco de erros e avarias durante as movimentações dos produtos.
A tecnologia voice picking é recomendada para centros de distribuição com grande volume e variedade de itens em expedição, como os do Carrefour.
Em Osasco, onde a empresa mantém seu maior CD na América Latina, são movimentados em média 4 milhões de caixas por mês, estocadas em um armazém de 92 mil metros quadrados. O retorno sobre o investimento no sistema se deu em apenas 11 meses.
"Estamos fortalecendo nossa parceria com o Carrefour com uma solução tecnológica inovadora, que aumenta os níveis de confiabilidade e produtividade nos processos de separação de pedidos, antes manuais e com papel", diz Nicolas Derouin, diretor geral da ID Logistics.
A ID Logistics é uma empresa francesa que está há nove anos no mercado focada em operações nos setores de varejo, alimentos, bebidas, automotivo, materiais de construção e decoração. Entre os clientes no Brasil estão empresas como Ambev, Danone, Nadir Figueiredo, Carrefour, Leroy Merlin, ArvinMeritor e Chevron Texaco.
Fonte: Portal Newtrade; disponível em http://www.newtrade.com.br/noticia_interna.php?id=798 ; acesso em 13/07/2010.
Post relacionado: http://armazenaemovimenta.blogspot.com/2006/07/sistemas-de-comando-de-voz-no-picking.html
Com 9 mil metros quadrados e média de 750 mil caixas movimentadas por mês, a expectativa é de que o Centro de Distribuição do Rio de Janeiro também ganhe em agilidade no processo com a adoção do novo sistema, fornecido pela ID Logistics.
"Em qual operação logística de grande porte que não se busca a todos os momentos ganhos de qualidade, organização e produtividade?", justifica a iniciativa Davi Venancio de Oliveira, gerente de logística do Carrefour do Rio de Janeiro.
O sistema de voice picking é um hardware orientado por um WMS (gerenciamento de estoques) que transmite os pedidos por comandos de voz para cada funcionário que trabalha na separação de pedidos no Centro de Distribuição.
Com um receptor de rádio acoplado à cintura (talkman) e ligado a um headset (fone de ouvido e microfone), o colaborador recebe os comandos por voz, com o endereço de picking, para depois o separador coletar as respectivas quantidades. Isso ocorre para cada endereço de picking até completar o pedido.
Isso permite aos operadores trabalharem sem fazer anotações ou controles em papel, ficando com as mãos livres para atender aos pedidos mais rapidamente e com precisão.
A eliminação dos papéis na operação, além de gerar redução de custo no uso e consumo de papéis e impressoras, também torna as tarefas mais simples e com menor risco de erros e avarias durante as movimentações dos produtos.
A tecnologia voice picking é recomendada para centros de distribuição com grande volume e variedade de itens em expedição, como os do Carrefour.
Em Osasco, onde a empresa mantém seu maior CD na América Latina, são movimentados em média 4 milhões de caixas por mês, estocadas em um armazém de 92 mil metros quadrados. O retorno sobre o investimento no sistema se deu em apenas 11 meses.
"Estamos fortalecendo nossa parceria com o Carrefour com uma solução tecnológica inovadora, que aumenta os níveis de confiabilidade e produtividade nos processos de separação de pedidos, antes manuais e com papel", diz Nicolas Derouin, diretor geral da ID Logistics.
A ID Logistics é uma empresa francesa que está há nove anos no mercado focada em operações nos setores de varejo, alimentos, bebidas, automotivo, materiais de construção e decoração. Entre os clientes no Brasil estão empresas como Ambev, Danone, Nadir Figueiredo, Carrefour, Leroy Merlin, ArvinMeritor e Chevron Texaco.
Fonte: Portal Newtrade; disponível em http://www.newtrade.com.br/noticia_interna.php?id=798 ; acesso em 13/07/2010.
Post relacionado: http://armazenaemovimenta.blogspot.com/2006/07/sistemas-de-comando-de-voz-no-picking.html
05 agosto, 2010
Pesquisa aponta logística como o maior gargalo do País [Portal Exame]
São Paulo - O setor logístico é considerado pelo empresariado brasileiro como o maior gargalo de infraestrutura do Brasil. Essa é a conclusão da pesquisa Ibope realizada a pedido da Câmara Americana de Comércio (Amcham), apresentada hoje [21/07/2010], em evento realizado na sede da entidade, em São Paulo. A pesquisa encomenda pela Amcham ao Ibope contou com 211 entrevistas entre as empresas associadas, no período de 28 de abril a 17 de maio deste ano. O levantamento apontou que os modais rodoviário e aéreo são considerados os principais problemas do setor logístico no País.
Dados apresentados pelo sócio em consultoria de projetos de infraestrutura da PricewaterhouseCoopers, Maurício Giardello, mostram que o Brasil está em um patamar inferior no aspecto logístico se comparado aos países que compõem o bloco chamado Bric (Brasil, Rússia, China e Índia). Como exemplo, o executivo citou que, em 2007, o Brasil tinha apenas 6% das estradas pavimentadas, enquanto esse porcentual era de 67% na Rússia, de 63% na Índia e de 80% na China. "As deficiências dos nossos portos e do nosso sistema rodoviário provocam perdas de US$ 5 bilhões ao agronegócio brasileiro", acrescentou o presidente da Bunge Brasil, Pedro Parente, que defendeu a expansão dos modais ferroviário e hidroviário para o transporte de produtos.
Apesar da forte expansão verificada desde as privatizações na década de 1990, a pesquisa mostrou também que a principal crítica do empresariado brasileiro sobre o serviço de telecomunicações é o seu alto custo. "Isso traz a discussão de qual é o melhor modelo para lidar com essa questão: o atual, um sucesso até então, ou o modelo de estatização em estudo", disse Giardello.
Na questão de energia, boa parte dos entrevistados não trabalha com a expectativa de um novo apagão para os próximos anos, ponto considerado até pouco tempo atrás um gargalo para a expansão da economia brasileira. De acordo com a Amcham, 42% dos entrevistados afirmaram que as ações adotadas pelo governo federal nos últimos tempos permitirão atender 51% ou mais da demanda por energia - apenas 7% avaliaram que o governo não atenderá as necessidades do mercado.
Se a oferta não é um gargalo, por outro lado a pesquisa mostrou uma preocupação em relação ao custo da energia. O levantamento mostra que 59% dos entrevistados consideram que o custo futuro da energia no Brasil será maior que a média mundial. O presidente do Grupo AES no Brasil, Britaldo Soares, comentou que o encarecimento da conta de luz está ligado, sobretudo, à alta carga tributária incidente sobre o setor elétrico e aos encargos setoriais. "A alta carga tributária é aplicada sobre os fatores de competitividade da economia brasileira", criticou Parente, na mesma linha.
Investimentos
Além de identificar as fragilidades da infraestrutura do Brasil, a pesquisa questionou os empresários sobre o panorama institucional. A conclusão foi a de que a falta de clareza nas regras, a instabilidade das agências reguladoras, a insegurança jurídica, a legislação ambiental e os aspectos financeiros são considerados os principais obstáculos para uma participação mais expressiva do setor privado nos investimentos em infraestrutura no País.
A questão ambiental foi um dos pontos mais discutidos durante a apresentação da pesquisa. Como exemplo do impacto desse fator sobre os projetos no Brasil, Giardello citou um estudo do Banco Mundial, o qual aponta que a concessão de licença de instalação (LI) leva, em média, 3,4 anos, prazo considerado excessivo. "O processo de licenciamento ambiental tem sido demorado, cercado por muitas incertezas e aspectos subjetivos", acrescentou Soares citando que um dos problemas é a indefinição de competências entre os órgãos ambientais municipais, estaduais e federal.
Nos projetos públicos em que a iniciativa privada já está envolvida, os principais problemas citados são a baixa rentabilidade dos empreendimentos, as altas taxas de juros dos financiamentos e a baixa disponibilidade de crédito.
Fonte: Portal Exame; disponível em http://portalexame.abril.com.br/economia/noticias/pesquisa-aponta-logistica-como-maior-gargalo-pais-580559.html ; acesso em 01/08/2010.
Dados apresentados pelo sócio em consultoria de projetos de infraestrutura da PricewaterhouseCoopers, Maurício Giardello, mostram que o Brasil está em um patamar inferior no aspecto logístico se comparado aos países que compõem o bloco chamado Bric (Brasil, Rússia, China e Índia). Como exemplo, o executivo citou que, em 2007, o Brasil tinha apenas 6% das estradas pavimentadas, enquanto esse porcentual era de 67% na Rússia, de 63% na Índia e de 80% na China. "As deficiências dos nossos portos e do nosso sistema rodoviário provocam perdas de US$ 5 bilhões ao agronegócio brasileiro", acrescentou o presidente da Bunge Brasil, Pedro Parente, que defendeu a expansão dos modais ferroviário e hidroviário para o transporte de produtos.
Apesar da forte expansão verificada desde as privatizações na década de 1990, a pesquisa mostrou também que a principal crítica do empresariado brasileiro sobre o serviço de telecomunicações é o seu alto custo. "Isso traz a discussão de qual é o melhor modelo para lidar com essa questão: o atual, um sucesso até então, ou o modelo de estatização em estudo", disse Giardello.
Na questão de energia, boa parte dos entrevistados não trabalha com a expectativa de um novo apagão para os próximos anos, ponto considerado até pouco tempo atrás um gargalo para a expansão da economia brasileira. De acordo com a Amcham, 42% dos entrevistados afirmaram que as ações adotadas pelo governo federal nos últimos tempos permitirão atender 51% ou mais da demanda por energia - apenas 7% avaliaram que o governo não atenderá as necessidades do mercado.
Se a oferta não é um gargalo, por outro lado a pesquisa mostrou uma preocupação em relação ao custo da energia. O levantamento mostra que 59% dos entrevistados consideram que o custo futuro da energia no Brasil será maior que a média mundial. O presidente do Grupo AES no Brasil, Britaldo Soares, comentou que o encarecimento da conta de luz está ligado, sobretudo, à alta carga tributária incidente sobre o setor elétrico e aos encargos setoriais. "A alta carga tributária é aplicada sobre os fatores de competitividade da economia brasileira", criticou Parente, na mesma linha.
Investimentos
Além de identificar as fragilidades da infraestrutura do Brasil, a pesquisa questionou os empresários sobre o panorama institucional. A conclusão foi a de que a falta de clareza nas regras, a instabilidade das agências reguladoras, a insegurança jurídica, a legislação ambiental e os aspectos financeiros são considerados os principais obstáculos para uma participação mais expressiva do setor privado nos investimentos em infraestrutura no País.
A questão ambiental foi um dos pontos mais discutidos durante a apresentação da pesquisa. Como exemplo do impacto desse fator sobre os projetos no Brasil, Giardello citou um estudo do Banco Mundial, o qual aponta que a concessão de licença de instalação (LI) leva, em média, 3,4 anos, prazo considerado excessivo. "O processo de licenciamento ambiental tem sido demorado, cercado por muitas incertezas e aspectos subjetivos", acrescentou Soares citando que um dos problemas é a indefinição de competências entre os órgãos ambientais municipais, estaduais e federal.
Nos projetos públicos em que a iniciativa privada já está envolvida, os principais problemas citados são a baixa rentabilidade dos empreendimentos, as altas taxas de juros dos financiamentos e a baixa disponibilidade de crédito.
Fonte: Portal Exame; disponível em http://portalexame.abril.com.br/economia/noticias/pesquisa-aponta-logistica-como-maior-gargalo-pais-580559.html ; acesso em 01/08/2010.
03 agosto, 2010
01 agosto, 2010
Intralogística quer mais espaço no País [Portal Webtranspo]
Da grande empresa ao pequeno escritório. É neste universo que a logística interna, mais conhecida como intralogística, pode ser aplicada. Ao menos está é a opinião de Eduardo Banzato, diretor da Movimat (Feira da Intralogística – Movimentação, Armazenagem, Embalagem de Materiais e Tecnologia da Informação e Serviços).
Segundo o executivo, aproximadamente 25% das atividades de uma corporação estão relacionadas a este tipo de operação, sejam as executadas em fábricas, centros de distribuição, armazéns e até escritórios.
“Muitas pessoas, quando ouvem o termo ‘logística’ logo o associam a caminhões e grandes movimentações. Poucas vezes uma empresa, independente de sua área de atuação, se dá conta de que a logística interna precisa ser aprimorada, seja para a movimentação de documentos, produtos ou armazenamento de matéria-prima, por exemplo”, afirma.
Banzato destaca também o ganho de competitividade. “Uma intralogística bem estruturada se converte em lucro, já que permite um planejamento mais apropriado, o manuseio correto e a melhor gestão de estoques resultando em ganhos – em termos de estocagem, por exemplo – de até 80%, pois a empresa consegue utilizar de forma mais apropriada o espaço e as ferramentas que dispõe”, explica.
Mercado
Questionado sobre o potencial de mercado, o executivo destaca que as projeções são as melhores. “É um nicho em franca expansão, já que poucas empresas já despertaram para a necessidade de controlar seus processos internos”, pontua.
“Algumas empresas não têm informações e por isso acabam buscando uma coisa que não é o ideal. Por exemplo, uma empresa que não possui muito espaço mas que demanda uma boa área para armazenamento pode buscar por esteiras deslizantes – otimizando o uso do espaço. Porém, por não conhece essas soluções perdem em competitividade por limitar suas operações aos sistemas mais comuns”, garante.
Outro ponto destacado é o crescimento do País como fator impulsionador para esta fatia de mercado. “O País está crescendo e, com isso, as empresas têm percebido a necessidade de buscar as melhores soluções para atender seus clientes e, assim, muitas percebem que a intralogística pode beneficiar seus negócios”, pontua.
Entretanto, o executivo ressalta que mesmo com tanto potencial a o setor precisa superar alguns obstáculos. “Precisamos vencer o fato de ainda sermos um nicho ‘desconhecido’, é necessário difundir esta prática no mercado”, conclui.
Para isso, a Movimat tem um papel fundamental. A feira apresenta as principais novidades de serviços, tecnologia e produtos para suprir a demanda. O evento começa na próxima quarta-feira, 3 [de agosto], e será realizado até o dia 6. O encontro será realizado no Pavilhão Vermelho do Expo Center Norte, localizado na rua José Bernardo Pinto, 333, Vila Guilherme, São Paulo. Mais informações podem ser obtidas no site www.feiramovimat.com.br.
Fonte: Portal Webtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/logistica/19038-intralogistica-quer-mais-espaco-no-pais ; acesso em 01/08/2010.
Segundo o executivo, aproximadamente 25% das atividades de uma corporação estão relacionadas a este tipo de operação, sejam as executadas em fábricas, centros de distribuição, armazéns e até escritórios.
“Muitas pessoas, quando ouvem o termo ‘logística’ logo o associam a caminhões e grandes movimentações. Poucas vezes uma empresa, independente de sua área de atuação, se dá conta de que a logística interna precisa ser aprimorada, seja para a movimentação de documentos, produtos ou armazenamento de matéria-prima, por exemplo”, afirma.
Banzato destaca também o ganho de competitividade. “Uma intralogística bem estruturada se converte em lucro, já que permite um planejamento mais apropriado, o manuseio correto e a melhor gestão de estoques resultando em ganhos – em termos de estocagem, por exemplo – de até 80%, pois a empresa consegue utilizar de forma mais apropriada o espaço e as ferramentas que dispõe”, explica.
Mercado
Questionado sobre o potencial de mercado, o executivo destaca que as projeções são as melhores. “É um nicho em franca expansão, já que poucas empresas já despertaram para a necessidade de controlar seus processos internos”, pontua.
“Algumas empresas não têm informações e por isso acabam buscando uma coisa que não é o ideal. Por exemplo, uma empresa que não possui muito espaço mas que demanda uma boa área para armazenamento pode buscar por esteiras deslizantes – otimizando o uso do espaço. Porém, por não conhece essas soluções perdem em competitividade por limitar suas operações aos sistemas mais comuns”, garante.
Outro ponto destacado é o crescimento do País como fator impulsionador para esta fatia de mercado. “O País está crescendo e, com isso, as empresas têm percebido a necessidade de buscar as melhores soluções para atender seus clientes e, assim, muitas percebem que a intralogística pode beneficiar seus negócios”, pontua.
Entretanto, o executivo ressalta que mesmo com tanto potencial a o setor precisa superar alguns obstáculos. “Precisamos vencer o fato de ainda sermos um nicho ‘desconhecido’, é necessário difundir esta prática no mercado”, conclui.
Para isso, a Movimat tem um papel fundamental. A feira apresenta as principais novidades de serviços, tecnologia e produtos para suprir a demanda. O evento começa na próxima quarta-feira, 3 [de agosto], e será realizado até o dia 6. O encontro será realizado no Pavilhão Vermelho do Expo Center Norte, localizado na rua José Bernardo Pinto, 333, Vila Guilherme, São Paulo. Mais informações podem ser obtidas no site www.feiramovimat.com.br.
Fonte: Portal Webtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/logistica/19038-intralogistica-quer-mais-espaco-no-pais ; acesso em 01/08/2010.
26 julho, 2010
Boas ideias de negócios na área de logística [Revista PEGN] - Parte 3
Última parte da série de posts sobre as opções de negócios em logística da revista Pequenas Empresas Grandes Negócios (PEGN)...
RECEPÇÃO DE CARGAS
EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES: R$ 70.000 (móveis de escritório, computador com internet, linha telefônica com ramal e adaptação do ponto)
CAPITAL DE GIRO: R$ 30.000
FATURAMENTO MÉDIO MENSAL: R$ 30.000
FUNCIONÁRIOS: 3 (o dono e 2 operadores)
PRAZO DE RETORNO: 36 meses
A relativização das distâncias é uma das características mais marcantes do comércio globalizado. Antes restrito às grandes empresas, hoje o acesso a fornecedores de qualquer canto do mundo também é possível aos pequenos e médios empreendimentos. Basta acionar as companhias especializadas em serviços porta a porta. São empresas que cuidam de todas as etapas e detalhes da importação de produtos ou insumos, desde o despacho no exterior até a entrega dos volumes no endereço da contratante.
Recepção de contêineres, desembaraço aduaneiro, armazenagem, manuseio e transporte ficam por conta da prestadora de serviço. A Interface Logística, de Vitória, no Espírito Santo, faz esse tipo de atividade há quatro anos. Com faturamento de R$ 22 milhões em 2009, a Interface espera um crescimento de até 70% neste ano. “Se o cliente precisar, pesquisamos os fornecedores estrangeiros para ele e montamos um relatório de custos”, afirma Magno Pereira da Silva, 44 anos, sócio da empresa. Para ele, quem pretende entrar na área precisa dominar os trâmites de comércio exterior e priorizar a montagem de uma rede de parcerias em transporte, armazenagem e operação intermodal.
Fonte: Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios; disponível em http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI114176-17152-2,00-BOAS+IDEIAS+DE+NEGOCIOS+NA+AREA+DE+LOGISTICA.html ; acesso em 04/07/2010.
RECEPÇÃO DE CARGAS
EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES: R$ 70.000 (móveis de escritório, computador com internet, linha telefônica com ramal e adaptação do ponto)
CAPITAL DE GIRO: R$ 30.000
FATURAMENTO MÉDIO MENSAL: R$ 30.000
FUNCIONÁRIOS: 3 (o dono e 2 operadores)
PRAZO DE RETORNO: 36 meses
A relativização das distâncias é uma das características mais marcantes do comércio globalizado. Antes restrito às grandes empresas, hoje o acesso a fornecedores de qualquer canto do mundo também é possível aos pequenos e médios empreendimentos. Basta acionar as companhias especializadas em serviços porta a porta. São empresas que cuidam de todas as etapas e detalhes da importação de produtos ou insumos, desde o despacho no exterior até a entrega dos volumes no endereço da contratante.
Recepção de contêineres, desembaraço aduaneiro, armazenagem, manuseio e transporte ficam por conta da prestadora de serviço. A Interface Logística, de Vitória, no Espírito Santo, faz esse tipo de atividade há quatro anos. Com faturamento de R$ 22 milhões em 2009, a Interface espera um crescimento de até 70% neste ano. “Se o cliente precisar, pesquisamos os fornecedores estrangeiros para ele e montamos um relatório de custos”, afirma Magno Pereira da Silva, 44 anos, sócio da empresa. Para ele, quem pretende entrar na área precisa dominar os trâmites de comércio exterior e priorizar a montagem de uma rede de parcerias em transporte, armazenagem e operação intermodal.
Fonte: Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios; disponível em http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI114176-17152-2,00-BOAS+IDEIAS+DE+NEGOCIOS+NA+AREA+DE+LOGISTICA.html ; acesso em 04/07/2010.
21 julho, 2010
UPS expande programa de transporte neutro de carbono para o Brasil e outros 34 países [Portal Newtrade]
A UPS, transportadora de remessas expressas multinacional, expandiu seu programa de transporte neutro de carbono a 35 países e territórios na Europa, Ásia e Américas. Antes restrito a clientes dos Estados Unidos, a opção de pagar uma pequena taxa para calcular e compensar as emissões de carbono associadas às suas remessas está à disposição de outros milhões de clientes da UPS.
A UPS tornou-se a primeira transportadora de remessas expressas nos Estados Unidos a oferecer esse tipo de produto assim que o programa de neutralização de carbono foi introduzido no país ano passado. As novas ofertas, incluindo uma versão de contrato para clientes que querem compensar o impacto de carbono de suas remessas, estarão disponíveis a partir de 12 de julho.
Além da expansão internacional, a UPS está expandindo vigorosamente o acesso ao programa nos Estados Unidos, disponibilizando-o a todos os expedidores no site UPS.com e àqueles que utilizam o serviço UPS CampusShip. Os que realizam comércio eletrônico e integraram a UPS em seus sites também terão acesso ao UPS Carbon Neutral.
Nos Estados Unidos, as taxas variam de 0,05 a 0,75 centavos de dólar de acordo com o serviço prestado. No Brasil, a pequena taxa varia de 0,20 centavos de dólar para remessas domésticas a 0,75 centavos de dólar para remessas internacionais. As pequenas taxas fixas variam por países e depende do tipo de serviço escolhido e da origem e do destino da remessa.
Como parte do lançamento inicial, a UPS comprou compensações do Garcia River Forest Climate Action Project (Projeto de Ação Climática da Floresta do Rio Garcia), supervisionada pelas instituições de conservação ambiental The Nature Conservancy e The Conservation Fund. Futuramente, a UPS estenderá a compra de suas compensações para outras regiões do mundo.
"Nossos clientes queriam meios convenientes e eficazes de combater as alterações climáticas de uma maneira real e tangível," disse Bob Stoffel, o vice-presidente sênior responsável pelo programa de sustentabilidade da UPS.
A utilização desse serviço apenas requer que um campo seja assinalado durante o processo de envio. Em 2010, as compras da UPS em compensações serão equivalentes a até 1 milhão de dólares.
Os cálculos para medir o impacto de carbono (CO2) das remessas dos clientes são baseados em dados operacionais atuais e históricos, incluindo distância e modo de transporte e um inventário de carbono global.
Quando um cliente escolher neutralizar suas remessas, a UPS fará o cálculo do impacto de carbono e então comprará compensações de carbono com certificação de alta qualidade em benefício do cliente. A UPS terá como alvo as compensações certificadas para o "Gold Standard", "Voluntary Carbon Standard" ou "Climate Action Reserve".
Os 35 países e territórios que terão acesso a essa oferta junto com os Estados Unidos são os seguintes: Argentina, Brasil, República Dominicana, México, Canadá, Porto Rico, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Irlanda, Itália, Holanda, Noruega, Polônia, Portugal, Espanha, Suécia, Suíça, Austrália, Hong Kong, Japão, Malaísia, Singapura, Taiwan, Tailândia, Índia, Indonésia, Filipinas, Coréia do Sul, China e Macau.
Fonte: Portal Newtrade; disponível em http://www.newtrade.com.br/noticia_interna.php?id=813 ; acesso em 13/07/2010.
Nota: Em post anterior comentei sobre as constantes mudanças na legislação ambiental e quanto mais rígidas estas vêm se tornando. Embora não seja bem o caso da UPS, não é difícil de imaginar que futuramente torne-se obrigatório o pagamento de uma taxa de compensação por emissões atmosféricas resultantes das atividades de transportes de cargas e passageiros.
A UPS tornou-se a primeira transportadora de remessas expressas nos Estados Unidos a oferecer esse tipo de produto assim que o programa de neutralização de carbono foi introduzido no país ano passado. As novas ofertas, incluindo uma versão de contrato para clientes que querem compensar o impacto de carbono de suas remessas, estarão disponíveis a partir de 12 de julho.
Além da expansão internacional, a UPS está expandindo vigorosamente o acesso ao programa nos Estados Unidos, disponibilizando-o a todos os expedidores no site UPS.com e àqueles que utilizam o serviço UPS CampusShip. Os que realizam comércio eletrônico e integraram a UPS em seus sites também terão acesso ao UPS Carbon Neutral.
Nos Estados Unidos, as taxas variam de 0,05 a 0,75 centavos de dólar de acordo com o serviço prestado. No Brasil, a pequena taxa varia de 0,20 centavos de dólar para remessas domésticas a 0,75 centavos de dólar para remessas internacionais. As pequenas taxas fixas variam por países e depende do tipo de serviço escolhido e da origem e do destino da remessa.
Como parte do lançamento inicial, a UPS comprou compensações do Garcia River Forest Climate Action Project (Projeto de Ação Climática da Floresta do Rio Garcia), supervisionada pelas instituições de conservação ambiental The Nature Conservancy e The Conservation Fund. Futuramente, a UPS estenderá a compra de suas compensações para outras regiões do mundo.
"Nossos clientes queriam meios convenientes e eficazes de combater as alterações climáticas de uma maneira real e tangível," disse Bob Stoffel, o vice-presidente sênior responsável pelo programa de sustentabilidade da UPS.
A utilização desse serviço apenas requer que um campo seja assinalado durante o processo de envio. Em 2010, as compras da UPS em compensações serão equivalentes a até 1 milhão de dólares.
Os cálculos para medir o impacto de carbono (CO2) das remessas dos clientes são baseados em dados operacionais atuais e históricos, incluindo distância e modo de transporte e um inventário de carbono global.
Quando um cliente escolher neutralizar suas remessas, a UPS fará o cálculo do impacto de carbono e então comprará compensações de carbono com certificação de alta qualidade em benefício do cliente. A UPS terá como alvo as compensações certificadas para o "Gold Standard", "Voluntary Carbon Standard" ou "Climate Action Reserve".
Os 35 países e territórios que terão acesso a essa oferta junto com os Estados Unidos são os seguintes: Argentina, Brasil, República Dominicana, México, Canadá, Porto Rico, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Irlanda, Itália, Holanda, Noruega, Polônia, Portugal, Espanha, Suécia, Suíça, Austrália, Hong Kong, Japão, Malaísia, Singapura, Taiwan, Tailândia, Índia, Indonésia, Filipinas, Coréia do Sul, China e Macau.
Fonte: Portal Newtrade; disponível em http://www.newtrade.com.br/noticia_interna.php?id=813 ; acesso em 13/07/2010.
Nota: Em post anterior comentei sobre as constantes mudanças na legislação ambiental e quanto mais rígidas estas vêm se tornando. Embora não seja bem o caso da UPS, não é difícil de imaginar que futuramente torne-se obrigatório o pagamento de uma taxa de compensação por emissões atmosféricas resultantes das atividades de transportes de cargas e passageiros.
20 julho, 2010
Inovação na estratégia de competitividade empresarial
O termo inovação vem sendo repetido com grande frequência pelos estudiosos e especialistas em gestão empresarial. Em diferentes canais (livros, artigos, programas de TV, entre outros) a inovação é citada como uma das principais ferramentas a serem adotadas pelas empresas na busca pela competitividade. Quando fala-se na gestão da dcadeia de suprimento, a inovação também está em destaque.
Sabendo da íntima relação entre a necessidade de constante inovação e o cotidiano do profissional da cadeia de suprimento, transcrevo abaixo uma breve nota do Portal Exame a respeito de livro lançado sobre o tema inovação.
'São Paulo - Inovação é uma palavra presente na rotina da maioria das empresas, mas muitas delas ainda sentem dificuldades em repensar a rotina e trazer elementos diferentes para o negócio. O livro Estreitando a Lacuna da Inovação, de Judy Estrin, diretora executiva da JLabs LLC e conselheira de administração da Walt Disney Corporation e da FedEx Corporation, é um manual para inovadores em potencial. A obra acaba de ser lançada no Brasil pela DVS Editora.
Com base nas experiências da autora e em entrevistas feitas com diretores de grandes empresas, como Xerox, Intel, LinkedIn, Walt Disney Company, Google e FedEx, o livro estabelece cinco princípios como base da inovação: questionamento, disposição ao risco, abertura, paciência e confiança. Sem um equilíbrio adequado desses elementos, as ideias novas podem simplesmente desaparecer.
Em um trecho do livro, a autora explica: "confiança sem questionamento é falta de bom senso. Paciência em excesso pode criar um ambiente insosso e inerte. A disposição ao risco deve ser contrabalançada com o questionamento a fim de evitarmos a impulsividade. O questionamento sem confiança pode dar lugar à intolerância".
Judy Estrin defende em seu livro que esses princípios são o suficiente para criar um ambiente propício para a inovação. Muito além do "lampejo de genialidade de um único cientista isolado" ou do superestimado "ahá", a inovação, para ela, pode ser sistematizada e ensinada.'
Fonte: Portal Exame; disponível em http://portalexame.abril.com.br/inovacao/noticias/livro-passo-a-passo-inovar-empresa-575266.html ; acesso em 04/07/2010.
Sabendo da íntima relação entre a necessidade de constante inovação e o cotidiano do profissional da cadeia de suprimento, transcrevo abaixo uma breve nota do Portal Exame a respeito de livro lançado sobre o tema inovação.
'São Paulo - Inovação é uma palavra presente na rotina da maioria das empresas, mas muitas delas ainda sentem dificuldades em repensar a rotina e trazer elementos diferentes para o negócio. O livro Estreitando a Lacuna da Inovação, de Judy Estrin, diretora executiva da JLabs LLC e conselheira de administração da Walt Disney Corporation e da FedEx Corporation, é um manual para inovadores em potencial. A obra acaba de ser lançada no Brasil pela DVS Editora.
Com base nas experiências da autora e em entrevistas feitas com diretores de grandes empresas, como Xerox, Intel, LinkedIn, Walt Disney Company, Google e FedEx, o livro estabelece cinco princípios como base da inovação: questionamento, disposição ao risco, abertura, paciência e confiança. Sem um equilíbrio adequado desses elementos, as ideias novas podem simplesmente desaparecer.
Em um trecho do livro, a autora explica: "confiança sem questionamento é falta de bom senso. Paciência em excesso pode criar um ambiente insosso e inerte. A disposição ao risco deve ser contrabalançada com o questionamento a fim de evitarmos a impulsividade. O questionamento sem confiança pode dar lugar à intolerância".
Judy Estrin defende em seu livro que esses princípios são o suficiente para criar um ambiente propício para a inovação. Muito além do "lampejo de genialidade de um único cientista isolado" ou do superestimado "ahá", a inovação, para ela, pode ser sistematizada e ensinada.'
Fonte: Portal Exame; disponível em http://portalexame.abril.com.br/inovacao/noticias/livro-passo-a-passo-inovar-empresa-575266.html ; acesso em 04/07/2010.
18 julho, 2010
Boas ideias de negócios na área de logística [Revista PEGN] - Parte 2
Dando continuidade a apresentação da matéria da revista Pequenas Empresas Grandes Negócios (PEGN)...
SISTEMAS DE RASTREABILIDADE
EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES: R$ 30.000 (aluguel do ponto, 2 computadores, linha telefônica com ramal e móveis de escritório)
CAPITAL DE GIRO: R$ 20.000
FATURAMENTO MÉDIO MENSAL: R$ 18.000
FUNCIONÁRIOS: 3 (o dono, 1 vendedor e 1 desenvolvedor de aplicativos)
PRAZO DE RETORNO: 24 meses
Em uma época em que é possível encontrar de framboesas vermelhas da Ásia a compotas europeias até nos mercadinhos locais, importadores em todo o mundo passaram a exigir dos fornecedores mecanismos para assegurar a qualidade dos produtos, desde a produção até a sua chegada ao ponto de venda. Esse é o papel da rastreabilidade.
No caso dos alimentos, um sistema de rastreamento permite ao consumidor saber toda a história do produto, do campo ao prato. O gado bovino monitorado é um dos principais exemplos dessas soluções. O animal de corte tem acompanhamento e registro de todos os eventos, de vacinação a movimentações ocorridas durante sua vida. Para auxiliar os produtores nessa tarefa, várias empresas desenvolvem sistemas de monitoração. O Sisrar, da Compex, é um dos mais recentes: permite acompanhar todos os manejos de cada animal no dia a dia, com coletores portáteis de dados que são transmitidos via wi-fi. As informações seguem o rebanho até os frigoríficos, que, por sua vez, continuam a alimentar o mesmo sistema. Quando o alimento processado chega à mesa, toda a cadeia produtiva pode ser conhecida pelo consumidor.
Com faturamento de R$ 22 milhões em 2009, a empresa de São Paulo espera crescer 36% neste ano, em grande parte impulsionada pelo mercado de rastreabilidade. Tanto que criou um departamento de engenharia de software para desenvolver soluções de acordo com as necessidades de cada cliente.
Segundo o fundador da Compex, Peter Lee, de 52 anos, o empreendedor iniciante deve investir em desenvolvimento de sistemas customizados. “A empresa não precisa de estoque de equipamentos como coletores portáteis. O importante é ter um profissional que saiba montar projetos”, afirma. “Os aparelhos podem ser encomendados aos fornecedores a cada solução desenvolvida.”
Fonte: Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios; disponível em http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI114176-17152-1,00-BOAS+IDEIAS+DE+NEGOCIOS+NA+AREA+DE+LOGISTICA.html ; acesso em 04/07/2010.
SISTEMAS DE RASTREABILIDADE
EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES: R$ 30.000 (aluguel do ponto, 2 computadores, linha telefônica com ramal e móveis de escritório)
CAPITAL DE GIRO: R$ 20.000
FATURAMENTO MÉDIO MENSAL: R$ 18.000
FUNCIONÁRIOS: 3 (o dono, 1 vendedor e 1 desenvolvedor de aplicativos)
PRAZO DE RETORNO: 24 meses
Em uma época em que é possível encontrar de framboesas vermelhas da Ásia a compotas europeias até nos mercadinhos locais, importadores em todo o mundo passaram a exigir dos fornecedores mecanismos para assegurar a qualidade dos produtos, desde a produção até a sua chegada ao ponto de venda. Esse é o papel da rastreabilidade.
No caso dos alimentos, um sistema de rastreamento permite ao consumidor saber toda a história do produto, do campo ao prato. O gado bovino monitorado é um dos principais exemplos dessas soluções. O animal de corte tem acompanhamento e registro de todos os eventos, de vacinação a movimentações ocorridas durante sua vida. Para auxiliar os produtores nessa tarefa, várias empresas desenvolvem sistemas de monitoração. O Sisrar, da Compex, é um dos mais recentes: permite acompanhar todos os manejos de cada animal no dia a dia, com coletores portáteis de dados que são transmitidos via wi-fi. As informações seguem o rebanho até os frigoríficos, que, por sua vez, continuam a alimentar o mesmo sistema. Quando o alimento processado chega à mesa, toda a cadeia produtiva pode ser conhecida pelo consumidor.
Com faturamento de R$ 22 milhões em 2009, a empresa de São Paulo espera crescer 36% neste ano, em grande parte impulsionada pelo mercado de rastreabilidade. Tanto que criou um departamento de engenharia de software para desenvolver soluções de acordo com as necessidades de cada cliente.
Segundo o fundador da Compex, Peter Lee, de 52 anos, o empreendedor iniciante deve investir em desenvolvimento de sistemas customizados. “A empresa não precisa de estoque de equipamentos como coletores portáteis. O importante é ter um profissional que saiba montar projetos”, afirma. “Os aparelhos podem ser encomendados aos fornecedores a cada solução desenvolvida.”
Fonte: Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios; disponível em http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI114176-17152-1,00-BOAS+IDEIAS+DE+NEGOCIOS+NA+AREA+DE+LOGISTICA.html ; acesso em 04/07/2010.
13 julho, 2010
País precisa de Ministério de Logística [Portal Webtranspo]
Nas últimas semanas, a Alemanha foi foco de estudo do Brasil no que se refere ao modelo de administração do setor de logística. Desta análise, autoridades brasileiras do segmento extraíram do exemplo alemão uma alternativa à questão da logística no mercado nacional: o País necessita unificar forças para dar origem a uma logística integrada.
Em visita à Alemanha, Angelo José de Carvalho Baptista, diretor presidente da Codesa (Companhia Docas do Espírito Santo), avaliou as operações de portos fluviais, terminais e empresas de logística multimodal e considerou, em uma comparação clara entre os modelos de gestão praticados nos dois países, que “o que falta no Brasil é investimento em toda a cadeia produtiva e de modais. Temos muita coisa a fazer para chegar ao nível dos países desenvolvidos”, observou.
Na opinião dele, é necessário priorizar investimentos nessa área. No entanto, é preciso uma participação conjunta – do Governo e do setor privado. Baptista explica que por vários anos a portuária ficou isenta de recursos porque o Estado acreditou que o setor privado poderia resolver sozinho o problema do segmento.
Entretanto, ele considera que a maior parte do investimento em infraestrutura deve ser de responsabilidade do Estado. “Dificilmente o setor privado vai conseguir fazer isso sozinho. O Brasil apenas vai crescer 5% a 6% ao ano se fizer investimentos em infraestrutura e, principalmente, em logística”.
Para Baptista, os gargalos de infraestrutura logística apenas poderão ser solucionados com a criação de um ministério que trate exclusivamente dessa atividade no País. Ele ressalta que, nesse sentido, a SEP (Secretaria Especial de Portos), que foi criada há quase três anos, tem contribuído para uma melhora; porém, “ainda não é suficiente”.
Ao tratar especificamente do setor portuário, Baptista ressalta que o “Brasil precisa trabalhar a sua atividade sobre três pilares: integração, coordenação e gestão”.
Na comparação com o modelo alemão, o diretor da Codesa considerou eficaz a maneira como os europeus atuam de forma integrada nos modais rodoviário, ferroviário, hidroviário e marítimo. “Esta é uma necessidade nossa”, alerta. “Deveríamos estar fazendo a mesma coisa, e não parece ser tão difícil assim”, salienta.
Ele enfatiza que mais simples ainda é a coordenação. Um exemplo da eficiência alemã, apontada por Baptista, diz respeito à abrangência da hidrovia do Rio Reno, que passa pelos portos da Alemanha, Holanda e Bélgica.
“Há uma única coordenação, centralizada na Alemanha, que faz a engrenagem funcionar e não haja dificuldade de ação entre os países. Aqui no Brasil, não conseguimos fazer isso dentro de um município, dentro de um Estado e, às vezes, entre os entes federados”, observa.
O diretor ressalta que essa inteligência está pautada apenas no bom senso. “Isso não envolve nenhuma tecnologia que não tenhamos, nenhum grande investimento, mas simplesmente o bom senso, ou seja, a coordenação dos agentes políticos e executivos envolvidos no processo”, diz.
Sobre gestão, o modelo alemão revela atenção especial em relação aos resultados. “As instituições são todas públicas. Há uma ferrovia em que o governo alemão é o acionista majoritário; e a hidrovia é administrada pelo Estado, assim como os terminais portuários”, explica. Segundo o diretor, o diferencial é que o foco é a busca por uma gestão eficiente, não importando se trata-se de privado ou público.
O executivo ressalta que desse modelo alemão não há nada que não possa ser feito no Brasil. Na opinião dele, a única diferença entre os países “é o estágio de desenvolvido muito avançado que a Alemanha alcançou, a disponibilidade de recursos e o baixo custo de capital do país”.
“Bem diferente da história de investimentos no Brasil, que é o oposto do alemão: dificuldade de obtenção de recursos, baixa poupança e custo do capital elevado, o que atrapalha o nosso avanço em infraestrutura”, salienta.
“No Brasil, temos muito que avançar”, ressalta Baptista. Porém, acredita que o fato de haver uma conscientização sobre um crescimento pautado no investimento em infraestrutura e logística integrada é um “trecho” do caminho andado para a evolução do segmento.
O executivo considera que, nesse sentido, é preciso “avançar na criação do Ministério de Logística, transformar a SEP em um Ministério. É absolutamente fundamental, já que a Secretaria cuida apenas dos portos, e a política, o planejamento e a gestão de outros modais ficam com outros ministérios. Essa não é a melhor maneira para alavancar o escoamento da produção nacional”, finaliza.
Para ele, a deficiência em infraestrutura mostra que o Brasil apresenta muito espaço para investimentos nesse setor, o que se consagra em grande potencial.
Fonte: Portal Webtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/infra/18598-pais-precisa-de-ministerio-de-logistica ; acesso em 27/06/2010.
Em visita à Alemanha, Angelo José de Carvalho Baptista, diretor presidente da Codesa (Companhia Docas do Espírito Santo), avaliou as operações de portos fluviais, terminais e empresas de logística multimodal e considerou, em uma comparação clara entre os modelos de gestão praticados nos dois países, que “o que falta no Brasil é investimento em toda a cadeia produtiva e de modais. Temos muita coisa a fazer para chegar ao nível dos países desenvolvidos”, observou.
Na opinião dele, é necessário priorizar investimentos nessa área. No entanto, é preciso uma participação conjunta – do Governo e do setor privado. Baptista explica que por vários anos a portuária ficou isenta de recursos porque o Estado acreditou que o setor privado poderia resolver sozinho o problema do segmento.
Entretanto, ele considera que a maior parte do investimento em infraestrutura deve ser de responsabilidade do Estado. “Dificilmente o setor privado vai conseguir fazer isso sozinho. O Brasil apenas vai crescer 5% a 6% ao ano se fizer investimentos em infraestrutura e, principalmente, em logística”.
Para Baptista, os gargalos de infraestrutura logística apenas poderão ser solucionados com a criação de um ministério que trate exclusivamente dessa atividade no País. Ele ressalta que, nesse sentido, a SEP (Secretaria Especial de Portos), que foi criada há quase três anos, tem contribuído para uma melhora; porém, “ainda não é suficiente”.
Ao tratar especificamente do setor portuário, Baptista ressalta que o “Brasil precisa trabalhar a sua atividade sobre três pilares: integração, coordenação e gestão”.
Na comparação com o modelo alemão, o diretor da Codesa considerou eficaz a maneira como os europeus atuam de forma integrada nos modais rodoviário, ferroviário, hidroviário e marítimo. “Esta é uma necessidade nossa”, alerta. “Deveríamos estar fazendo a mesma coisa, e não parece ser tão difícil assim”, salienta.
Ele enfatiza que mais simples ainda é a coordenação. Um exemplo da eficiência alemã, apontada por Baptista, diz respeito à abrangência da hidrovia do Rio Reno, que passa pelos portos da Alemanha, Holanda e Bélgica.
“Há uma única coordenação, centralizada na Alemanha, que faz a engrenagem funcionar e não haja dificuldade de ação entre os países. Aqui no Brasil, não conseguimos fazer isso dentro de um município, dentro de um Estado e, às vezes, entre os entes federados”, observa.
O diretor ressalta que essa inteligência está pautada apenas no bom senso. “Isso não envolve nenhuma tecnologia que não tenhamos, nenhum grande investimento, mas simplesmente o bom senso, ou seja, a coordenação dos agentes políticos e executivos envolvidos no processo”, diz.
Sobre gestão, o modelo alemão revela atenção especial em relação aos resultados. “As instituições são todas públicas. Há uma ferrovia em que o governo alemão é o acionista majoritário; e a hidrovia é administrada pelo Estado, assim como os terminais portuários”, explica. Segundo o diretor, o diferencial é que o foco é a busca por uma gestão eficiente, não importando se trata-se de privado ou público.
O executivo ressalta que desse modelo alemão não há nada que não possa ser feito no Brasil. Na opinião dele, a única diferença entre os países “é o estágio de desenvolvido muito avançado que a Alemanha alcançou, a disponibilidade de recursos e o baixo custo de capital do país”.
“Bem diferente da história de investimentos no Brasil, que é o oposto do alemão: dificuldade de obtenção de recursos, baixa poupança e custo do capital elevado, o que atrapalha o nosso avanço em infraestrutura”, salienta.
“No Brasil, temos muito que avançar”, ressalta Baptista. Porém, acredita que o fato de haver uma conscientização sobre um crescimento pautado no investimento em infraestrutura e logística integrada é um “trecho” do caminho andado para a evolução do segmento.
O executivo considera que, nesse sentido, é preciso “avançar na criação do Ministério de Logística, transformar a SEP em um Ministério. É absolutamente fundamental, já que a Secretaria cuida apenas dos portos, e a política, o planejamento e a gestão de outros modais ficam com outros ministérios. Essa não é a melhor maneira para alavancar o escoamento da produção nacional”, finaliza.
Para ele, a deficiência em infraestrutura mostra que o Brasil apresenta muito espaço para investimentos nesse setor, o que se consagra em grande potencial.
Fonte: Portal Webtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/infra/18598-pais-precisa-de-ministerio-de-logistica ; acesso em 27/06/2010.
08 julho, 2010
Boas ideias de negócios na área de logística [Revista PEGN] - Parte 1
A revista Pequenas Empresas Grandes Negócios (PEGN) apresenta 50 ideias de negócios consideradas como boas oportunidades para aqueles que desejam abrir o próprio negócio, entre elas, três opções para atuar no mercado logístico. Apresentaremos tais opções em três diferentes posts.
TRANSPORTE DE PEQUENOS VOLUMES
EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES: R$ 45.000 (armazém para carga seca, carrinhos, paleteira, empilhadeira, sistema de gestão, sem os veículos)
CAPITAL DE GIRO: R$ 45.000
FATURAMENTO MÉDIO MENSAL: R$ 90.000
FUNCIONÁRIOS: 7 (o dono, 2 ajudantes de armazém, 1 conferente, 1 administrativo, 1 operacional e 1 vendedor)
PRAZO DE RETORNO: 24 meses
Com 22 anos de atuação na área de transportes de pequenos volumes, o empresário Edson Francisco Rosa, 43 anos, dono da Herson Transportes, de São Paulo, afirma que a melhor maneira de divulgar a empresa nesse ramo é bater de porta em porta, pedir uma oportunidade e oferecer o serviço. Foi assim que ele arregimentou clientes gigantes como Unilever e Vigor, que o ajudaram a faturar R$ 2,5 milhões em 2009, 10% a mais que no ano anterior. Hoje, a Herson conta com uma frota de 35 veículos, entre carros, carretas e caminhões de pequeno a grande porte. “Mas quem quer começar no ramo do transporte e distribuição de cargas não deve se preocupar com o tamanho da frota, pelo menos no início”, recomenda Rosa. O ideal é alugar os veículos. É possível principiar a operar com um caminhão de grande porte para coletar pelo menos 12 toneladas de produtos, além de dois menores para volumes menos ambiciosos e duas vans para distribuir as cargas pela cidade. Os serviços de caminhoneiros terceirizados custam entre R$ 300 e R$ 500 por dia e o aluguel de vans e kombis gira em torno de R$ 180, também por dia.
Antes de alugar a frota, porém, é preciso tirar a licença de transportadora na Agência Nacional de Transportes Terrestres e contratar um seguro obrigatório de carga RCTR C, que custa R$ 80 e pode demorar de três a cinco dias úteis para sair. De acordo com Rosa, é preciso cuidado especial com a segurança. Quem optar pelo transporte de produtos considerados de alto valor deve usar rastreadores e sensores nos carros e caminhões. “Não existe uma regra básica para estipular o preço dos contratos”, diz Rosa. “Alguns calculam por viagem, outros estipulam valores mensais e há quem cobre por quilo ou baseado no valor da mercadoria.” Independentemente da modalidade escolhida, para vencer nesse mercado é preciso ter agilidade para executar os serviços de acordo com as exigências dos clientes. “É necessário ter flexibilidade para se adaptar às necessidades de cada um”, afirma.
Fonte: Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios; disponível em http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI114176-17152,00-BOAS+IDEIAS+DE+NEGOCIOS+NA+AREA+DE+LOGISTICA.html ; acesso em 04/07/2010.
TRANSPORTE DE PEQUENOS VOLUMES
EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES: R$ 45.000 (armazém para carga seca, carrinhos, paleteira, empilhadeira, sistema de gestão, sem os veículos)
CAPITAL DE GIRO: R$ 45.000
FATURAMENTO MÉDIO MENSAL: R$ 90.000
FUNCIONÁRIOS: 7 (o dono, 2 ajudantes de armazém, 1 conferente, 1 administrativo, 1 operacional e 1 vendedor)
PRAZO DE RETORNO: 24 meses
Com 22 anos de atuação na área de transportes de pequenos volumes, o empresário Edson Francisco Rosa, 43 anos, dono da Herson Transportes, de São Paulo, afirma que a melhor maneira de divulgar a empresa nesse ramo é bater de porta em porta, pedir uma oportunidade e oferecer o serviço. Foi assim que ele arregimentou clientes gigantes como Unilever e Vigor, que o ajudaram a faturar R$ 2,5 milhões em 2009, 10% a mais que no ano anterior. Hoje, a Herson conta com uma frota de 35 veículos, entre carros, carretas e caminhões de pequeno a grande porte. “Mas quem quer começar no ramo do transporte e distribuição de cargas não deve se preocupar com o tamanho da frota, pelo menos no início”, recomenda Rosa. O ideal é alugar os veículos. É possível principiar a operar com um caminhão de grande porte para coletar pelo menos 12 toneladas de produtos, além de dois menores para volumes menos ambiciosos e duas vans para distribuir as cargas pela cidade. Os serviços de caminhoneiros terceirizados custam entre R$ 300 e R$ 500 por dia e o aluguel de vans e kombis gira em torno de R$ 180, também por dia.
Antes de alugar a frota, porém, é preciso tirar a licença de transportadora na Agência Nacional de Transportes Terrestres e contratar um seguro obrigatório de carga RCTR C, que custa R$ 80 e pode demorar de três a cinco dias úteis para sair. De acordo com Rosa, é preciso cuidado especial com a segurança. Quem optar pelo transporte de produtos considerados de alto valor deve usar rastreadores e sensores nos carros e caminhões. “Não existe uma regra básica para estipular o preço dos contratos”, diz Rosa. “Alguns calculam por viagem, outros estipulam valores mensais e há quem cobre por quilo ou baseado no valor da mercadoria.” Independentemente da modalidade escolhida, para vencer nesse mercado é preciso ter agilidade para executar os serviços de acordo com as exigências dos clientes. “É necessário ter flexibilidade para se adaptar às necessidades de cada um”, afirma.
Fonte: Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios; disponível em http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI114176-17152,00-BOAS+IDEIAS+DE+NEGOCIOS+NA+AREA+DE+LOGISTICA.html ; acesso em 04/07/2010.
04 julho, 2010
Entidades solicitarão a governador obras de infraestrutura essenciais ao desenvolvimento do PR [Boletim CREANET]
CREA-PR, Ocepar, FIEP e Fecomércio estiveram reunidas esta semana com o secretário de transportes Mário Stamm Jr, em Curitiba, para discutir uma ação no sentido de levar ao governador Orlando Pessuti as obras prioritárias por sua importância para o desenvolvimento do Estado para viabilização das mesmas até dezembro de 2010.
Dentre as obras priorizadas estão a duplicação das rodovias BR-376, no trecho Ponta Grossa a Mandaguari; PR-445, entre Londrina e Mauá da Serra; e BR 277, entre Ponta Grossa e Cascavel; e ainda as obras de infraestrutura necessárias ao Porto de Paranaguá; e a consolidação do trecho da ferrovia Guarapuava/Paranaguá. Todas as obras são referendadas no PELT – Programa Estadual de Logística de Transporte, que será publicado no próximo mês e entregue às autoridades paranaenses e candidatos ao governo do Estado.
A criação de um Fundo de Elaboração de Projetos de Insfraestrutura de Desenvolvimento do Estado é outra reivindicação das entidades ao governador. Na próxima semana será realizada uma nova reunião na qual se pretende fazer um levantamento sobre as obras, sua inclusão no PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, bem como sua viabilidade.
Fonte: Boletim CREANET n. 281 (CREA-PR).
Dentre as obras priorizadas estão a duplicação das rodovias BR-376, no trecho Ponta Grossa a Mandaguari; PR-445, entre Londrina e Mauá da Serra; e BR 277, entre Ponta Grossa e Cascavel; e ainda as obras de infraestrutura necessárias ao Porto de Paranaguá; e a consolidação do trecho da ferrovia Guarapuava/Paranaguá. Todas as obras são referendadas no PELT – Programa Estadual de Logística de Transporte, que será publicado no próximo mês e entregue às autoridades paranaenses e candidatos ao governo do Estado.
A criação de um Fundo de Elaboração de Projetos de Insfraestrutura de Desenvolvimento do Estado é outra reivindicação das entidades ao governador. Na próxima semana será realizada uma nova reunião na qual se pretende fazer um levantamento sobre as obras, sua inclusão no PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, bem como sua viabilidade.
Fonte: Boletim CREANET n. 281 (CREA-PR).
02 julho, 2010
SENAI amplia qualificação para trabalhadores dos portos de SC [Notícias Online - Sistema FIESC]
O SENAI apresentou seus novos projetos de educação e consultoria na área de logística durante a 3ª Feira e Congresso de Logística e Movimentação de Carga realizada entre os dias 8 e 11 [de junho] em Joinville. Um dos projetos tem como objetivo qualificar gratuitamente os trabalhadores dos portos de Santa Catarina. A formação será oferecida em parceria com a Marinha Mercante, que irá treinar os professores da unidade do SENAI em Itajaí, para que os mesmos possam disseminar o conhecimento. A expectativa é que os cursos sejam oferecidos a partir de 2011, depois do processo de desenvolvimento de competências.
O programa irá beneficiar os cerca de 1450 trabalhadores portuários avulsos que hoje atuam nos três portos catarinenses. De acordo com o coordenador dos cursos técnicos de Logística e Portos da unidade do SENAI em Itajaí, Altamir Steil, a qualificação irá aumentar ainda mais a segurança dos processos portuários e aumentar a agilidade dos serviços. "Um porto com profissionais qualificados pode reduzir pela metade o tempo de embarque das cargas. E quanto mais rápido o serviço é executado, mais navios podem atracar", explica o coordenador.
As qualificações oferecidas serão para operador de correia espiral, operador de cavalo mecânico hidráulico, operador de cargas perigosas, operador de empilhadeira de pequeno e grande porte, operador de guindaste de bordo, operador de guindaste móvel sobre pneus, operador de guindaste de porteiner, operador de transtreiner, além de curso de peação e despeação de carga, simulação para movimentação de carga e introdução a gestão portuária.
Em seu stand na Feira de Logística e Movimentação de Carga, o SENAI também divulgou seus cursos técnicos em Portos e Logística, além dos serviços de consultorias na área de Logística, que desde o início do ano são oferecidos em parceria com o instituto Fraunhofer, da Alemanha. Nos próximos três anos serão desenvolvidos projetos de consultoria em lean manufacturing (produção exuta), planejamento do transporte e distribuição, layout e simulações de funcionamento de fábricas e depósitos e ainda consultoria para escolha de aplicativos e equipamentos de logística.
Fonte: Notícias Online - Sistema FIESC; disponível em http://www2.fiescnet.com.br/web/pt/informativo/show/id/40/idc/457/temp/0 ; acesso em 20/06/2010.
O programa irá beneficiar os cerca de 1450 trabalhadores portuários avulsos que hoje atuam nos três portos catarinenses. De acordo com o coordenador dos cursos técnicos de Logística e Portos da unidade do SENAI em Itajaí, Altamir Steil, a qualificação irá aumentar ainda mais a segurança dos processos portuários e aumentar a agilidade dos serviços. "Um porto com profissionais qualificados pode reduzir pela metade o tempo de embarque das cargas. E quanto mais rápido o serviço é executado, mais navios podem atracar", explica o coordenador.
As qualificações oferecidas serão para operador de correia espiral, operador de cavalo mecânico hidráulico, operador de cargas perigosas, operador de empilhadeira de pequeno e grande porte, operador de guindaste de bordo, operador de guindaste móvel sobre pneus, operador de guindaste de porteiner, operador de transtreiner, além de curso de peação e despeação de carga, simulação para movimentação de carga e introdução a gestão portuária.
Em seu stand na Feira de Logística e Movimentação de Carga, o SENAI também divulgou seus cursos técnicos em Portos e Logística, além dos serviços de consultorias na área de Logística, que desde o início do ano são oferecidos em parceria com o instituto Fraunhofer, da Alemanha. Nos próximos três anos serão desenvolvidos projetos de consultoria em lean manufacturing (produção exuta), planejamento do transporte e distribuição, layout e simulações de funcionamento de fábricas e depósitos e ainda consultoria para escolha de aplicativos e equipamentos de logística.
Fonte: Notícias Online - Sistema FIESC; disponível em http://www2.fiescnet.com.br/web/pt/informativo/show/id/40/idc/457/temp/0 ; acesso em 20/06/2010.
28 junho, 2010
Falta de logística reversa rende multas [Portal Webtranspo]
Na última semana [de 17/05], um grupo de fabricantes de refrigerantes e bebidas não-alcoólicas foi multado no Paraná, por descumprimento à legislação ambiental, com relação ao destino dado aos resíduos de embalagens, item da logística reversa.
A secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos paranaense multou em R$ 1 milhão as produtoras Alflash, Brasfrigo, Chocoleite, Ambev, Danone, Nestlé, Pepsi-Cola, Schincariol, Red Bull, Refrigerantes Pakera, SIG Combibloc, Coca-cola, Ultrapan e Yoki.
De acordo com Rasca Rodrigues, secretário do Meio Ambiente, os fabricantes não cumpriram o planejamento previamente acordado para a logística reversa de suas embalagens. “O nosso entendimento foi que estas empresas não estão assumindo os passivos ambientais produzidos por suas práticas comerciais no Estado”, disse.
Segundo ele, esta atitude acaba onerando os municípios, e ignora toda a cadeia de reciclagem que se inicia com os catadores até os recicladores que trabalham sem subsídios dos responsáveis pelas embalagens.
As empresas foram enquadradas no artigo 80 do decreto federal 6514/2008, por desrespeito a autoridade ambiental, falta do plano de gerenciamento de resíduos, que se referem às embalagens pós-consumo dos seus produtos, entre outros dispositivos da legislação ambiental. Além da autuação, as empresas terão ainda que apresentar um novo plano de gerenciamento.
Fonte: Portal Webtranspo; disponível em
http://www.webtranspo.com.br/logistica/18143-empresas-sao-multadas-por-falta-de-logistica-reversa ; acesso em 03/06/2010.
Nota: Nos últimos anos, temos acompanhado significativas mudanças na legislação ambiental com a criação de novas regras e o estreitamento da fiscalização. Nesta área a logística também tem a contribuir. Entre as responsabilidades da logística reversa estão o planejamento e a execução da estratégia de gestão de resíduos atentando a todos os requisitos legais que estão em constante alteração.
A secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos paranaense multou em R$ 1 milhão as produtoras Alflash, Brasfrigo, Chocoleite, Ambev, Danone, Nestlé, Pepsi-Cola, Schincariol, Red Bull, Refrigerantes Pakera, SIG Combibloc, Coca-cola, Ultrapan e Yoki.
De acordo com Rasca Rodrigues, secretário do Meio Ambiente, os fabricantes não cumpriram o planejamento previamente acordado para a logística reversa de suas embalagens. “O nosso entendimento foi que estas empresas não estão assumindo os passivos ambientais produzidos por suas práticas comerciais no Estado”, disse.
Segundo ele, esta atitude acaba onerando os municípios, e ignora toda a cadeia de reciclagem que se inicia com os catadores até os recicladores que trabalham sem subsídios dos responsáveis pelas embalagens.
As empresas foram enquadradas no artigo 80 do decreto federal 6514/2008, por desrespeito a autoridade ambiental, falta do plano de gerenciamento de resíduos, que se referem às embalagens pós-consumo dos seus produtos, entre outros dispositivos da legislação ambiental. Além da autuação, as empresas terão ainda que apresentar um novo plano de gerenciamento.
Fonte: Portal Webtranspo; disponível em
http://www.webtranspo.com.br/logistica/18143-empresas-sao-multadas-por-falta-de-logistica-reversa ; acesso em 03/06/2010.
Nota: Nos últimos anos, temos acompanhado significativas mudanças na legislação ambiental com a criação de novas regras e o estreitamento da fiscalização. Nesta área a logística também tem a contribuir. Entre as responsabilidades da logística reversa estão o planejamento e a execução da estratégia de gestão de resíduos atentando a todos os requisitos legais que estão em constante alteração.
22 junho, 2010
Nestlé monta supermercado flutuante na Amazônia [Portal G1]
Flutuar para conquistar novos clientes. A ideia foi adotada primeiro pelo Bradesco, que criou no ano passado uma agência fluvial. A Caixa Econômica Federal também já abriu licitação para contratar um barco. Na quinta-feira (17) [de junho de 2010], a Nestlé, maior empresa de alimentos do mundo, inaugurou um "supermercado flutuante" para atender as comunidades ribeirinhas da Amazônia. Um barco todo envelopado com a logomarca da companhia deixou o porto de Belém com destino a outras 18 cidades do Pará. Nas prateleiras, apenas produtos Nestlé - de papinha para criança e sorvetes a ração para cachorro.
A empresa investiu cerca de R$ 1 milhão neste projeto e espera que cerca de 800 mil pessoas por mês passem pelo "supermercado". O barco vai navegar pelo Rio Pará passando por 18 cidades diferentes. Ele vai ficar parado um dia em cada uma delas. A iniciativa faz parte do programa "Nestlé até você" e tem como objetivo atingir um público de classes C, D e E. "Queremos entender e ter mais contato com o consumidor de baixa renda, com produtos diversificados e canais diferentes de venda", disse Alexandre Costa, diretor de regionalização da Nestlé Brasil.
Fonte: Portal G1; disponível em http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/06/nestle-monta-supermercado-flutuante-na-amazonia.html ; acesso em 20/06/2010.
Nota: O composto de marketing (marketing mix) é conhecido como os "4 P's do Marketing", traduzidos para o português como: Produto, Preço, Promoção e Praça (Ponto de venda). Esta iniciativa da Nestlé, assim como as do Bradesco e Caixa Econômica Federal, inova no aspecto Praça, especialmente no atendimento das cidades ribeirinhas da Amazônia, fazendo com que o Ponto de Venda vá ao encontro do consumidor.
A empresa investiu cerca de R$ 1 milhão neste projeto e espera que cerca de 800 mil pessoas por mês passem pelo "supermercado". O barco vai navegar pelo Rio Pará passando por 18 cidades diferentes. Ele vai ficar parado um dia em cada uma delas. A iniciativa faz parte do programa "Nestlé até você" e tem como objetivo atingir um público de classes C, D e E. "Queremos entender e ter mais contato com o consumidor de baixa renda, com produtos diversificados e canais diferentes de venda", disse Alexandre Costa, diretor de regionalização da Nestlé Brasil.
Fonte: Portal G1; disponível em http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/06/nestle-monta-supermercado-flutuante-na-amazonia.html ; acesso em 20/06/2010.
Nota: O composto de marketing (marketing mix) é conhecido como os "4 P's do Marketing", traduzidos para o português como: Produto, Preço, Promoção e Praça (Ponto de venda). Esta iniciativa da Nestlé, assim como as do Bradesco e Caixa Econômica Federal, inova no aspecto Praça, especialmente no atendimento das cidades ribeirinhas da Amazônia, fazendo com que o Ponto de Venda vá ao encontro do consumidor.
17 junho, 2010
Para empresas, logística é estratégia [Portal Webtranspo]
Com o objetivo de ganhar mais competitividade no mercado - e impulsionadas com a retomada do crescimento depois da crise global de 2008/2009 - inúmeras empresas têm desencadeado ações importantes no setor logístico.
Um levantamento realizado pela Fundação Dom Cabral com 76 grandes companhias instaladas no Brasil revela que 91% das empresas vão retomar (ou já retomaram) a aplicação de recursos na área, neste ano.
Segundo a análise, o objetivo destes investimentos é acompanhar o avanço da demanda e evitar que os gargalos comprometam a rentabilidade da companhia. De acordo com Paulo Resende, professor responsável pela pesquisa, isso acontece devido a lentidão dos investimentos públicos associada às oportunidades de tomada de posições nas cadeias de suprimentos.
“A infraestrutura brasileira é ineficiente e as oportunidades - não só para se ter ativos logísticos para a movimentação dos próprios produtos, mas também para ganhos em outras áreas - são grandes. Logo, tem-se uma estratégia de investimentos privados no setor de logística para redução dos custos operacionais e diminuição dos riscos”, explica.
Segundo projeções do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), de 2011 a 2014, o setor industrial deve investir a cifra de R$ 850 bilhões no País. Este volume representa aproximadamente 30% do PIB Brasileiro do ano passado.
Conforme o mapeamento da instituição financeira, deste montante R$ 330 bilhões devem ser abocanhados pelo mercado logístico – incluindo questões de infraestrutura. Além disso, o estudo mostra também que as empresas já começam a apontar a retomada dos projetos voltados para atender a demanda externa - cujo foco é produzir para a exportação.
André Chiarini, diretor executivo do Ilos Infra (Instituto de Logística e Supply Chain), explica que “diante da baixa disponibilidade de infraestrutura, é preciso que as empresas busquem soluções para os seus negócios”, por isso a crescente participação da iniciativa privada neste tipo de investimento.
Segundo o executivo, “competitividade logística é vital, pois as empresas têm necessidade de armazenar seus produtos e escoar seus bens de maneira eficiente, visando competir no mercado interno e externo”.
Chiarini destaca também que “com recursos aplicado em logística, as empresas não só melhoram a competitividade do seu 'core business', como também - dependendo do ativo - podem vir a ter mais uma importante fonte de receita. Pois diversos investimentos em logística apresentam retornos bastante interessantes”.
De olho nas oportunidades do mercado, a IBG (Indústria Brasileira de Gases) planeja destinar o valor de R$ 5 milhões às suas operações logísticas, apenas neste ano. Parte deste montante, segundo informações da companhia, foi destinado para a aquisição de cilindros para o transporte de sua produção.
Além disso, a empresa garante investir continuamente no aumento de sua capacidade de distribuição, com a aquisição de novos veículos para ampliação e renovação de frota, como também na compra de equipamentos de estocagem.
“O frete é um componente representativo na composição dos custos do produto. Por isso procuramos uma adequação apropriada de duração e número de entregas, além da quantidade de cilindros em cada cliente, para redução de despesas”, explica Newton de Oliveira, presidente da companhia.
E finaliza: “logística não é gasto, é investimento, pois valoriza a qualidade do nosso produto é fundamental para cumprirmos os prazos”.
Fonte: Portal Webtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/economia/18228-logistica-vira-estrategia-para-empresas ; acesso em 06/06/2010.
Um levantamento realizado pela Fundação Dom Cabral com 76 grandes companhias instaladas no Brasil revela que 91% das empresas vão retomar (ou já retomaram) a aplicação de recursos na área, neste ano.
Segundo a análise, o objetivo destes investimentos é acompanhar o avanço da demanda e evitar que os gargalos comprometam a rentabilidade da companhia. De acordo com Paulo Resende, professor responsável pela pesquisa, isso acontece devido a lentidão dos investimentos públicos associada às oportunidades de tomada de posições nas cadeias de suprimentos.
“A infraestrutura brasileira é ineficiente e as oportunidades - não só para se ter ativos logísticos para a movimentação dos próprios produtos, mas também para ganhos em outras áreas - são grandes. Logo, tem-se uma estratégia de investimentos privados no setor de logística para redução dos custos operacionais e diminuição dos riscos”, explica.
Segundo projeções do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), de 2011 a 2014, o setor industrial deve investir a cifra de R$ 850 bilhões no País. Este volume representa aproximadamente 30% do PIB Brasileiro do ano passado.
Conforme o mapeamento da instituição financeira, deste montante R$ 330 bilhões devem ser abocanhados pelo mercado logístico – incluindo questões de infraestrutura. Além disso, o estudo mostra também que as empresas já começam a apontar a retomada dos projetos voltados para atender a demanda externa - cujo foco é produzir para a exportação.
André Chiarini, diretor executivo do Ilos Infra (Instituto de Logística e Supply Chain), explica que “diante da baixa disponibilidade de infraestrutura, é preciso que as empresas busquem soluções para os seus negócios”, por isso a crescente participação da iniciativa privada neste tipo de investimento.
Segundo o executivo, “competitividade logística é vital, pois as empresas têm necessidade de armazenar seus produtos e escoar seus bens de maneira eficiente, visando competir no mercado interno e externo”.
Chiarini destaca também que “com recursos aplicado em logística, as empresas não só melhoram a competitividade do seu 'core business', como também - dependendo do ativo - podem vir a ter mais uma importante fonte de receita. Pois diversos investimentos em logística apresentam retornos bastante interessantes”.
De olho nas oportunidades do mercado, a IBG (Indústria Brasileira de Gases) planeja destinar o valor de R$ 5 milhões às suas operações logísticas, apenas neste ano. Parte deste montante, segundo informações da companhia, foi destinado para a aquisição de cilindros para o transporte de sua produção.
Além disso, a empresa garante investir continuamente no aumento de sua capacidade de distribuição, com a aquisição de novos veículos para ampliação e renovação de frota, como também na compra de equipamentos de estocagem.
“O frete é um componente representativo na composição dos custos do produto. Por isso procuramos uma adequação apropriada de duração e número de entregas, além da quantidade de cilindros em cada cliente, para redução de despesas”, explica Newton de Oliveira, presidente da companhia.
E finaliza: “logística não é gasto, é investimento, pois valoriza a qualidade do nosso produto é fundamental para cumprirmos os prazos”.
Fonte: Portal Webtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/economia/18228-logistica-vira-estrategia-para-empresas ; acesso em 06/06/2010.
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