A revista Pequenas Empresas Grandes Negócios (PEGN) apresenta 50 ideias de negócios consideradas como boas oportunidades para aqueles que desejam abrir o próprio negócio, entre elas, três opções para atuar no mercado logístico. Apresentaremos tais opções em três diferentes posts.
TRANSPORTE DE PEQUENOS VOLUMES
EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES: R$ 45.000 (armazém para carga seca, carrinhos, paleteira, empilhadeira, sistema de gestão, sem os veículos)
CAPITAL DE GIRO: R$ 45.000
FATURAMENTO MÉDIO MENSAL: R$ 90.000
FUNCIONÁRIOS: 7 (o dono, 2 ajudantes de armazém, 1 conferente, 1 administrativo, 1 operacional e 1 vendedor)
PRAZO DE RETORNO: 24 meses
Com 22 anos de atuação na área de transportes de pequenos volumes, o empresário Edson Francisco Rosa, 43 anos, dono da Herson Transportes, de São Paulo, afirma que a melhor maneira de divulgar a empresa nesse ramo é bater de porta em porta, pedir uma oportunidade e oferecer o serviço. Foi assim que ele arregimentou clientes gigantes como Unilever e Vigor, que o ajudaram a faturar R$ 2,5 milhões em 2009, 10% a mais que no ano anterior. Hoje, a Herson conta com uma frota de 35 veículos, entre carros, carretas e caminhões de pequeno a grande porte. “Mas quem quer começar no ramo do transporte e distribuição de cargas não deve se preocupar com o tamanho da frota, pelo menos no início”, recomenda Rosa. O ideal é alugar os veículos. É possível principiar a operar com um caminhão de grande porte para coletar pelo menos 12 toneladas de produtos, além de dois menores para volumes menos ambiciosos e duas vans para distribuir as cargas pela cidade. Os serviços de caminhoneiros terceirizados custam entre R$ 300 e R$ 500 por dia e o aluguel de vans e kombis gira em torno de R$ 180, também por dia.
Antes de alugar a frota, porém, é preciso tirar a licença de transportadora na Agência Nacional de Transportes Terrestres e contratar um seguro obrigatório de carga RCTR C, que custa R$ 80 e pode demorar de três a cinco dias úteis para sair. De acordo com Rosa, é preciso cuidado especial com a segurança. Quem optar pelo transporte de produtos considerados de alto valor deve usar rastreadores e sensores nos carros e caminhões. “Não existe uma regra básica para estipular o preço dos contratos”, diz Rosa. “Alguns calculam por viagem, outros estipulam valores mensais e há quem cobre por quilo ou baseado no valor da mercadoria.” Independentemente da modalidade escolhida, para vencer nesse mercado é preciso ter agilidade para executar os serviços de acordo com as exigências dos clientes. “É necessário ter flexibilidade para se adaptar às necessidades de cada um”, afirma.
Fonte: Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios; disponível em http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI114176-17152,00-BOAS+IDEIAS+DE+NEGOCIOS+NA+AREA+DE+LOGISTICA.html ; acesso em 04/07/2010.
Nenhum comentário:
Postar um comentário