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18 julho, 2010

Boas ideias de negócios na área de logística [Revista PEGN] - Parte 2

Dando continuidade a apresentação da matéria da revista Pequenas Empresas Grandes Negócios (PEGN)...

SISTEMAS DE RASTREABILIDADE

EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES: R$ 30.000 (aluguel do ponto, 2 computadores, linha telefônica com ramal e móveis de escritório)
CAPITAL DE GIRO: R$ 20.000
FATURAMENTO MÉDIO MENSAL: R$ 18.000
FUNCIONÁRIOS: 3 (o dono, 1 vendedor e 1 desenvolvedor de aplicativos)
PRAZO DE RETORNO: 24 meses

Em uma época em que é possível encontrar de framboesas vermelhas da Ásia a compotas europeias até nos mercadinhos locais, importadores em todo o mundo passaram a exigir dos fornecedores mecanismos para assegurar a qualidade dos produtos, desde a produção até a sua chegada ao ponto de venda. Esse é o papel da rastreabilidade.
No caso dos alimentos, um sistema de rastreamento permite ao consumidor saber toda a história do produto, do campo ao prato. O gado bovino monitorado é um dos principais exemplos dessas soluções. O animal de corte tem acompanhamento e registro de todos os eventos, de vacinação a movimentações ocorridas durante sua vida. Para auxiliar os produtores nessa tarefa, várias empresas desenvolvem sistemas de monitoração. O Sisrar, da Compex, é um dos mais recentes: permite acompanhar todos os manejos de cada animal no dia a dia, com coletores portáteis de dados que são transmitidos via wi-fi. As informações seguem o rebanho até os frigoríficos, que, por sua vez, continuam a alimentar o mesmo sistema. Quando o alimento processado chega à mesa, toda a cadeia produtiva pode ser conhecida pelo consumidor.
Com faturamento de R$ 22 milhões em 2009, a empresa de São Paulo espera crescer 36% neste ano, em grande parte impulsionada pelo mercado de rastreabilidade. Tanto que criou um departamento de engenharia de software para desenvolver soluções de acordo com as necessidades de cada cliente.
Segundo o fundador da Compex, Peter Lee, de 52 anos, o empreendedor iniciante deve investir em desenvolvimento de sistemas customizados. “A empresa não precisa de estoque de equipamentos como coletores portáteis. O importante é ter um profissional que saiba montar projetos”, afirma. “Os aparelhos podem ser encomendados aos fornecedores a cada solução desenvolvida.”

Fonte: Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios; disponível em http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI114176-17152-1,00-BOAS+IDEIAS+DE+NEGOCIOS+NA+AREA+DE+LOGISTICA.html ; acesso em 04/07/2010.

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