Conforme os dados da 22ª edição do Relatório WebShoppers, elaborado pela e-bit que gerencia o índice de negócios realizados pela Internet, o comércio eletrônico no Brasil esteve aquecido nos primeiros seis meses do ano.
De janeiro a junho, o faturamento para o setor foi de R$ 6,7 bilhões – o que representa um aumento nominal de 40% em relação ao primeiro semestre de 2009, quando registrou R$ 4,8 bilhões.
Na análise do e-bit e da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, que auxilia na construção do relatório, o e-commerce está se fortalecendo em razão da retomada do crédito ao consumidor e pela maior confiança em realizar compras virtuais.
A entrada de novos players, a consolidação de outros e a fusão de grandes grupos de varejo, já conhecidos no mundo offline, contribuíram para alavancar a confiança neste canal, trazendo novos e-consumidores e alavancando as cifras do setor.
Pedro Guasti, diretor geral da e-bit, relata que o primeiro semestre do ano foi alavancado pela Copa do Mundo e pelas oportunidades que o evento agregou por meio das vendas online.
“A primeira metade de 2010 foi excelente em faturamento. Com certeza, a Copa influenciou os resultados, já que as pessoas adquiriram produtos de maior valor agregado, como Televisores de tela plana. Além disso, por conta do final da redução do IPI os consumidores decidiram antecipar a compra de produtos de linha branca para aproveitar impostos ainda reduzidos. Esse fator, aliado às promoções e apelos das lojas virtuais, trouxe maior interesse ao consumidor para comprar mais pela Internet nesse período”, observa Guasti.
Livros, assinaturas de revistas e jornais, eletrodomésticos, produtos de saúde e beleza, de informática e eletrônicos foram as mercadorias mais comercializadas na rede.
De acordo com e-bit, 2010 será um dos mais importantes na história do comércio eletrônico brasileiro. Historicamente, a segunda metade do ano é geralmente mais relevante e pode representar até 55% do faturamento total do canal. Portanto, neste segundo semestre espera-se que as lojas virtuais alcancem R$ 7,6 bilhões em vendas de bens de consumo, exceto venda de automóveis e sites de leilão virtual.
Com isso, o faturamento do segmento neste ano deve chegar a R$ 14,3 bilhões, o que representaria um crescimento nominal de 35% se comparado ao resultado de 2009, quando o setor faturou cerca de R$ 10,6 bilhões. O resultado também superaria a previsão inicial feita pela e-bit de R$ 13,6 bilhões, realizada na 21ª edição do WebShoppers, em março.
Fonte: Portal Webtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/economia/19201-2010-e-commerce-contabiliza-r-67-bi ; acesso em 12/08/2010.
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