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28 março, 2016

Rastreabilidade é palavra de ordem no Dia Mundial do Consumidor [GS1 Brasil]

De onde vêm os alimentos que vão parar na mesa de refeições? Qual é o caminho que eles percorreram até chegar às prateleiras do supermercado? Quais os componentes estão presentes nesses produtos? No Dia Mundial do Consumidor, comemorado neste dia 15 de março, há muitas conquistas para celebrar, mas também reivindicações que seguem em pauta, como saber a origem e toda a trajetória percorrida pelas mercadorias que ingerimos, o que se aplica não só à alimentação, mas também aos medicamentos. Atenta a essa necessidade, a Associação Brasileira de Automação-GS1 torna possível a visibilidade de ponta a ponta em toda a cadeia de suprimentos. As empresas podem acompanhar a trajetória e a exata localização de seus produtos, a qualquer momento em uma escala global - indiferentemente de quantas empresas estejam envolvidas ou de quantas fronteiras sejam cruzadas até chegar ao cliente final.
Não é só o consumidor que se beneficia com o Padrão Global de Rastreabilidade (GTS) da GS1. As empresas que adotam esses critérios também são favorecidas, já que, cada vez mais, ter respostas para essas questões pode decidir a compra. Para que o processo possa funcionar, é preciso registrar tudo o que acontece em cada passo do caminho percorrido, da produção à venda final. “A rastreabilidade é especialmente importante se algo sair errado e produtos alimentícios precisarem ser recolhidos, episódios que têm sido comuns nos últimos anos”, afirma o presidente da GS1 Brasil, João Carlos de Oliveira, ao destacar que a solução global da entidade pode assegurar acesso imediato à informação precisa do produto, o que possibilita um recall imediato e abrangente. Além disso, os padrões GS1 tornam mais fáceis a garantia da qualidade e o controle preciso de estoques, o que contribui para tornar o recall tão rápido quanto possível.
Outro ponto que atende às reinvindicações dos consumidores é assegurar que o alimento atenda às exigências das crenças religiosas ou respeita as escolhas de estilo de vida das pessoas, uma vez que cresce a busca por mercadorias que respeitem certos padrões éticos. “Existem hoje várias etiquetas e selos que garantem que o item comercializado é resultado de práticas comerciais corretas, autorizadas e sustentáveis”, explica Oliveira. Sistemas de rastreabilidade como o Padrão Global de Rastreabilidade GS1 possibilitam fazer esse acompanhamento e reassegurar a esses consumidores que os produtos que compram respeitem completamente seus desejos. Os padrões GS1 como, por exemplo, o código de barras, as etiquetas inteligentes (EPC/RFID) e os códigos bidimensionais, propiciam a rastreabilidade e podem armazenar informações adicionais de um produto como data de produção, data de validade, número de lote etc.
O mesmo se aplica à verificação e à autenticação de materiais médicos e medicamentos por toda a cadeia global de suprimentos de saúde. A adoção dos padrões GS1 de rastreabilidade em hospitais e laboratórios farmacêuticos tem ajudado a reduzir significativamente a chance de erro humano na hora de ministrar uma medicação, por exemplo. O acompanhamento é possível graças ao GS1 DataMatrix, código bidimensional de tamanho reduzido que se adapta às menores embalagens e comporta todas as informações necessárias para ter total controle da trajetória de um medicamento, do laboratório farmacêutico à administração no paciente.
Cada vez mais indústrias estão voluntariamente desenvolvendo programas de rastreabilidade voltados para a melhoria da eficiência, para ajudar na proteção de suas marcas e para garantir que seus alimentos, medicamentos e materiais médicos ou brinquedos sejam seguros. A rastreabilidade é agora uma parte vital da cadeia de suprimento.
Sobre o Padrão Global de Rastreabilidade GS1 – Trata-se de um padrão empresarial desenvolvido dentro do Processo de Gerenciamento de Padrões Globais GS1 (GSMP), uma comunidade de mais de 800 empresas da Ásia, Europa e Américas que representa varejistas, fornecedores, indústrias, organizações membros da GS1 e provedores de soluções de todos os setores da economia. O Padrão Global de Rastreabilidade GS1 não compete com outros padrões internacionais como os da ISO, Global Food Safety Initiative (GFSI) do CIES, Global Food Standard do British Retail Consortium (BRC), Food Marketing Institute, GLOBAL GAP, ou demais certificações para alimentos “orgânicos”. De fato, a GS1 auxilia empresas e organizações a atenderem as exigências desses tipos de requisitos, pelo fornecimento de ferramentas (e esclarecimentos de como aplicá-las) para atingir os tão procurados níveis de rastreabilidade.
Sobre a GS1 Brasil - A Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil é uma organização sem fins lucrativos que representa nacionalmente a GS1 Global. Em todo o mundo, a GS1 é responsável pelo padrão global de identificação de produtos e serviços (Código de Barras e EPC/RFID) e comunicação (EDI e GDSN) na cadeia de suprimentos, tem seu padrão adotado em 150 países e possui sedes em 112 deles. Além de estabelecer padrões de identificação de produtos, a associação oferece serviços e soluções para as áreas de varejo, saúde, transporte e logística. A organização brasileira tem 58,5 mil associados. Mais informações em www.gs1br.org

Fonte: Assessoria de Imprensa GS1 Brasil – Associação Brasileira de Automação - Cristine Pires – Jornalista MTB 7847 - (51) 9315 9381 – cristineapires@gmail.com 

10 março, 2016

Método LIFO e FIFO asseguram qualidade para a armazenagem de alimentos [Revista MundoLogística]

A estocagem, o manuseio, o transporte e o gerenciamento de produtos alimentícios exigem inúmeros cuidados. O principal desafio está na garantia da qualidade dos alimentos e sua conservação. Ao mesmo tempo em que consumidores ou distribuidores exigem qualidade e disponibilidade, as empresas buscam a excelência dos serviços, aliando preço competitivo e diferenciais de mercado. Para evitar perdas de alimentos e prejuízos, dois métodos são ideais para esse controle: Last In, First Out (LIFO) e First In, First Out (FIFO), que garantem ganhos reais aos diversos ramos alimentícios.
A partir dessa estratégia, a Bertolini Sistemas de Armazenagem oferece soluções que se adaptam perfeitamente a essa demanda. Entre as opções para o ramo alimentício, está o Drive In dinâmico, sistema deslizante por gravidade, que permite o máximo de aproveitamento da área do armazém e uma maior rapidez nos processos, necessitando apenas de áreas de circulação nas zonas de carga e descarga. Para facilitar o controle de validade dos produtos, o giro é feito pelo sistema FIFO, ou seja, o primeiro produto que entra é o primeiro que sai. Os paletes são carregados na extremidade superior de pistas inclinadas e deslizam pela ação da gravidade, sendo sua aceleração controlada por reguladores de velocidade.
Outra solução da Bertolini está no Push Back, sistema de acumulação dinâmica muito similar ao Drive In, que permite armazenar paletes em profundidade por nível. A estrutura pode possuir pistas de roletes ou com carrinhos, nas quais os produtos são apoiados e empurrados pela empilhadeira. Essa solução utiliza o princípio LIFO, ou seja, o último palete a entrar é o primeiro a sair. Tem como principais vantagens economia de espaço, maior seletividade, rapidez e alta densidade de armazenagem, uma vez que cada nível pode armazenar uma referência distinta. A estrutura é indicada para produtos de média rotação, pois proporciona a mínima perda de altura e um ótimo aproveitamento do espaço disponível.
A eficiência e a qualidade nas operações logísticas são atributos que tornam os sistemas de armazenagem da Bertolini cada vez mais utilizados por grandes empresas nacionais. A Transzilli (TZL), distribuidora cearense do ramo alimentício e farmacêutico, que mantém uma parceria de mais dez anos com a marca gaúcha, escolheu um projeto para o seu armazém, que engloba os sistemas Drive in estático, porta-paletes e Push Back, totalizando 93.300 posições paletes de capacidade e proporcionando um melhor gerenciamento dos produtos.
Outro cliente que atestou a qualidade dos produtos da Bertolini foi a Vigor. As soluções da marca estão presentes no novo centro de distribuição da empresa, localizado em Embu das Artes, São Paulo. Foram escolhidas estruturas do tipo porta-palete, Drive In Dinâmico ePush Back, além de um sistema automatizado e inovador no Brasil chamado Radio Shuttle. O projeto, instalado em uma área de 17.300 m², levou em conta cada necessidade da empresa, permitindo uma maior velocidade às operações do armazém, otimizando o espaço interno e o armazenamento de mais posições por metro quadrado.

Tabela comparativa
 Tipo / Caract.
Porta-palete
Porta-palete corredor estreito
Drive In
Drive In Dinâmico
Giro de produtos
Bom
Bom
Limitado - LIFO
Excelente - FIFO
Seletividade
Bom – 100%
Bom – 100%
Limitado – 20-30%
Bom – 100%
Ocupação de área
30%
50%
60%
60%
Altura máxima
12 m
15 m
12 m
12m
Equipamentos necessários
- Empilhadeira de contrapeso
- Retrátil
- Patolada
- Empilhadeira trilateral
- Empilhadeira de contrapeso
- Retrátil

- Empilhadeira de contrapeso
- Retrátil
- Patolada
Velocidade de picking
Média
Alta
Lenta
Alta
Aplicação
- Geral
- Alto giro
- Centros de distribuição
- Alto giro
Picking
- Fábricas e distribuidores  com poucos SKUs
- Ambientes refrigerados
- Gêneros alimentícios
- Alto giro
- Ambientes refrigerados
Observações
Pode receber diversos tipos de acessórios
Requer piso ultra plano
Excelente para grandes quantidades de produtos homogêneos
Necessita paletes de madeira de boa qualidade

Fonte: Revista MundoLogística; disponível em http://www.mundologistica.com.br/portal/noticia.jsp?id=2579; acesso em 10/03/2016.

09 março, 2016

Quantas cadeias de suprimentos realmente precisamos? [Cargo News]

Um novo documento técnico (white paper) divulgado pela DHL, líder mundial em logística, armazenagem e distribuição, ressalta a importância de um correto balanceamento entre a demanda por redução de custos e eficiência com a necessidade de segmentação e agilidade no desenho das cadeias de suprimentos. Com a complexidade e tamanho do comércio internacional, produtores e distribuidores precisam de muitos canais de distribuição para atender mercados com diferentes perfis. Ao mesmo tempo, devem também evitar redundâncias na forma com que enviam, armazenam e entregam seus produtos. Ficando assim a pergunta: devemos ter mais ou menos cadeias de suprimentos?
Embora um aparente paradoxo, o documento técnico sustenta que a resposta correta é ambos. Para empresas que buscam um balanceamento equilibrado entre custo e qualidade do serviço, o desafio está na definição de quando se divide uma cadeia logística com base em demandas diferentes da produção e dos consumidores ou quando se capturam eficiências por meio da combinação de cadeias logísticas cujos produtos são destinados aos mesmos mercados.
Uma grande indústria ou manufatura pode se ver gerenciando muitas cadeias logísticas devido a períodos de crescimento, aquisições de outras empresas ou devido à própria estrutura excessivamente compartimentada da organização. Este foi o dilema de um grande grupo de TI que, ao realizar uma fusão de US$ 25 bilhões, teve que estudar como reorganizar um conjunto de 25 cadeias logísticas independentes.
Muitas dessas cadeias estavam divididas de acordo com linhas de produtos, indicando que a empresa gerenciava múltiplos canais para itens que acabavam sendo entregues, muitas vezes, nos mesmos locais. Logo, havia uma oportunidade de redesenho das cadeias em toda a rede global, assim como um aprimoramento do serviço. No final, a empresa optou por reduzir o número de cadeias logísticas para apenas 5 – dentre outros aprimoramentos –, com base em uma avaliação que combinou as características dos produtos e demandas dos clientes.
Este é um exemplo de como simplificar múltiplas cadeias de suprimentos e de como derrubar muros entre famílias de produtos pode trazer benefícios para os negócios. Quando avaliado o desenho de cadeias logísticas, há uma grande oportunidade de se obter ganhos ao migrar de uma abordagem que busca ‘diferenças’ nas cadeias logísticas para uma visão que busca ‘similaridades’. No entanto, mais recentemente, produtores e distribuidores globais também começaram a perceber os benefícios de se criar mais cadeias de suprimentos – desta vez pelos motivos certos.
Esse conceito passou a ser conhecido como segmentação de cadeia de suprimento, que pode ser baseada em características relativas à produção ou movimentação dos produtos. Por exemplo, se determinada área ou setor responde por 80% do faturamento da empresa, talvez ela mereça um tratamento diferenciado no desenho da cadeia de suprimentos. Essa decisão, porém, se torna cada vez mais difícil com o advento do omnichanel [não há diferença entre loja física e virtual] que acaba por misturar ou integrar os diferentes canais de consumo.
Frente a este cenário desafiador, determinar o balanço correto entre integração e segmentação de cadeias de suprimentos é um exercício diário e contínuo dos operadores logísticos. [Assessoria de Imprensa]

Fonte: Cargo News; disponível em http://www.cargonews.com.br/quantas-cadeias-de-suprimentos-realmente-precisamos/; acesso em 09/10/2016.