De onde vêm os alimentos que vão parar na mesa de refeições?
Qual é o caminho que eles percorreram até chegar às prateleiras do
supermercado? Quais os componentes estão presentes nesses produtos? No Dia
Mundial do Consumidor, comemorado neste dia 15 de março, há muitas conquistas
para celebrar, mas também reivindicações que seguem em pauta, como saber a
origem e toda a trajetória percorrida pelas mercadorias que ingerimos, o que se
aplica não só à alimentação, mas também aos medicamentos. Atenta a essa
necessidade, a Associação Brasileira de Automação-GS1 torna possível a
visibilidade de ponta a ponta em toda a cadeia de suprimentos. As empresas
podem acompanhar a trajetória e a exata localização de seus produtos, a
qualquer momento em uma escala global - indiferentemente de quantas empresas
estejam envolvidas ou de quantas fronteiras sejam cruzadas até chegar ao
cliente final.
Não é só o consumidor que se beneficia com o Padrão Global de
Rastreabilidade (GTS) da GS1. As empresas que adotam esses critérios também são
favorecidas, já que, cada vez mais, ter respostas para essas questões pode
decidir a compra. Para que o processo possa funcionar, é preciso registrar tudo
o que acontece em cada passo do caminho percorrido, da produção à venda final.
“A rastreabilidade é especialmente importante se algo sair errado e produtos
alimentícios precisarem ser recolhidos, episódios que têm sido comuns nos
últimos anos”, afirma o presidente da GS1 Brasil, João Carlos de Oliveira, ao
destacar que a solução global da entidade pode assegurar acesso imediato à
informação precisa do produto, o que possibilita um recall imediato e
abrangente. Além disso, os padrões GS1 tornam mais fáceis a garantia da qualidade
e o controle preciso de estoques, o que contribui para tornar o recall tão
rápido quanto possível.
Outro ponto que atende às reinvindicações dos consumidores é
assegurar que o alimento atenda às exigências das crenças religiosas ou
respeita as escolhas de estilo de vida das pessoas, uma vez que cresce a busca
por mercadorias que respeitem certos padrões éticos. “Existem hoje várias
etiquetas e selos que garantem que o item comercializado é resultado de
práticas comerciais corretas, autorizadas e sustentáveis”, explica Oliveira.
Sistemas de rastreabilidade como o Padrão Global de Rastreabilidade GS1
possibilitam fazer esse acompanhamento e reassegurar a esses consumidores que
os produtos que compram respeitem completamente seus desejos. Os padrões GS1
como, por exemplo, o código de barras, as etiquetas inteligentes (EPC/RFID) e
os códigos bidimensionais, propiciam a rastreabilidade e podem armazenar
informações adicionais de um produto como data de produção, data de validade,
número de lote etc.
O mesmo se aplica à verificação e à autenticação de materiais
médicos e medicamentos por toda a cadeia global de suprimentos de saúde. A
adoção dos padrões GS1 de rastreabilidade em hospitais e laboratórios
farmacêuticos tem ajudado a reduzir significativamente a chance de erro humano
na hora de ministrar uma medicação, por exemplo. O acompanhamento é possível
graças ao GS1 DataMatrix, código bidimensional de tamanho reduzido que se
adapta às menores embalagens e comporta todas as informações necessárias para ter
total controle da trajetória de um medicamento, do laboratório farmacêutico à
administração no paciente.
Cada vez mais indústrias estão voluntariamente desenvolvendo
programas de rastreabilidade voltados para a melhoria da eficiência, para
ajudar na proteção de suas marcas e para garantir que seus alimentos,
medicamentos e materiais médicos ou brinquedos sejam seguros. A rastreabilidade
é agora uma parte vital da cadeia de suprimento.
Sobre o Padrão Global de Rastreabilidade GS1 – Trata-se de um padrão empresarial
desenvolvido dentro do Processo de Gerenciamento de Padrões Globais GS1 (GSMP),
uma comunidade de mais de 800 empresas da Ásia, Europa e Américas que
representa varejistas, fornecedores, indústrias, organizações membros da GS1 e
provedores de soluções de todos os setores da economia. O Padrão Global de
Rastreabilidade GS1 não compete com outros padrões internacionais como os da
ISO, Global Food Safety Initiative (GFSI) do CIES, Global Food Standard do
British Retail Consortium (BRC), Food Marketing Institute, GLOBAL GAP, ou
demais certificações para alimentos “orgânicos”. De fato, a GS1 auxilia
empresas e organizações a atenderem as exigências desses tipos de requisitos,
pelo fornecimento de ferramentas (e esclarecimentos de como aplicá-las) para atingir
os tão procurados níveis de rastreabilidade.
Sobre a GS1 Brasil - A
Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil é uma organização sem fins
lucrativos que representa nacionalmente a GS1 Global. Em todo o mundo, a GS1 é
responsável pelo padrão global de identificação de produtos e serviços (Código
de Barras e EPC/RFID) e comunicação (EDI e GDSN) na cadeia de suprimentos, tem
seu padrão adotado em 150 países e possui sedes em 112 deles. Além de
estabelecer padrões de identificação de produtos, a associação oferece serviços
e soluções para as áreas de varejo, saúde, transporte e logística. A
organização brasileira tem 58,5 mil associados. Mais informações em www.gs1br.org.
Fonte: Assessoria de Imprensa GS1 Brasil – Associação Brasileira de Automação - Cristine Pires – Jornalista MTB 7847 - (51) 9315 9381 – cristineapires@gmail.com
Fonte: Assessoria de Imprensa GS1 Brasil – Associação Brasileira de Automação - Cristine Pires – Jornalista MTB 7847 - (51) 9315 9381 – cristineapires@gmail.com
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