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18 junho, 2013

GS1 Brasil cria controle de validade para supermercados [Portal Newtrade]

A GS1 Brasil – Associação Brasileira de Automação, responsável pela padronização de processos de logística e rastreabilidade na cadeira de abastecimento, promoveu ontem (12) a III Conferência Internacional de Automação e Logística, em São Paulo. Cerca de 300 executivos brasileiros e estrangeiros, entre presidentes, diretores e gerentes de vários setores da economia participaram do encontro.
O evento levantou questões como tendências tecnológicas e automação, integração, rastreabilidade, eficiência e rentabilidade. Um dos principais temas foi o GS1 DataBar, primeira solução que permite o controle de validade de produtos no ponto de venda. “A etiqueta carrega as informações do produto e a data de validade, transmitidas ao caixa no ato da compra”, explica Ana Paula Manieiro, coordenadora de Soluções de Negócios da GS1 Brasil.
De acordo com as empresas que criaram o DataBar em parceria com a GS1, uma das vantagens do sistema é a preservação do investimento em equipamentos de automação comercial dos supermercadistas, sendo necessário apenas a instalação de módulos de software e hardware que imprima o código padrão GS1 DataBar. [No link abaixo há um vídeo sobre o lançamento do GS1 DataBar.]
 
Fonte: Portal Newtrade; disponível em http://newtrade.com.br/newtradetv/gs1-brasil-cria-controle-de-validade-para-supermercados; acesso em 18/06/2013.

06 junho, 2013

Governo quer quase triplicar rios navegáveis na Bacia Paraná-Tietê [Gazeta do Povo]

A Administração da Hidrovia do Paraná (Ahrana) pretende quase que triplicar o potencial de rios navegáveis da Bacia Paraná-Tietê nos próximos anos. Para isso, o Ministério dos Transportes contratou um estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental para a ampliação da capacidade de transporte na hidrovia. O resultado do levantamento será apresentado somente em 2014, mas os estudos preliminares apontam que é possível ampliar a capacidade de transporte de atuais 12 milhões de toneladas para 19 milhões de toneladas por ano e fazer 3,2 mil quilômetros dos rios da bacia efetivamente navegáveis – hoje apenas 1,2 mil quilômetros na região estão em condições de transporte.
Para isso, é preciso tornar os rios Paranapanema, Tibagi e Ivaí navegáveis, alargando e aprofundando alguns percursos, além de investir em sinalização. “O trabalho parece simples, mas é bastante caro. Estamos avaliando agora o quanto estas obras vão custar e que demanda reprimida tornaria viável estes investimentos”, afirma o superintendente da Ahrana, Antônio Badih Chehin.
Outro ponto chave é o canal de navegação de Guaíra, que precisa de uma dragagem de aprofundamento de três metros. O pleito da Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística é de que lá seja construído um porto intermodal, para se integrar aos futuros investimentos em ferrovia e à malha rodoviária do estado. “Nesta fase do estudo, estamos levando nossas reivindicações ao governo federal para que o melhor projeto seja formulado”, afirma o secretário José Richa Filho.
Integração
De acordo com o representante do consórcio de empresas responsável pelo estudo, Ruy Lopes, há um grande potencial de transporte de cargas pelos rios da bacia, que serve hoje como uma alternativa para o porto de Santos. Com a expansão da malha, ela servirá outras regiões do país e o Mercosul. “A hidrovia não é o modelo ideal para todas as cargas, mas pode baratear o transporte de muitas delas”, diz. O transporte de cargas pode ser até dez vezes mais barato que em caminhões e três vezes mais em conta que em trens.
Entenda
A bacia hidrográfica paranaense é grande, mas precisa de adaptações para ser mais navegável.
Adaptação
Alguns rios do estado têm trechos muito rasos e existem pontes ao longo do trajeto que não comportam a passagem de grandes embarcações. O ideal é nivelar o fundo destes rios e aprofunda-los para três metros em toda a extensão. Pilares de pontes precisarão ser adaptados e sinalizados.
Intermodalidade
Hoje, a bacia hidrográfica Paraná-Tietê é parcialmente usada. Ela serve de apoio ao transporte de cargas até Santos. Ao se tornar navegável em mais trechos, o transporte fica mais dinâmico e mais integrado a ferrovias e rodovias do entorno.
Mais barato
O transporte hidroviário é mais lento, mas mais barato que o ferroviário e o rodoviário.
 
Fonte: Gazeta do Povo; disponível em http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?id=1379310&ch; acesso em 06/06/2013.
 
Nota: Feliz 06 de junho - DIA DA LOGÍSTICA! Parabéns aos profissionais que atuam no setor e não medem esforços para entregar o produto certo, no local certo, no momento certo e ao custo adequado!