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28 maio, 2012

Brasil caiu em ranking mundial de logística [Revista MundoLogística]

O Brasil caiu de posição no ranking mundial de desempenho em logística para o comércio, de acordo com pesquisa divulgada em 15 de maio pelo Banco Mundial. O País passou do 41º lugar na lista anterior, publicada em 2010, para o 45º na atual. O levantamento foi feito com cerca de mil operadores internacionais do setor e contém informações sobre 155 países.
O recuo brasileiro nesta terceira edição do relatório ocorreu depois de um avanço da 61ª para a 41ª posição na primeira, em 2007, para a segunda, em 2010. O País foi especialmente mal no quesito “alfândega”, um dos indicadores que compõem o ranking. Nessa seara, o Brasil ficou no 78º lugar e somou 2,51 pontos. A pontuação vai de 1 (pior) a 5 (melhor).
Entre os 10 países de “renda média-alta” com melhores performances em logística, o Brasil ficou na 9ª colocação, à frente apenas do México. Dessas nações, somente o Brasil e a Tailândia caíram no ranking de 2012. África do Sul, China, Turquia, Bulgária, Chile, Tunísia e México subiram, enquanto que a Malásia manteve a mesma posição.
Segundo François Arvis, um dos autores do estudo, não há explicação simples para a mudança de colocação do Brasil, mas provavelmente outras nações progrediram mais nessa área, ao passo que o País ainda luta para melhorar seus portos e sistema aduaneiro sob a pressão de um comércio e economia crescentes.
Compõem os indicadores, além da questão alfandegária, dados sobre infraestrutura, fretes domésticos, qualidade e competência em logística, rastreamento e localização e pontualidade. A nota média do Brasil ficou em 3,13, contra 4,13 de Cingapura, que ocupa o primeiro lugar na lista.
Uma das principais conclusões da pesquisa é que de 2010 a 2012 não houve diminuição da distância que separa os países com piores performances daqueles com as melhores, sendo que de 2007 a 2010 essa diferença havia diminuído. Além disso, caiu o ritmo de crescimento do setor como um todo. “Acreditamos que isso seja [resultado] da recessão global”, disse Mona Haddad, gerente setorial do Departamento de Comércio Internacional do Banco Mundial, em vídeo veiculado no site da organização.
De acordo com o relatório, tal estagnação “provavelmente” reflete uma mudança de foco dos governos frente à crise financeira e, mais recentemente, à crise na Zona do Euro. As reformas na área de logística deixaram de ser prioridade e a diminuição do avanço do indicador relativo aos procedimentos alfandegários “pode refletir um interesse não usual na arrecadação de receitas em detrimento da facilitação do comércio”.
Haddad ressaltou que a logística é essencial para a competitividade das nações. “As empresas podem produzir bens de maneira muito eficaz, com preços muito bons, mas elas perdem essa vantagem competitiva quando enviam seus produtos para outro país, por causa de ineficiências no transporte”, declarou.

Fonte: Revista MundoLogística; disponível em http://www.mundologistica.com.br/portal/noticia.jsp?id=632 ; acesso em 27/05/2012.

21 maio, 2012

Palestra sobre administração de materiais (realizada em 16/05)

Na última quarta-feira (16/05) realizamos uma palestra sobre administração de materiais para a turma do 5o. período do curso de Administração de Empresas da UNIUV, campus São Mateus do Sul/PR.
A apresentação em formato pdf pode ser solicitada através do e-mail do Armazena e Movimenta(armazenaemovimenta@hotmail.com).
Gostariamos de agradecer o convite e a participação dos alunos e desejamos a todos muitas felicidades na sequência do curso.

Forte abraço.

Israel.

Antaq divulga estatísticas do setor [Portal Webtranspo]

Nesta quarta-feira, 16 [de maio], a Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) divulgou o “Anuário Estatístico Aquaviário 2011”, que mostra os detalhes do transporte de cargas em 36 portos organizados e 106 Terminais de Uso Privativo (TUP) durante todo o ano passado.
De acordo com o estudo, a principal mercadoria movimentada nos portos e Terminais de Uso Privativo no Brasil, em 2011, foi o minério de ferro, com um volume de 327,8 milhões de toneladas. Também fazem parte do ranking os combustíveis e óleos minerais (188,4 milhões de toneladas), soja (41,3 milhões), bauxita (37,4 milhões), açúcar (22,6 milhões), adubos (22,1 milhões), carvão mineral (17,9 milhões), produtos siderúrgicos (14,5 milhões), farelo de soja (12,4 milhões) e milho (10,8 milhões).
Entre os dez principais portos brasileiros, o que mais aumentou a sua movimentação de cargas em 2011 foi o de Vitória (ES), com crescimento de 23,5%. Em seguida, aparecem os terminais de Suape (PE), com alta de 22,4% e o de Itaqui (MA), com elevação de 10,7%.
O Porto de Santos (SP), o maior do País, manteve a liderança com movimentação de 86 milhões de toneladas ao longo do ano passado, entre embarques e desembarques de mercadorias. De acordo com Fernando Serra, gerente de Estudos e Desempenho Portuário da Antaq, o crescimento do terminal paulista, que foi de apenas 0,7%, só não foi maior devido à queda na demanda internacional de produtos como o açúcar e o milho, o que reduziu as exportações brasileiras.
Na sequência do ranking aparecem o Porto de Itaguaí (RJ), com 58,1 milhões; Paranaguá (PR), com 37,4 milhões de toneladas; Rio Grande (RS), com 17,9 milhões e o Porto de Vila do Conde (PA), com 16,6 milhões. Completando os dez primeiros colocados, estão os portos de Itaqui (MA), Suape (PE), São Francisco do Sul (SC), Vitória (ES) e Rio de Janeiro (RJ).
Contabilizando todas as cargas movimentadas por águas brasileiras, 65% entraram ou saíram do País pelos terminais de uso privativo, enquanto 35% utilizaram os portos.

Fonte: Portal Webtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/aquaviario/25225-antaq-divulga-estatisticas-do-setor ; acesso em 20/05/2012.


15 maio, 2012

Plano Nacional de Logística e Transportes prevê investimentos de mais de R$ 12 bilhões em SC até 2022 [Noticenter]

Santa Catarina será beneficiada com mais de R$ 12 bilhões em novos investimentos em infraestrutura logística e de transportes até 2022, de acordo com cronograma do Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT), desenvolvido pelo Ministério dos Transportes (MT) em cooperação com o Ministério da Defesa. Os valores abrangem obras desenvolvidas completamente ou em parte do estado catarinense. O plano anunciado também considera obras já realizadas entre 2008 e 2011. Neste caso, em dez anos o Estado deve receber mais de R$ 16 bilhões em investimentos, considerando que todas as obras realmente saiam do papel.
A lista com as obras está disponível na página do MT. O documento contém todos os investimentos do Vetor Sul, abrangendo também obras do Paraná e Rio Grande do Sul. O Noticenter reuniu as intervenções previstas para SC em uma planilha (baixe ao lado). Estão incluídas melhorias em aeroportos, rodovias, ferrovias e hidrovias.
NAVEGANTES RECEBERÁ MEIO BILHÃO EM INVESTIMENTOS
Pelo cronograma anunciado, o único investimento previsto para os próximos anos no setor aeroportuário de Santa Catarina será no terminal de Navegantes, que receberá R$ 521 milhões para ampliação das pistas de pouso e decolagem, além de outras melhorias. A tabela do PNLT mostra que, entre 2008 e 2011, foram investidos R$ 440,5 milhões em outros aeroportos catarinenses, incluindo os de Florianópolis, Chapecó, Criciúma, Jaguaruna e Correia Pinto.
QUASE SETE BILHÕES PARA FERROVIAS
A partir deste ano e até 2022, Santa Catarina irá receber investimentos de R$ 6,8 bilhões em ferrovias, de acordo com o PNLT. Das 12 obras listadas nessa área, oito representam ferrovias que ainda serão construídas, enquanto as demais se referem à remodelação ou recuperação das que já existem. Algumas delas vão ligar o Estado ao Paraná e ao Rio Grande do Sul.
PORTOS RECEBERÃO R$ 2,6 BILHÕES
Os portos catarinenses serão beneficiados com investimentos de R$ 2,6 bilhões. As obras incluem dragagem, ampliação das instalações, recuperação de molhes e readequação de berços nos terminais de Itajaí, São Francisco do Sul, Itapoá, Imbituba e Laguna. Só São Francisco do Sul vai ser contemplado com R$ 480 milhões. Outro destaque é a construção de um novo terminal em Imbituba, orçado em R$ 1,58 bilhão.
RODOVIAS SERÃO CONTEMPLADAS COM POUCO MAIS DE R$ 2 BILHÕES
Os investimentos previstos pelo PNLT nas rodovias catarinenses nos próximos anos chegam a pouco mais de R$ 2 bilhões. Estão previstas obras de pavimentação e adequação de capacidade nas BRs 470 e 282. Das 15 obras listadas, dez foram executadas entre 2008 e 2011. A lista não faz menção à duplicação da BR 470 no trecho entre Navegantes e Indaial, uma das obras mais emergenciais para e economia catarinense.

Fonte: Noticenter; disponível em http://www.noticenter.com.br/noticia/?COD_NOTICIA=16983&COD_CADERNO=0 ; acesso em 01/05/2012.

08 maio, 2012

Técnicos e dirigentes da avicultura catarinense visitam portos para implantar tecnologia RFID em aves [Noticenter]

Técnicos e dirigentes de instituições ligadas à avicultura industrial catarinenses visitaram o porto de Navegantes, na última semana, para discutir o uso da tecnologia RFID – baseada no uso da radiofrequência – para aperfeiçoar o sistema de rastreabilidade. A visita contou com a participação de representantes da Associação Catarinense de Avicultura (Acav), Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne/SC), Secretaria da Agricultura, Ministério da Agricultura, Universidade Regional de Blumenau (Furb), Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc) e outras organizações.
A tecnologia RFID funciona por meio de uma espécie de etiqueta eletrônica inteligente. A medida que a vida do animal avança, registram-se nessa etiqueta os fatos relevantes relacionados a nutrição, saúde e localização, por exemplo. Após o processamento, também é possível ter o histórico dos animais junto ao produto, incluindo as validações oficiais e respectivas certificações.
O projeto prevê três fases para entrar em uso. A primeira contempla a rastreabilidade em RFID da agroindústria ao porto e será implantada em um ano. O projeto-piloto será realizado neste segundo trimestre. As outras duas fases contemplam a rastreabilidade no campo e dentro da agroindústria, o que será implantado no segundo e terceiro anos de projeto.
Clever Pirola Ávila, presidente da Acav, realça que essa tecnologia está disponível em escala mundial e já é aplicada em várias áreas da atividade humana e empresarial.
A aplicação desses recursos no aperfeiçoamento da rastreabilidade avícola resultará de parceria entre a Fapesc, que coordenará o projeto, com apoio do Sindicarne e Acav e participação das empresas avícolas. O projeto envolve ainda outras instituições da sociedade catarinense, órgãos oficiais da Secretaria da Agricultura, a Cidasc, o Ministério da Agricultura, empresas privadas de tecnologia e centros de pesquisa ligados às universidades Furb e Ufsc. Na fase inicial haverá um piloto, que sequencialmente poderá ser aplicado para todos os interessados da cadeia produtiva.
Ávila explica que não haverá mudança na metodologia adotada, indexação por ave, por lote, ou por propriedade rural. “Não faremos alteração no conceito atual de rastreabilidade, o que faremos é um aperfeiçoamento tecnológico da rastreabilidade trazendo inovação, processos on-line, mais segurança e confiabilidade ao sistema”, esclarece.
Ricardo Gouvêa, diretor técnico da Acav, explica que investimento total das empresas no processo não é ainda conhecido, pois resultará de uma parceria com o Governo do Estado, Fapesc e agroindústrias catarinenses e os recursos serão alocados gradualmente, fase a fase.
A rastreabilidade entra no plano preventivo de controle de epizootias e zoonoses que cada Estado estruturou por exigência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em face da ameaça da gripe aviária. “Com a rastreabilidade on-line podemos continuar com nossos processos de avanços no âmbito da saúde animal de forma mais objetiva e dando as devidas prioridades”, afirma Ávila.

Fonte: Noticenter; disponível em http://www.noticenter.com.br/noticia/?COD_NOTICIA=17050&COD_CADERNO=22 ; acesso em 08/05/2012.

07 maio, 2012

Cartilha esclarece dúvidas sobre o pagamento eletrônico do frete [Portal Logweb]

A substituição da carta-frete pelo pagamento eletrônico tem causado muitas dúvidas no setor de transporte rodoviário. Segundo estimativas da empresa Pamcary, 45% dos caminhoneiros autônomos do país estão com o Registro Nacional do Transportador Rodoviário de Carga (RNTRC) não cadastrado, suspenso ou vencido.
Sem o RNTRC devidamente cadastrado e atualizado, o caminhoneiro fica impedido de receber o pagamento, segundo a Resolução nº 3.056, de 12 de março de 2009 da ANTT. Diversas outras exigências e informações sobre o pagamento eletrônico estão bem detalhadas na cartilha “Fim da carta-frete. Uma conquista a ser valorizada”, elaborada pela União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam).
O documento explica tudo que o caminhoneiro precisa saber, em linguagem direcionada a este profissional, para receber o pagamento pelo frete. Aborda ainda questões como o que é o RNTRC e porque ele é necessário; como obter o RNTRC; o que é o Contrato de transporte e o CIOT (Código Identificador da Operação de Transporte), além da importância da administradora de meios de pagamento de frete.
A cartilha é distribuída nos principais pontos de concentração de motoristas, como terminais de carga, portos, postos de abastecimento e postos da Unicam.
Para o presidente da entidade, José Araújo "China" da Silva, a ação é extremamente positiva. “Não só para evitar multas, mas para que cada um dos caminhoneiros do Brasil possa ser um agente da sustentabilidade dessa grande conquista que foi o fim da carta-frete”, afirma.

Agência CNT de Notícias

Fonte: Portal Logweb; disponível em http://www.logweb.com.br/novo/conteudo/noticia/29174/cartilha-esclarece-duvidas-sobre-o-pagamento-eletronico-do-frete ; acesso em 07/05/2011.



01 maio, 2012

Reverse logistics impact the supply chain, says Arrow [ElectronicsWeekly.com]

The management of products beyond manufacturing and into the final sale can bring cost and efficiency benefits of reverse logistics to the supply chain, writes Mike Heljula
Electronics ODMs, OEMs and EMS providers know that a robust supply chain is important for their business. One approach which is growing in importance is implementing forward supply chain processes in areas such as forecast management, replenishment strategies, warehousing and logistics and electronic data interchange (EDI).
But this is not the whole story. For a manufacturer to have a fully integrated approach they must also consider another element of the supply chain - ‘reverse logistics’.
Reverse logistics or the reverse supply chain refers to the processes associated with managing products beyond manufacturing and the final sale.
Typically this includes repair, warranty recovery, redistribution, value recovery, end-of-life recycling or any combination of these activities. Historically, for many organisations in the electronics industry, reverse logistics has been an afterthought, often overlooked in favour of strategic investments in more traditional forward supply chain processes.
But this will change as companies realise that effective management of the reverse supply chain offers opportunities to reduce costs and/or create previously untapped revenue streams by improving efficiency, minimising waste and recovering the underlying value of returned goods and materials.

Reverse supply chain – common issues
As with the forward supply chain, the first step in optimising the reverse supply chain and, ultimately, reducing the cost of (or generating revenue from) reverse logistics is to identify and address process inefficiencies.
Common inefficiencies may include the scrapping of returned materials because a company has neither the time nor the resources to properly test or repurpose them.
Data, for example, has shown that up to 85% of certain types of returned electronic components had ‘no fault found’ (NFF), meaning they could be reused for service parts or, even, resale.
The problem of scrapping reusable parts may be further exacerbated in companies that have one department handling product returns and another handling spare parts procurement for repair, but no formal communication between the two departments.
The handling of warranty claims may also be inherently inefficient. In a typical reverse supply chain, for instance, returned materials that still fall under manufacturer warranty are submitted back to the ODM for credit recovery in a process often referred to as return material authorisation or RMA.
However, the fact that a component is under warranty does not mean that RMA is the most efficient way to handle it. It may, for example, be possible to recover more value by reusing NFF-tested parts for spares, or even by remarketing them – especially as average RMA turnaround time can take three to six months.

PRM and SPM
The two main opportunities within any reverse logistics operation come under the areas of products return management (PRM) and service parts management (SPM). The former deals with the receipt, processing, and disposition of materials that come back from the field or the end user, while the latter focuses on having the right inventory at the proper location to support service repair operations with spare parts. PRM and SPM can be viewed as ‘partnering solutions’ – with one almost always leading to the other.
An effective PRM programme offers the opportunity for value recovery and cost reduction. It can even streamline procurement decision-making when the returned materials can be identified as NFF and then used in the repairs stream.
When this is not an option, it may be possible to remarket NFF product returns. For optimum efficiency, returned materials need to be sorted, inspected, and tested to manufacturer specifications immediately in order to quickly identify if value can be recovered and, if so, which recovery solution will work best. The receipt element of the process is of particular importance as material coming back from the field arrives in unknown condition – proper identification and grading ensures a more successful reverse logistics process.
While traditionally viewed as a fixed cost, an efficient SPM programme will treat service parts inventory as a variable cost that can be managed, mitigated, and reduced over time. The key is to find the balance between ordering too few spare parts to satisfy customer requirements and having an aging inventory of unnecessary components taking up valuable warehouse space.
By using methods such as lean planning, inventory optimisation, and vendor-managed inventory partnerships, a good reverse logistics strategy can optimise this trade-off and ensure that the right parts are in the right place at the right time.
While the reverse supply chain is an appraoch that is yet to be addressed by many manufacturers, a growing number of companies are looking for external support to help them implement reverse logistics processes. And, as with the conventional forward supply chain, the distribution channel has the opportunity to provide this support.
Mike Heljula is European director for services and supply chain at Arrow Electronics