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30 agosto, 2010

Aspectos de segurança na movimentação de materiais

A segurança na movimentação de materiais não está restrita aos itens que integram os equipamentos, mas também aos treinamentos oferecidos e a disciplina operacional de seus usuários.
Atualmente, as empilhadeiras são projetadas para oferecer um bom nível de segurança nas atividades de movimentação de cargas, assim como considerando aspectos ergonômicos de operação, sendo disponibilizados acessórios como protetor do operador, encosto de carga, cinto de segurança, plaquetas de identificação, sensor de assento do operador, sistema de acionamento do sentido de deslocamento via pedal, controle de mastro, sincronizador de direção e nivelamento de garfo.
Até mesmo a cor do equipamento pode ser utilizada como recurso para garantia da segurança. Por exemplo, a NR 26 (Norma Regulamentadora do MTE) disciplina a utilização de cores, onde a cor amarela está associada ao sentido de "cuidado", sendo aplicada em equipamentos de transporte e manipulação de material, tais como empilhadeiras, tratores industriais, pontes rolantes, entre outros.
Por outro lado, os fabricantes e distribuidores atuam na conscientização dos operadores e daqueles que atuam no mesmo ambiente. Este trabalho inicia na escolha do equipamento certo para cada operação, sendo verificados o tipo de piso, existência de rampas, altura de portas, largura dos corredores, quantidade de turnos, etc.
Escolhido o equipamento, o momento da entrega também é muito importante. Alguns fornecedores oferecem treinamentos em desvio comportamental e segurança na operação conforme a NR 11, APR (Análise Preliminar de Risco) nas atividades operacionais e de manutenção.
Em resumo, existem diversos riscos associados a operação dos equipamentos de movimentação de cargas, o que traz sobre o operador uma grande responsabilidade. Utilízação de tecnologia, treinamento e conscientização são importantes ferramentas na busca pela operação segura destes equipamentos.

Fonte: O texto elaborado a partir de matéria da Revista Logweb, edição 101, "Segurança na movimentação e armazenagem: o que as empresas oferecem".

Fotografia: Maxxilog (http://www.maxxilog.com.br/logistica_empilhadeira.htm).

26 agosto, 2010

Rapidão Cometa patrocina Prêmio Profissional de Logística do Ano [Revista Mundo Logística]

São Paulo, 10 agosto de 2010 – O provedor de soluções logísticas Rapidão Cometa, em conjunto com a revista Mundo Logística, acaba de abrir as inscrições para o Prêmio Rapidão Profissional de Logística do Ano, que tem como objetivo de homenagear os profissionais das áreas de logística e supply chain que obtiveram destaque em suas realizações na comunidade de logística e supply chain nacional. As inscrições podem ser feitas no site da revista e o evento de premiação será em 18 de novembro.
A premiação englobará três categorias: Prêmio Profissional de Logística e Supply Chain, que premiará os profissionais experientes do mercado com base em uma solução, projeto ou operação de destaque, suas competências e seu reconhecimento perante o mercado; Prêmio Profissional Revelação de Logística e Supply Chain, que homenageará os profissionais do mercado com até 5 anos de experiência; e Prêmio Pesquisador em Logística e Supply Chain, que premiará os pesquisadores na área de logística e supply chain. O editor da revista Mundo Logística, Marco Antonio Guapo, explica a logística das inscrições: “após a submissão dos formulários de inscrições, a equipe editorial da revista selecionará os 20 melhores profissionais e projetos de cada categoria e enviará para uma banca avaliadora. Os nomes dos participantes não serão divulgados à banca”.
Os seis profissionais melhor pontuados em cada categoria receberão nova votação numa segunda etapa, desta vez pelos assinantes da revista Mundo Logística em seu site. A avaliação da comunidade também terá peso na análise total dos participantes. “Convidamos profissionais reconhecidos do mercado, entre eles consultores e acadêmicos, para compor a banca. Os critérios serão minuciosos para que todos tenham avaliação justa”, completa Guapo.
As inscrições para o Prêmio Rapidão Profissional de Logística do Ano já estão abertas e qualquer profissional pode participar.
Faça sua inscrição e conheça detalhes do regulamento e critérios de avaliação dos profissionais e seus trabalhos no site http://www.mundologistica.com.br/premio.shtml

Fonte: Informativo da revista Mundo Logística, agosto de 2010.

25 agosto, 2010

CREA-PR e entidades entregam PELT 2020 aos candidatos a governador [Informativo CREA-PR]

Nesta segunda-feira, 16 [de agosto], os candidatos ao governo do Estado, Osmar Dias e Beto Richa, participaram de um evento promovido pela FIEP [Federação das Indústrias do Estado do Paraná] no CIETEP, onde apresentaram seu plano de governo e responderam a perguntas formuladas por um público formado por mais de 200 pessoas, entre empresários, industriais, lideranças, autoridades e estudantes, entre outros.
Pouco antes das explanações, o presidente do CREA-PR, engenheiro agrônomo Álvaro Cabrini Jr, entregou aos candidatos em mãos um exemplar do Plano Estadual de Logística e Transporte para o Estado do Paraná - PELT 2020, diagnóstico inédito e completo da infraestrutura e logística no Paraná desenvolvido pelo CREA-PR, FIEP-PR, Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado do Paraná (Sicepot - PR) e Instituto de Engenharia do Paraná (IEP).
O estudo avalia as condições nos setores de rodovias, ferrovias, portos e rios navegáveis, aeroportos e regiões metropolitanas, cujo planejamento deve buscar ações imediatas para solucionar as deficiências nos modais de transporte.
Richa e Dias também receberam do presidente da FIEP, Rodrigo Rocha Loures, a Agenda da Indústria para o Desenvolvimento Inovador e Sustentável do Paraná – 2011/2014, que apresenta as prioridades da indústria para os próximos anos com foco nos pontos crédito, fomento e incentivos fiscais, infraestrutura e energia, educação e capacitação e inovação nas empresas.
Entre os diversos tópicos que pautaram as falas dos candidatos, estava a necessidade da renovação dos quadros técnicos do Paraná. “Temos que partir para a profissionalização, abrangendo desde o ensino médio ao superior, instalando escolas técnicas nos municípios tendo como norte a vocação de cada região”, disse Osmar Dias. “É inadmissível perder o conhecimento da mão de obra formada no Estado, por isso precisamos oferecer condições do profissional exercer sua formação acadêmica e colaborar com o Paraná atuando em sua área”, completou Richa.
Entre as principais demandas do Estado levantadas pelo PELT 2020 estão a nova ligação ferroviária entre Guarapuava e Paranaguá, as duplicações rodoviárias entre Ponta Grossa e Apucarana, entre Medianeira e Cascavel e entre Cascavel e São Luís do Purunã, a implantação de infraestrutura viária para a expansão das atividades nos portos paranaenses, e a ampliação de pistas nos aeroportos Afonso Pena na Região Metropolitana, José Richa em Londrina e Sílvio Name Junior, em Maringá.

A versão completa do material pode ser acessada no site do CREA-PR - http://www.crea-pr.org.br/.

Fonte: Informativo CREA-PR; edição de 20/08/2010.

Post relacionado: PELT 2020 traz diagnóstico da logística e infraestrutura do Paraná [Informativo CREA-PR]

18 agosto, 2010

2010: E-commerce contabiliza R$ 6,7 bi [Portal Webtranspo]

Conforme os dados da 22ª edição do Relatório WebShoppers, elaborado pela e-bit que gerencia o índice de negócios realizados pela Internet, o comércio eletrônico no Brasil esteve aquecido nos primeiros seis meses do ano.
De janeiro a junho, o faturamento para o setor foi de R$ 6,7 bilhões – o que representa um aumento nominal de 40% em relação ao primeiro semestre de 2009, quando registrou R$ 4,8 bilhões.
Na análise do e-bit e da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, que auxilia na construção do relatório, o e-commerce está se fortalecendo em razão da retomada do crédito ao consumidor e pela maior confiança em realizar compras virtuais.
A entrada de novos players, a consolidação de outros e a fusão de grandes grupos de varejo, já conhecidos no mundo offline, contribuíram para alavancar a confiança neste canal, trazendo novos e-consumidores e alavancando as cifras do setor.
Pedro Guasti, diretor geral da e-bit, relata que o primeiro semestre do ano foi alavancado pela Copa do Mundo e pelas oportunidades que o evento agregou por meio das vendas online.
“A primeira metade de 2010 foi excelente em faturamento. Com certeza, a Copa influenciou os resultados, já que as pessoas adquiriram produtos de maior valor agregado, como Televisores de tela plana. Além disso, por conta do final da redução do IPI os consumidores decidiram antecipar a compra de produtos de linha branca para aproveitar impostos ainda reduzidos. Esse fator, aliado às promoções e apelos das lojas virtuais, trouxe maior interesse ao consumidor para comprar mais pela Internet nesse período”, observa Guasti.
Livros, assinaturas de revistas e jornais, eletrodomésticos, produtos de saúde e beleza, de informática e eletrônicos foram as mercadorias mais comercializadas na rede.
De acordo com e-bit, 2010 será um dos mais importantes na história do comércio eletrônico brasileiro. Historicamente, a segunda metade do ano é geralmente mais relevante e pode representar até 55% do faturamento total do canal. Portanto, neste segundo semestre espera-se que as lojas virtuais alcancem R$ 7,6 bilhões em vendas de bens de consumo, exceto venda de automóveis e sites de leilão virtual.
Com isso, o faturamento do segmento neste ano deve chegar a R$ 14,3 bilhões, o que representaria um crescimento nominal de 35% se comparado ao resultado de 2009, quando o setor faturou cerca de R$ 10,6 bilhões. O resultado também superaria a previsão inicial feita pela e-bit de R$ 13,6 bilhões, realizada na 21ª edição do WebShoppers, em março.

Fonte: Portal Webtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/economia/19201-2010-e-commerce-contabiliza-r-67-bi ; acesso em 12/08/2010.

17 agosto, 2010

PELT 2020 traz diagnóstico da logística e infraestrutura do Paraná [Informativo CREA-PR]

Na próxima segunda-feira [09/08], os candidatos ao governo do Estado, engenheiro civil Beto Richa e engenheiro agrônomo Osmar Dias receberão em mãos minuta do Plano Estadual de Logística e Transporte para o Estado do Paraná (PELT 2020), trabalho desenvolvido em conjunto pelo CREA-PR, FIEP-PR, Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado do Paraná (Sicepot - PR) e Instituto de Engenharia do Paraná (IEP).
O PELT 2020 é um diagnóstico completo da infraestrutura e logística no Paraná nos setores de rodovias, ferrovias, portos e rios navegáveis, aeroportos e regiões metropolitanas, cujo planejamento deve buscar ações imediatas para solucionar as deficiências nos modais de transporte. Entre as principais demandas do Estado estariam uma nova ligação ferroviária entre Guarapuava e Paranaguá, as duplicações rodoviárias entre Ponta Grossa e Apucarana, entre Medianeira e Cascavel e entre Cascavel e São Luís do Purunã, a implantação de infraestrutura viária para a expansão das atividades nos portos paranaenses, e a ampliação de pistas nos aeroportos Afonso Pena na Região Metropolitana, José Richa em Londrina e Sílvio Name Junior, em Maringá.
“O setor de transportes é fundamental para a busca do desenvolvimento econômico que, por sua vez, trará o definitivo bem estar social”, diz. “A integração com entidades que contam com profissionais com expertise em produção, circulação de produtos e obras dá à sociedade o aval técnico para os projetos necessários e os dirigentes públicos e privados cumprirão o papel de agentes indutores do desenvolvimento”, diz o secretário de transportes do Paraná, engenheiro civil Mário Stamm Jr.
Segundo o presidente do CREA-PR, engenheiro agrônomo Álvaro Cabrini Jr, o PELT 2020 apresenta uma visão sistêmica, avaliando o que está proposto hoje na área de infraestrutura com um olhar voltado ao futuro. “Este completo levantamento efetuado com metodologia traz um panorama dos gargalos que o Estado possui nesta área e investimentos necessários pensando no Paraná de 2020”, resume.
O lançamento oficial para a sociedade está agendado para o dia 16 de agosto, no CIETEP.

Fonte: Informativo CREA-PR; acesso em 12/08/2010.

Nota: Embora o evento já tenha ocorrido, cabe o registro.

12 agosto, 2010

Carrefour adota comando de voz em CD do RJ [Portal Newtrade]

A experiência do Carrefour com a tecnologia do voice picking (separação de pedidos por comando de voz), testada pela primeira vez no seu Centro de Distribuição em Osasco (SP), desde 2005, agora passa a ser também adotada nas operações da rede no Rio de Janeiro.
Com 9 mil metros quadrados e média de 750 mil caixas movimentadas por mês, a expectativa é de que o Centro de Distribuição do Rio de Janeiro também ganhe em agilidade no processo com a adoção do novo sistema, fornecido pela ID Logistics.
"Em qual operação logística de grande porte que não se busca a todos os momentos ganhos de qualidade, organização e produtividade?", justifica a iniciativa Davi Venancio de Oliveira, gerente de logística do Carrefour do Rio de Janeiro.
O sistema de voice picking é um hardware orientado por um WMS (gerenciamento de estoques) que transmite os pedidos por comandos de voz para cada funcionário que trabalha na separação de pedidos no Centro de Distribuição.
Com um receptor de rádio acoplado à cintura (talkman) e ligado a um headset (fone de ouvido e microfone), o colaborador recebe os comandos por voz, com o endereço de picking, para depois o separador coletar as respectivas quantidades. Isso ocorre para cada endereço de picking até completar o pedido.
Isso permite aos operadores trabalharem sem fazer anotações ou controles em papel, ficando com as mãos livres para atender aos pedidos mais rapidamente e com precisão.
A eliminação dos papéis na operação, além de gerar redução de custo no uso e consumo de papéis e impressoras, também torna as tarefas mais simples e com menor risco de erros e avarias durante as movimentações dos produtos.
A tecnologia voice picking é recomendada para centros de distribuição com grande volume e variedade de itens em expedição, como os do Carrefour.
Em Osasco, onde a empresa mantém seu maior CD na América Latina, são movimentados em média 4 milhões de caixas por mês, estocadas em um armazém de 92 mil metros quadrados. O retorno sobre o investimento no sistema se deu em apenas 11 meses.
"Estamos fortalecendo nossa parceria com o Carrefour com uma solução tecnológica inovadora, que aumenta os níveis de confiabilidade e produtividade nos processos de separação de pedidos, antes manuais e com papel", diz Nicolas Derouin, diretor geral da ID Logistics.
A ID Logistics é uma empresa francesa que está há nove anos no mercado focada em operações nos setores de varejo, alimentos, bebidas, automotivo, materiais de construção e decoração. Entre os clientes no Brasil estão empresas como Ambev, Danone, Nadir Figueiredo, Carrefour, Leroy Merlin, ArvinMeritor e Chevron Texaco.

Fonte: Portal Newtrade; disponível em http://www.newtrade.com.br/noticia_interna.php?id=798 ; acesso em 13/07/2010.

Post relacionado: http://armazenaemovimenta.blogspot.com/2006/07/sistemas-de-comando-de-voz-no-picking.html

05 agosto, 2010

Pesquisa aponta logística como o maior gargalo do País [Portal Exame]

São Paulo - O setor logístico é considerado pelo empresariado brasileiro como o maior gargalo de infraestrutura do Brasil. Essa é a conclusão da pesquisa Ibope realizada a pedido da Câmara Americana de Comércio (Amcham), apresentada hoje [21/07/2010], em evento realizado na sede da entidade, em São Paulo. A pesquisa encomenda pela Amcham ao Ibope contou com 211 entrevistas entre as empresas associadas, no período de 28 de abril a 17 de maio deste ano. O levantamento apontou que os modais rodoviário e aéreo são considerados os principais problemas do setor logístico no País.
Dados apresentados pelo sócio em consultoria de projetos de infraestrutura da PricewaterhouseCoopers, Maurício Giardello, mostram que o Brasil está em um patamar inferior no aspecto logístico se comparado aos países que compõem o bloco chamado Bric (Brasil, Rússia, China e Índia). Como exemplo, o executivo citou que, em 2007, o Brasil tinha apenas 6% das estradas pavimentadas, enquanto esse porcentual era de 67% na Rússia, de 63% na Índia e de 80% na China. "As deficiências dos nossos portos e do nosso sistema rodoviário provocam perdas de US$ 5 bilhões ao agronegócio brasileiro", acrescentou o presidente da Bunge Brasil, Pedro Parente, que defendeu a expansão dos modais ferroviário e hidroviário para o transporte de produtos.
Apesar da forte expansão verificada desde as privatizações na década de 1990, a pesquisa mostrou também que a principal crítica do empresariado brasileiro sobre o serviço de telecomunicações é o seu alto custo. "Isso traz a discussão de qual é o melhor modelo para lidar com essa questão: o atual, um sucesso até então, ou o modelo de estatização em estudo", disse Giardello.
Na questão de energia, boa parte dos entrevistados não trabalha com a expectativa de um novo apagão para os próximos anos, ponto considerado até pouco tempo atrás um gargalo para a expansão da economia brasileira. De acordo com a Amcham, 42% dos entrevistados afirmaram que as ações adotadas pelo governo federal nos últimos tempos permitirão atender 51% ou mais da demanda por energia - apenas 7% avaliaram que o governo não atenderá as necessidades do mercado.
Se a oferta não é um gargalo, por outro lado a pesquisa mostrou uma preocupação em relação ao custo da energia. O levantamento mostra que 59% dos entrevistados consideram que o custo futuro da energia no Brasil será maior que a média mundial. O presidente do Grupo AES no Brasil, Britaldo Soares, comentou que o encarecimento da conta de luz está ligado, sobretudo, à alta carga tributária incidente sobre o setor elétrico e aos encargos setoriais. "A alta carga tributária é aplicada sobre os fatores de competitividade da economia brasileira", criticou Parente, na mesma linha.

Investimentos
Além de identificar as fragilidades da infraestrutura do Brasil, a pesquisa questionou os empresários sobre o panorama institucional. A conclusão foi a de que a falta de clareza nas regras, a instabilidade das agências reguladoras, a insegurança jurídica, a legislação ambiental e os aspectos financeiros são considerados os principais obstáculos para uma participação mais expressiva do setor privado nos investimentos em infraestrutura no País.
A questão ambiental foi um dos pontos mais discutidos durante a apresentação da pesquisa. Como exemplo do impacto desse fator sobre os projetos no Brasil, Giardello citou um estudo do Banco Mundial, o qual aponta que a concessão de licença de instalação (LI) leva, em média, 3,4 anos, prazo considerado excessivo. "O processo de licenciamento ambiental tem sido demorado, cercado por muitas incertezas e aspectos subjetivos", acrescentou Soares citando que um dos problemas é a indefinição de competências entre os órgãos ambientais municipais, estaduais e federal.
Nos projetos públicos em que a iniciativa privada já está envolvida, os principais problemas citados são a baixa rentabilidade dos empreendimentos, as altas taxas de juros dos financiamentos e a baixa disponibilidade de crédito.

Fonte: Portal Exame; disponível em http://portalexame.abril.com.br/economia/noticias/pesquisa-aponta-logistica-como-maior-gargalo-pais-580559.html ; acesso em 01/08/2010.

01 agosto, 2010

Intralogística quer mais espaço no País [Portal Webtranspo]

Da grande empresa ao pequeno escritório. É neste universo que a logística interna, mais conhecida como intralogística, pode ser aplicada. Ao menos está é a opinião de Eduardo Banzato, diretor da Movimat (Feira da Intralogística – Movimentação, Armazenagem, Embalagem de Materiais e Tecnologia da Informação e Serviços).
Segundo o executivo, aproximadamente 25% das atividades de uma corporação estão relacionadas a este tipo de operação, sejam as executadas em fábricas, centros de distribuição, armazéns e até escritórios.
“Muitas pessoas, quando ouvem o termo ‘logística’ logo o associam a caminhões e grandes movimentações. Poucas vezes uma empresa, independente de sua área de atuação, se dá conta de que a logística interna precisa ser aprimorada, seja para a movimentação de documentos, produtos ou armazenamento de matéria-prima, por exemplo”, afirma.
Banzato destaca também o ganho de competitividade. “Uma intralogística bem estruturada se converte em lucro, já que permite um planejamento mais apropriado, o manuseio correto e a melhor gestão de estoques resultando em ganhos – em termos de estocagem, por exemplo – de até 80%, pois a empresa consegue utilizar de forma mais apropriada o espaço e as ferramentas que dispõe”, explica.

Mercado
Questionado sobre o potencial de mercado, o executivo destaca que as projeções são as melhores. “É um nicho em franca expansão, já que poucas empresas já despertaram para a necessidade de controlar seus processos internos”, pontua.
“Algumas empresas não têm informações e por isso acabam buscando uma coisa que não é o ideal. Por exemplo, uma empresa que não possui muito espaço mas que demanda uma boa área para armazenamento pode buscar por esteiras deslizantes – otimizando o uso do espaço. Porém, por não conhece essas soluções perdem em competitividade por limitar suas operações aos sistemas mais comuns”, garante.
Outro ponto destacado é o crescimento do País como fator impulsionador para esta fatia de mercado. “O País está crescendo e, com isso, as empresas têm percebido a necessidade de buscar as melhores soluções para atender seus clientes e, assim, muitas percebem que a intralogística pode beneficiar seus negócios”, pontua.
Entretanto, o executivo ressalta que mesmo com tanto potencial a o setor precisa superar alguns obstáculos. “Precisamos vencer o fato de ainda sermos um nicho ‘desconhecido’, é necessário difundir esta prática no mercado”, conclui.
Para isso, a Movimat tem um papel fundamental. A feira apresenta as principais novidades de serviços, tecnologia e produtos para suprir a demanda. O evento começa na próxima quarta-feira, 3 [de agosto], e será realizado até o dia 6. O encontro será realizado no Pavilhão Vermelho do Expo Center Norte, localizado na rua José Bernardo Pinto, 333, Vila Guilherme, São Paulo. Mais informações podem ser obtidas no site www.feiramovimat.com.br.

Fonte: Portal Webtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/logistica/19038-intralogistica-quer-mais-espaco-no-pais ; acesso em 01/08/2010.