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31 março, 2015

Palete de Papelão Ondulado [MWV Rigesa]

A fabricante de embalagens MWV Rigesa lançou recentemente um palete de papelão. Considero uma evolução em termos de movimentação e armazenagem. Abaixo, a apresentação disponível no site da empresa.

Palete de Papelão MWV Rigesa
Elevando Resultados, Reduzindo Custos
Segurança, praticidade e até 80% de redução de custos com frete e estoque*. O Palete de Papelão MWV Rigesa é uma nova alternativa para o transporte de cargas
Produzido com o papel HyPerform, o palete de papelão MWV Rigesa é resistente e leve, não possui farpas e pregos, oferecendo mais segurança e ergonomia no manuseio. Além disso traz benefícios para exportação, já que não precisa de tratamentos fungidas, necessário para utilização da versão de madeira.
Tudo isso, com a tradição de qualidade, excelência, experiência e competência técnica da MWV Rigesa.
 
* Considerando  o fornecimento do palete desmontado, 1,00 m x 1,20 m, empilhamento de 2,80 m e caminhão truck 8,00 m x 2,40 m x 2,70 m.
 
Fonte: MWV Rigesa; disponível em http://www.mwv.com/pt-br/industrial-packaging/products/palete-papelao; acesso em 31/03/2015.
 

16 março, 2015

Que futuro prevemos para o campo da armazenagem? [Revista Logística]

Uma mudança nos tradicionais canais de distribuição, a proliferação do comércio eletrônico, novas tecnologias, equipamentos avançados para aumentar a flexibilidade e uma mão-de-obra inteligente e bem treinada devem prevalecer no futuro da armazenagem.
Graças ao poder cada vez maior da tecnologia da informação e as demandas dos clientes por estoques reduzidos, customização e custos mais baixos, os armazéns estão entrando numa era onde a ênfase estará na movimentação com sincronização, oposto à estocagem, e terão que encontrar meios inovadores para atender estas novas demandas.
As dimensões das caixas continuarão diminuindo na medida que as empresas se esforçam para atender apenas a quantidade de reposição necessária na prateleira do varejista, assim como a habilidade do fabricante em produzir.
O armazém do futuro cada vez mais se tornará a tubulação para unir as empresas na cadeia de abastecimento. O conceito de fluxo sincronizado com o programa de produção é uma característica do armazém moderno. O programa de produção será dinâmico e baseado na demanda do mercado. A ligação entre o programa de produção e a demanda será em tempo real, e não desconexa como anteriormente.
Um armazém nunca se tornará obsoleto porque sempre existirá uma diferença entre os ritmo da demanda e produção. Não importa quão flexível o ambiente de manufatura se torna, muitas empresas nunca serão capazes de combinar exatamente a resposta com a demanda.
O foco do armazém passará da estocagem estática, para o movimento dinâmico. Esta mudança significa que os gerentes estarão preocupados com as características do destino em vez das características de estocagem, os centros de distribuição tenderão a ser uma operação de cross-docking e não um acumulador de materiais. Mas a estocagem ocorrerá com incremento de tempo cada vez menor e ocorrerá cada vez mais próxima do mercado, talvez em localizações satélites.
As empresas se afastarão dos tradicionais canais de distribuição. Todavia poderão usar uma rede que começa com um armazém de matéria-prima (localizado nas instalações do fabricante ou fornecedor) que abastecerá o processo de manufatura. Os centros de distribuição regionais serão eliminados onde for possível, e os fornecedores despacharão diretamente para um ponto de uso final, outro local na manufatura ou direto para uma loja.
Os centros de distribuição do amanhã estarão localizados próximos dos centros populacionais e das rotas de transporte. As empresas com múltiplos CDs estarão partindo para uma ou duas instalações principais. Estas serão mais eficientes, mais orientadas para o processo, com mais foco sobre a eficiência da expedição e sistemas de informação. As áreas de estocagem diminuirão e várias outras operações estarão acontecendo dentro do armazém.
As necessidades do armazém do futuro serão avaliadas, baseando-se na cadeia de abastecimento como um todo; graças à moderna tecnologia da informação algumas das tradicionais atividades de armazenagem poderão ser realizadas por terceiros ou eliminadas.
Como exemplo, algumas finalizações ou acabamentos nos produtos que atualmente são feitas na montagem, poderão ser customizadas no armazém antes do envio aos clientes.
Os princípios da “postergação” serão freqüentemente usados. No armazém do futuro o que entra não é necessariamente o que sai. Atividades que agregaram valor, como rotulagem final, embalagem, formação de kits e configuração do produto serão realizadas no armazém e não na fábrica. O armazém será um centro de serviços coordenando várias atividades com muitos parceiros na cadeia de abastecimento.
A futura armazenagem pode não ser um prédio específico, pois pode estar na instalação da manufatura, um armazém de terceiros, ou no cliente, ou pode até ser um armazém virtual que se movimenta.
 
A Internet como um novo canal
A Internet trará um grande impacto como um canal de distribuição, seja do fabricante para o consumidor ou do centro de serviço ao consumidor.
O comércio eletrônico mudará completamente os centros de distribuição. Estamos na era de empresas que literalmente lidam com dezenas de milhares de consumidores individualmente. As empresas mudarão sua capacidade de manufatura para que possam customizar produtos para os consumidores finais e não apenas segmentos de mercado.
A informação será o diferenciador chave do comércio eletrônico. Uma convergência de dados, distribuição, vendas e do pedido, tudo residirá num banco de dados onde os gerentes receberão informações para tomarem as decisões. Sistemas ERP (Planejamento dos Recursos Empresariais) permitirão que as empresas façam a reengenharia de suas cadeias de abastecimento e obtenham grandes ganhos.
A implementação de sistemas em tempo real reduzirá ainda mais o tempo do ciclo do pedido, com mais velocidade e qualidade e aumentará a capacidade de processamento sem erros. Hoje tais sistemas são a exceção em vez de regra. No futuro, tais sistemas serão a regra em vez da exceção.
Para o armazém do futuro, a visibilidade será a chave, rastreando o produto seja na forma de uma matéria-prima, na entrada, ou na forma de produto acabado, na distribuição. Procure um sistema inteligente para comunicação com o sistema de operação, tais como empilhadeiras, transportadores contínuos etc.
Os sistemas de armazenagem serão projetados para “otimizar o movimento dentro do armazém” com sistemas de endereçamento com locação dinâmica e interfaces gráficas para otimizar a localização do produto dentro do armazém.
Graças à inteligência artificial e a contínua evolução dos softwares, os sistemas serão capazes de sugerir cenários e depois executá-los. Isto significa que as pessoas que trabalham com logística terão nas pontas dos dedos a capacidade de reconfigurar e controlar todo o sistema logístico. Isto fornecerá total flexibilidade.
A tecnologia de movimentação de material avançada permitirá flexibilidade no armazém. Avanços da tecnologia permitirão uma movimentação de materiais automatizada para cargas cada vez menores, devido ao giro rápido, de forma confiável e de custo efetivo competitivo.
Sistemas de separação “sem papéis” serão intensamente utilizados nesta década. O custo desta tecnologia está caindo e os benefícios estão aumentando, permitindo que mais e mais pessoas adotem o radiofreqüência (RF) e equipamento de código de barras, telas de vídeo em consoles, etiquetas de identificação (“smart cards”) por RF que podem ser usadas para identificar cargas unitárias, carretas e contêineres.
O reconhecimento da voz é outra tecnologia sem o uso de papéis que virá. Na verdade a tecnologia da voz pode tornar possível o funcionário de um armazém falar num microfone num idioma, fazer o sistema interpretá-lo para outro e depois responder de volta no idioma original.
Nossas empilhadeiras estarão interligadas com comunicação de dados naturalmente. Pode levar algum tempo para substituir as empilhadeiras de hoje pelas de amanhã. Até lá, então, podemos ver uma série de empilhadeiras com dispositivos portáteis agregados.
A dificuldade de encontrar e manter os funcionários do armazém resultará num ímpeto de tornar o armazém mais favorável ao usuário. Espere para ver mais dispositivos de posicionamento de cargas para que sejam minimizados os esforços em alcançá-los.
Haverá empilhadeiras com assentos, direção e controles, ergonomicamente favoráveis e capazes de acomodar uma ampla faixa de funcionários.
Equipar os armazéns com mão-de-obra mais inteligente e mais rápida, que tenha conhecimento de informática, imporá os desafios aos gerentes dos armazéns do amanhã.
O trabalho em equipe continuará sendo importante nos armazéns do futuro. Isso não significa que as pessoas que operam a instalação não precisarão ser auto-suficientes. Continuarão as tendências de eliminar os níveis de supervisão aumentando os de coordenação.
Mas o ambiente para o trabalho de equipe será diferente do que é hoje. Não haverá equipes de recebimento, expedição ou separadores – todos serão operadores de armazém e trabalharão onde se fizer necessário.
Muitos armazéns trabalharão com dois ou três turnos no futuro. Cada vez mais o uso da tecnologia no armazém significará que estes funcionários, em horários alternativos, assim como seus colegas do turno do dia, operem dispositivos de radiofreqüência, leitoras de código de barras e saibam se estão trabalhando de acordo.
Com múltiplos turnos, será necessário o suporte técnico por 24 horas para manter os sistemas cada vez mais sofisticados, e de supervisão que pode investigar e corrigir os problemas conforme eles ocorrem.
As empresas precisarão de pessoas de manutenção mais inteligentes que possam usar estes novos sistemas, diagnosticar o problema e orientar o reparo rapidamente.
[Reinaldo Moura - 27/05/2011]

Fonte: Revista Logística; disponível em http://www.imam.com.br/logistica/artigos/serie-logistica-pelo-mundo/114-que-futuro-prevemos-para-o-campo-da-armazenagem; acesso em 16/03/2015.

12 março, 2015

Infraero cria Selo de Eficiência Logística para certificação de empresas [Logweb]

A Infraero criou o Selo de Eficiência Logística, certificação que identifica as empresas que se destacam nos procedimentos que envolvem a movimentação de volumes nos terminais de logística de carga (Teca) administrados pela estatal. As empresas poderão usa-lo como atestado de participação eficiente no setor de logística de carga, o que, além de agregar valor à imagem e ao negócio da empresa, servirá como instrumento de marketing, enfatizando também a conscientização na busca da eficiência logística e a consolidação de sua posição no mercado.
Além disso, o Selo de Eficiência Logística permite a divulgação do Programa Infraero de Eficiência Logística (Piel), pelo qual a empresa avalia e reconhece as empresas que operam no ramo em seus complexos logísticos.
Receberão a certificação todas as empresas importadoras e prestadoras de serviços que operam nos Tecas da Infraero e que forem reconhecidas pelo Prêmio Infraero de Eficiência Logística em seus segmentos de atuação, com base nos critérios do Programa.

Programa Infraero de Eficiência Logística
Criado em 2003, o Programa de Eficiência Logística tem o propósito de identificar e premiar as empresas que mais se destacam pela eficiência na gestão da cadeia logística, estimulando também uma melhoria constante nos processos de desembaraço de carga por parte das empresas.
Isso é feito pela medição da eficiência das operações de logística no Teca através de um ranking mensal em vários segmentos de movimentação de carga. Com ele, as empresas envolvidas no setor podem comparar o desempenho de todos os envolvidos nos processos de importação, incluindo seus prestadores de serviço.
Após doze meses, são premiadas, por meio do Prêmio Infraero de Eficiência Logística, as companhias que obtiverem o primeiro lugar no ranking. O prêmio é o ponto mais alto do programa, homenageando as empresas que se destacam ao longo do ano nas operações de carga do terminal.
 
 

03 março, 2015

O fator humano no mercado logístico [Revista MundoLogística]

Dada a sua característica principal, que é vencer distâncias, o mercado logístico é mais associado a recursos físicos, seja de equipamentos, como caminhões, guindastes contêineres, ou de infraestrutura, rodovias, ferrovias, pontes, portos etc. Embora sejam fundamentais, de nada adiantam sem a inteligência e operação humanas, cuja criatividade, justamente, supera obstáculos.
Em outras palavras, mesmo no mercado logístico (à semelhança de outros serviços), o fator humano é fundamental para o sucesso do negócio. Isso até pode parecer óbvio, mas ainda são comuns longas jornadas, baixa sistematização e formalização do setor, e até um certo descrédito por não ser uma atividade fim.
Porém, precisamos ter em mente que o colaborador é o cartão de visita da empresa e está em contato com o cliente final o tempo todo. Podemos dizer que serviço é um sentimento, então, a depender do nível de atendimento que o cliente recebe, seja ele mágico, trágico ou apático, o cliente constrói a imagem da companhia e a dissemina.
O sucesso de uma empresa está diretamente ligado à visão de que pessoas, processos, tecnologia e ambiente devem estar devidamente equalizados, o que faz com que conquiste e fidelize clientes o tempo todo.
O fato de não haver interesse ou, mesmo, preocupação com gente, faz o potencial de geração de negócios não ser efetivado em seu nível máximo. As pessoas precisam saber que são importantes, ser reconhecidas, valorizadas e desafiadas por um time de líderes competente, devidamente preparado para tal questão.
Encontramos, hoje, corporações esvaziadas de comprometimento, onde as pessoas mecanicamente cumprem suas tarefas, sem interesse algum em oferecer o seu melhor. Habitualmente, lideradas por profissionais cujo conceito de resultado se mostra bastante equivocado.
Costumo questionar líderes em reuniões e treinamentos quanto ao entendimento de gente no negócio e são inúmeras as vezes em que as respostas se mostram invertidas. Costumo responder que “quem faz ou não faz resultados é gente” e não são poucas as vezes em que a discussão trava nesse ponto, por falta de argumentos.
É óbvio que há a necessidade de uma infinidade de outros recursos, para que a empresa se sustente, mas compreender que gente é quem entrega ou não resultados é fundamental, ainda mais no mercado logístico, cujas máquinas, na maioria das vezes, são dirigidas por pessoas. São elas, também, que passam por situações de estresse e que devem contorná-las. Nessa hora, o melhor equipamento de nada serve, pois não pode interagir com o cliente e outros envolvidos.
Logo, as ações de Recursos Humanos, que oportunizem melhoria no clima organizacional e no nível de engajamento de seus colaboradores, acabam invariavelmente redundando em ganhos de imagem junto ao mercado e, consequentemente, em melhores resultados para a corporação.
Importante ressaltar que todas as rotinas de Recursos Humanos da empresa devem estar descritas em formato de procedimentos, cuja metodologia utilizada é semelhante a que se adota em processos de certificações internacionais. Dessa forma, garantimos que todo conhecimento e modus operandi se mantenham devidamente atualizados, documentados na empresa e, ainda, que todos desenvolvam as rotinas de forma padronizada.
O processo de padronização também se estende por diversas áreas da companhia, bem como esta possui seus processos devidamente mapeados, por meio de ações desenvolvidas pela área de
Qualidade e Gestão da empresa. A garantia de atuação padronizada, no desenvolvimento de rotinas, garante ao cliente o padrão de excelência em operação e atendimento.
A busca incessante por satisfação e clima positivo de trabalho inspira os colaboradores e faz com que sintam orgulho em pertencer, o que naturalmente reflete nos resultados da empresa. Quer vencer distâncias? Use todos os modais, mas o motor principal sempre será o fator humano.
Autora: Angela Christofoletti (consultora Organizacional da MAC Logistic)
Fonte: Revista MundoLogística; disponível em http://www.mundologistica.com.br/portal/noticia.jsp?id=2002; acesso em 03/03/2015.