Já foi realizada a primeira reunião da Câmara Técnica da Cadeia do Frio da NTC&Logística, na sede da associação, em São Paulo. Sob a coordenação de Olavo Braido, presidente da Associação Brasileira de Transportadores Frigoríficos – ABTF -, a nova Câmara Técnica irá debater os principais assuntos do setor de transporte frigorífico.
Nesta primeira reunião, foram tratados assuntos como: os impactos da Lei 12.619 no setor de transporte frigorífico, as novas regras das seguradoras no segmento, os novos índices nacionais de custos do transporte de cargas, entre outros.
O Departamento de Custos Operacionais e Estudos Econômicos da NTC – DECOPE – apresentou aos presentes uma planilha de custos padrão para o segmento frigorífico. Na planilha constam tanto os custos diretos do transportador como os custos indiretos, que muitas vezes não são analisados no momento de calcular o frete da viagem. Segundo o coordenador de economia do DECOPE, José Luiz Pereira, vale lembrar que “a planilha tem índices variáveis, que precisam ser atualizados semestralmente e é baseada em 240 horas ao mês rodado”, explicou Pereira.
No final da reunião, o diretor executivo da Associação dos Transportadores de Cargas do Mato Grosso – ATC -, Miguel Mendes, compartilhou as experiências que os transportadores do Mato Grosso têm relatado sobre a nova lei 12.619, que regulamenta a profissão de motorista. Segunda Mendes, algumas empresas e motoristas já foram abordados pelos órgãos fiscalizadores para averiguar se estavam cumprindo as novas regras. “Em todos os eventos e palestras que realizamos no estado, alertamos aos empresários da necessidade de adequar às novas regras, por que contrário do que muitos dizem, esta lei já pegou”, finalizou Mendes. [NTC&Logística]
Fonte: Portal Logweb; disponível em http://www.logweb.com.br/novo/conteudo/noticia/29821/ntc-cria-camara-tecnica-voltada-ao-transporte-frigorifico ; acesso em 29/07/2012.
25 julho, 2012
Blog Armazena e Movimenta no Top Blog 2012
O Blog Armazena e Movimenta está participando do Prêmio Top Blog 2012. Se você visitou o Armazena e Movimenta, e gostou, nos prestigie com o seu voto clicando no selo dourado ao lado (TOP BLOG 2012).
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17 julho, 2012
Gestão de Processos é o Diferencial [Endeavor]
Um bom produto é essencial, mas o que diferencia realmente uma empresa das concorrentes para que ela se torne a escolha dos consumidores?
Hoje, para se diferenciar da concorrência, não basta oferecer um bom produto ou serviço, é necessário promover uma estratégia eficiente de gestão de processos de negócios. Gente, sistemas e processos devem estar integrados, os funcionários devem conhecer a fundo os processos da empresa para a qual trabalham, e esses processos devem estar bem alinhados com o negócio da companhia. Apenas assim, a empresa poderá se transformar na escolha principal dos consumidores.
Em algumas corporações, muitas vezes os funcionários não estão familiarizados com esses processos, e nesses casos a percepção do cliente final também não é positiva. Se o cliente não consegue enxergar um valor diferenciado no produto ofertado, certamente escolherá o serviço do concorrente, ainda que, objetivamente, as vantagens oferecidas sejam equivalentes para ambos.
Mas o que significa, realmente, promover processos inteligentes dentro de uma empresa? Em primeiro lugar, é importante ter uma estrutura de TI alinhada ao negócio da companhia. Em algumas das maiores empresas do país, os sistemas de TI ainda são antigos e, pior, nunca estiveram alinhados com a área de negócios, pois nunca se acreditou que as duas áreas fossem tão complementares. Hoje, informação é poder, e as informações de uma empresa devem estar indexadas de forma eficiente e facilmente acessível. Com uma modernização dos sistemas, é possível mapear e automatizar todos os processos, tornando a operação mais eficiente como um todo. E o diálogo aberto entre as diferentes áreas da companhia também permitirá que aquele que interage diretamente com o cliente final saiba endereçar os desafios apresentados por ele.
Uma melhor gestão de processos se faz necessária em todas as áreas da economia, mas, em algum dos setores, sua relevância é ainda mais crítica. No segmento de telecomunicações, por exemplo, onde quase todos os concorrentes oferecem o mesmo produto, é imprescindível que o cliente tenha uma boa percepção de como é atendido. Isso significa que os funcionários devem conhecer os processos da empresa bem o suficiente para lidar com as demandas do cliente. Quantas vezes não nos deparamos com um atendente de telemarketing que não entende o problema nem conhece a solução?
No setor bancário, uma melhor gestão e otimização de processos permite a integração das áreas de TI e negócios, traduzindo-se em mais clientes, mais operações e mais ganhos financeiros. E no setor público, essa mesma gestão permite uma desburocratização da atividade, além de contribuir para um maior acesso à informação e para significativos avanços em toda a atividade.
Em muitos aspectos, a gestão de processos é o novo CRM (Customer Relationship Management). E a vantagem é que há uma série de fornecedores dispostos a ajudar as empresas nesse novo desafio de relacionamento com o cliente e deixar a empresa transparente, da porta para dentro e para fora. [Carlos André - Presidente para a América Latina da Software AG]
Fonte: Endeavor; disponível em http://endeavor.org.br/endeavor_mag/operacoes/gestao-de-processos/gestao-de-processos-diferencia-sua-empresa; acesso em 15/07/2012.
Nota: Os conceitos de gestão de processos também podem ser aplicados aos processos logísticos, tanto na dimensão interna (apenas da logística), quanto externa (na organização ou na cadeia de suprimento).
09 julho, 2012
Gargalo logístico causa perda de US$ 80 bi por ano ao Brasil [Portal Newtrade]
A falta de investimentos públicos no setor de logística — portos, aeroportos, rodovias e ferrovias — já provoca perdas da ordem de US$ 80 bilhões ao ano às empresas brasileiras, segundo cálculos feitos pelo coordenador do Núcleo de Infraestrutura e Logística da Fundação Dom Cabral, Paulo Rezende. O valor corresponde a 4% do Produto Interno Bruto (PIB) e é idêntico ao volume que o país precisa investir para acabar com os gargalos do setor (veja mais quadro ao lado). Para Rezende, essa perda reflete diretamente a limitação de novos negócios, já que não há canais suficientes para escoar a produção.
Ao lembrar que os aportes nesse sentido estão estagnados em 1,5% do PIB ao longo dos últimos 30 anos, Rezende aponta que esse resultado negativo está em fase de evolução, pois os governantes brasileiros tomam ações reativas, ou seja, de curto prazo. “Temos falta de projetos, planejamento e demora na execução das obras”, dispara. Ele destaca amorosidade nacional ao comparar obras chinesas com as brasileiras. Enquanto que a China construiu em três anos e meio 2 mil kmde ferroviaemregião montanhosa, por aqui a ampliação do corredor ferroviário Norte e Sul —com 2,2 mil km e que contempla a Transnordestina e a Ferronorte —, esperado desde 2010, não tem prazo de entrega.
O custo logístico é outro agravante apontado por Rezende que tende a manter suas projeções pessimistas. No Brasil, os gastos dos empresários com transporte de cargas chega a 12% do PIB, muito acima do que observado em outros países. Na China e na África do Sul, ele é de apenas 8% e 9%, respectivamente. “Nesses países a projeção é de queda para algo em torno de 7% do PIB. Resultado que não se pode esperar do Brasil, já que observamos a evolução do agronegócio seguido pela alta dos gargalos em suas fronteiras”, desabafa, estimando que este valor possa atingir por aqui 20% do PIB nos próximos anos.
Os reflexos da perda de competitividade, segundo Rezende, são sentidos na redução da capacidade de produção da indústria, que sofrem aumento no seu custo operacional, e na redução de renda per capita do produtor que é ligado ao agronegócio. “Às vezes utilizar o modal hidroviário é muito mais vantajoso, mas sua limitação faz com que o escoamento da produção seja desviado para outro, elevando os custos, que chegam a atingir 30%. Sobra cada vez menos dinheiro para investimentos”, critica o pesquisador.
Ainda de acordo com Rezende a infraestrutura no Brasil está sujeita ao calendário eleitoral e não ao desenvolvimento. Por isso, sugere que seja criado um marco regulatório principalmente para o modal ferroviário. “Isso já existe em outros países, que fazem uso dele para blindar seus projetos”, argumenta.
Segundo projeções do Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES), dentro de quatro anos, a atual malha ferroviária de carga será expandida para 40 mil km — hoje ela está com 28.614 mil km.
Para isso, a instituição vai investir recursos da ordem de R$ 30 bilhões até 2015. “Além desse montante, haverá aportes das concessionárias”, explica o gerente do departamento de logística do banco, Dalmo Marquetti. Quanto ao investimento no setor logístico, eles devem somar R$ 121 bilhões, em igual período. [Brasil Econômico]
Fonte: Portal Newtrade; disponível em http://www.newtrade.com.br/noticia/gargalo-logistico-causa-perda-de-uss-80-bi-por-ano-ao-brasil ; acesso em 08/07/2012.
03 julho, 2012
Você sabe calcular o valor do frete? [Webtranspo]
Um ponto crítico para qualquer empresa de transporte é a definição do valor do frete, que não deve ser feita ao acaso. Para se precificar o serviço, o transportador deve levar em conta –além das despesas fixas e variáveis, como gastos com combustível, manutenção e pedágios – três itens de grande importância: a informatização das questões de aspectos fiscais; a mobilidade urbana, levando em conta as limitações de abastecimento nos grandes centros; e a nova regulamentação da profissão de motorista, que ampliará os custos totais.
Tema de debate nesta quarta-feira, 27 [de junho], durante a 1ª Transpo Amazônia – Feira e Congresso Internacional de Transporte e Logística, a composição do frete deve, para especialistas, considerar idade da frota, más condições das estradas, retenções fiscais e também os gastos com seguro das mercadorias. “Não dá para ignorar o processo de gerenciamento de risco. O seguro do embarcador não é uma garantia de que você terá mesmo uma carga protegida”, diz Jacinto Júnior, coordenador das Câmaras Técnicas da NTC&Logística.
Para ele, um dos grandes erros das companhias é não considerar alguns gastos simples que podem gerar grandes dívidas. De acordo com Lauro Valdívia, assessor técnico da NTC&Logística, as despesas devem ser detalhadas em uma tabela com a divisão de custos diretos – fixos e variáveis – e os indiretos, como despesas administrativas e gerenciamento de transportes. “Os cálculos devem abranger não apenas o mês, como pode ser dividido por dia e hora para repassar aos clientes”, pontua.
A consideração do cálculo do valor do frete é essencial, por exemplo, em Manaus, onde os custos de transporte são elevados pela falta de infraestrutura. Na capital amazonense, assim como em todo o Estado, prevalece a movimentação de carga pelos rios. “Uma carência muito grande que temos na região diz respeito à integração dos diversos atores que fazem parte da nossa cadeia produtiva. Isso contribuiu para a subutilização da infraestrutura já tão carente que possuímos”, lembra Jorge Campos, diretor de formação do Conselho Regional de Administração do Amazonas.
Segundo Augusto Rocha, coordenador da comissão de Logística da CIEAM/FIEAM e professor da Universidade Federal do Amazonas, o setor industrial tem grandes limitações que necessitam de resoluções urgentes. “Nos últimos anos, a importância da indústria de Manaus para o Brasil tem diminuído e, sem dúvidas, os gargalos da infraestrutura para o transporte são os grandes responsáveis por isso”, defende.
Fonte: Portal Webtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/rodoviario/25566-voce-sabe-como-calcular-o-valor-do-frete? ; acesso em 01/07/2012.
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