Entre setembro de 2009 e fevereiro de 2010, a AmBev economizou 700 mil litros de óleo diesel e evitou a emissão de 1.800 toneladas de CO2 graças ao seu projeto-piloto de compartilhamento de frota com outras grandes empresas do segmento de alimentos e bebidas. Isso porque caminhões que retornariam às fábricas da AmBev vazios depois de abastecer os centros de distribuição passaram a fazer os trajetos de volta carregados de produtos das empresas parceiras.
O bom resultado da iniciativa levou a AmBev a decidir por implantar o transporte colaborativo em toda a sua cadeia, como parte do investimento em logística verde. Com essa ampliação do projeto para outros trechos e com novos acordos de compartilhamento, a AmBev estima uma redução potencial de 20% no consumo de combustível em toda a sua cadeia logística.
Já para 2010, a empresa prevê uma redução de 10%, o equivalente a uma economia de 7 milhões de reais, viabilizando a renovação de parte da frota de caminhões.
Ao longo de seis meses, o transporte colaborativo funcionou em 30 trechos diferentes, com 360 viagens realizadas por mês. Para este ano, a empresa já negocia parcerias com outras empresas, até de outros segmentos da economia.
A logística verde é um dos principais focos para o crescimento sustentável da AmBev. Em 2009, a empresa elevou as vendas em 9,9% sem aumentar a frota de caminhões.
Isso foi possível graças à maior produtividade da frota, com a utilização de dois softwares de gestão: enquanto o TMS (Transportation Management System) aponta sinergias internas ou com outras empresas para a utilização mais eficiente da frota, o Tracking utiliza a tecnologia GPS para visualizar em tempo real o trajeto dos caminhões e corrigir eventuais problemas de rota.
A AmBev utiliza 3.100 veículos de empresas terceirizadas para distribuir seus produtos em mais de 1 milhão de pontos de venda por todo País. São 15 mil funcionários terceirizados a serviço da companhia. A renovação programada da frota dedicada permite uma média de 3,5 anos para os caminhões – a média de mercado é de 20 anos –, minimizando impactos de desgaste e de emissão de poluentes.
Fonte: Portal Newtrade; disponível em http://www.newtrade.com.br/noticia_interna.php?id=630 ; acesso em 20/05/2010.
Nota: Embora muito se fale sobre gestão da cadeia de suprimentos, sendo a colaboração entre os elos desta cadeia um dos pilares para sua implementação, ainda são poucas as iniciativas como esta. Destaque para os ganhos informados no primeiro parágrafo: econômicos (redução do consumo de óleo diesel) e ecológicos (redução na emissão de CO2).
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