O Fórum Industrial Sul, integrado pelas Federações das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), do Paraná (FIEP) e do Rio Grande do Sul (FIERGS), encaminhou à bancada dos três estados do Sul um documento que contempla as obras de infraestrutura de transportes estratégicas para a região. O documento, também enviado aos ministros do Planejamento, dos Transportes e das Relações Institucionais, busca subsidiar o trabalho dos parlamentares na proposição de emendas ao projeto de lei do orçamento da União para 2012 e ao Plano Plurianual 2012-2015. No trabalho, as Federações contemplaram obras de todos os modais, com o objetivo de sensibilizar para a necessidade de amenizar as graves distorções apresentadas no atual cenário dos transportes no Brasil.
As obras propostas pelos três estados somam R$ 17,2 bilhões, dos quais R$ 5,6 bilhões para Santa Catarina, R$ 5,7 bilhões para o Rio Grande do Sul e R$ 5,9 bilhões para o Paraná.
Os valores propostos pela indústria catarinense somam R$ 3,6 bilhões no modal rodoviário, R$ 740 milhões no aquaviário, R$ 975 milhões no ferroviário e R$ 388 milhões no aeroviário. Para o Rio Grande são R$ 3,2 bilhões no rodoviário, R$ 1 bilhão no ferroviário, R$ 1 bilhão no aquaviário e R$ 360 milhões no aeroviário. No Paraná a demanda apresentada soma R$ 2,2 bilhões para o modal rodoviário, R$ 879 milhões para o modal aeroviário, R$ 1,6 bilhão para o ferroviário e R$ 1,2 bilhão para o aquaviário.
No ofício encaminhado aos parlamentares junto com o documento, as entidades destacam a importância do setor industrial da região, que contribuiu com 16,6% do Produto Interno Bruto do Brasil, a preço de mercado corrente (dados de 2008 do IBGE), 17,6% dos empregos gerados no país (dados do MTE 2010). A região também responde por 12,7% da arrecadação das receitas federais a preços correntes (dados de 2010 da Receita Federal), alcançando ainda uma corrente de comércio internacional da ordem de US$ 76,3 bilhões em 2010.
Fonte: FIESC - Notícias Online, newsletter semanal do Sistema FIESC, n. 233; disponível em http://www2.fiescnet.com.br/web/pt/informativo/show/id/120/idc/1452/temp/0 ; acesso em 14/09/2011.
21 setembro, 2011
13 setembro, 2011
Índice ABCR recua 0,5% em agosto [Portal Logweb]
O Índice ABCR de atividade referente a agosto registrou retração de 0,5% em comparação com o mês de julho, considerando os dados dessazonalizados. O índice que mede o fluxo de veículos nas estradas pedagiadas é produzido pela ABCR - Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias em conjunto com a Tendências Consultoria Integrada. “O resultado de agosto foi puxado pelo desempenho dos pesados, que refletem uma indústria em trajetória de queda”, diz Juan Jensen, economista da Tendências.
O fluxo de veículos leves apresentou queda de 0,4% quando comparado com julho, em termos dessazonalizados. Apesar de a renda continuar sua trajetória de alta, o movimento dos leves caiu, o que pode apontar tendência de desaceleração do processo de geração de empregos. “A trajetória de forte alta do emprego, que observamos ao longo dos últimos dois anos, não será mantida. Não haverá demissões, o mercado de trabalho deve continuar a subir, mas o crescimento será menos pungente e o Índice ABCR já capta esse movimento”, afirma Juan Jensen.
Já o fluxo de pesados recuou 0,1% nessa mesma base de comparação. Para o economista, “isso reflete o arrefecimento da indústria, que vem apresentando retração ainda mais forte que o resultado do índice”. O mix produção doméstica e importação mudou desde 2009, com o aumento da entrada de produtos estrangeiros no mercado brasileiro. Dados da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior – Funcex mostram que a importação de bens duráveis cresceu 37% em julho, na comparação ano contra ano (2011 sobre 2010). Já os semi e não duráveis mostraram alta de 10% na mesma base de comparação.
Segundo Jensen, a circulação de veículos pesados engloba tudo, produção e importação. No entanto, o que é produzido localmente gera mais tráfego, uma vez que há transporte de bens intermediários na cadeia de produção, o que não aparece na importação.
Com relação ao mesmo período de 2010, o índice geral apresentou elevação de 5,2%. O fluxo de veículos pesados cresceu 7,7% e o de leves apresentou alta de 4,1%.
Nos últimos doze meses (acumulado de setembro de 2010 a agosto de 2011 sobre setembro de 2009 a agosto de 2010), o fluxo total teve expansão de 8,2%. Considerando essa mesma base de comparação, o fluxo de leves cresceu 8,2% e o de pesados, 8,3%.
Fonte: Portal Logweb; disponível em http://www.logweb.com.br/novo/conteudo/noticia/27603/indice-abcr-recua-05-em-agosto ; acesso em 13/09/2011.
O fluxo de veículos leves apresentou queda de 0,4% quando comparado com julho, em termos dessazonalizados. Apesar de a renda continuar sua trajetória de alta, o movimento dos leves caiu, o que pode apontar tendência de desaceleração do processo de geração de empregos. “A trajetória de forte alta do emprego, que observamos ao longo dos últimos dois anos, não será mantida. Não haverá demissões, o mercado de trabalho deve continuar a subir, mas o crescimento será menos pungente e o Índice ABCR já capta esse movimento”, afirma Juan Jensen.
Já o fluxo de pesados recuou 0,1% nessa mesma base de comparação. Para o economista, “isso reflete o arrefecimento da indústria, que vem apresentando retração ainda mais forte que o resultado do índice”. O mix produção doméstica e importação mudou desde 2009, com o aumento da entrada de produtos estrangeiros no mercado brasileiro. Dados da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior – Funcex mostram que a importação de bens duráveis cresceu 37% em julho, na comparação ano contra ano (2011 sobre 2010). Já os semi e não duráveis mostraram alta de 10% na mesma base de comparação.
Segundo Jensen, a circulação de veículos pesados engloba tudo, produção e importação. No entanto, o que é produzido localmente gera mais tráfego, uma vez que há transporte de bens intermediários na cadeia de produção, o que não aparece na importação.
Com relação ao mesmo período de 2010, o índice geral apresentou elevação de 5,2%. O fluxo de veículos pesados cresceu 7,7% e o de leves apresentou alta de 4,1%.
Nos últimos doze meses (acumulado de setembro de 2010 a agosto de 2011 sobre setembro de 2009 a agosto de 2010), o fluxo total teve expansão de 8,2%. Considerando essa mesma base de comparação, o fluxo de leves cresceu 8,2% e o de pesados, 8,3%.
Fonte: Portal Logweb; disponível em http://www.logweb.com.br/novo/conteudo/noticia/27603/indice-abcr-recua-05-em-agosto ; acesso em 13/09/2011.
05 setembro, 2011
Frotistas começam a blindar caminhões [Portal Webtranspo]
O transporte de carga por rodovias é algo que pode ser muito perigoso já que, em média, 35 caminhões tem a mercadoria roubada por dia; no ano passado, o prejuízo foi de quase R$ 880 milhões devido a este tipo de ocorrência. Os dados foram divulgados pela NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística). Para evitar este tipo de ocorrência que tem se tornado cada vez mais comum entre os operadores logísticos; federações e governo estão trabalhando em conjunto, além disso, os frotistas estão recorrendo a alternativas como blindagem.
“Para nós, transportadores, os gastos diretos com segurança para evitar o roubo, escolta, isso fora o prejuízo operacional de ter que viajar em comboio e, às vezes, mudar de estrada para evitar zonas de risco, custam de 10 a 12% de todo o nosso faturamento”, comentou Paulo Vicente Caleffi, presidente da Fetransul (da Federação das Empresas de Logística e Transporte de Cargas no Estado do Rio Grande do Sul) e da CIT (Câmara Interamericana de Transportes).
No entanto a solução encontrada por alguns transportadoras pesa no bolso, só para se ter uma ideia, no Brasil o custo da blindagem de um carro de passeio é em média R$ 48 mil, no caso de veículos comerciais o gasto pode chegar a R$ 80 mil. Christian Conde, presidente da Abrablin (Associação Brasileira de Blindagem), confirmou que há um aumento de procura pelo serviço. “A gente não pode dizer que é uma demanda muito grande, mas vem crescendo. Algumas blindadoras estão se especializando neste tipo de trabalho (com caminhões) e já têm uma procura constante”, afirma.
De acordo com a entidade no ano passado, 7.332 veículos foram blindados no Brasil, esta quantia inclui todos os tipos de veículos e demonstra um avanço de 5,86% em relação a 2009. São Paulo é o Estado com maior índice de roubos de cargas, bem como maior número de blindagem, 66% dos blindados estão em terras paulistas, em segundo aparece Rio de Janeiro com 20% dos veículos, seguido por Pernambuco (3%), Paraná (2%), os outros Estados representam 9%.
Fonte: Portal Webtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/rodoviario/23262-frotistas-comecam-a-blindar-caminhoes ; acesso em 05/09/2011.
“Para nós, transportadores, os gastos diretos com segurança para evitar o roubo, escolta, isso fora o prejuízo operacional de ter que viajar em comboio e, às vezes, mudar de estrada para evitar zonas de risco, custam de 10 a 12% de todo o nosso faturamento”, comentou Paulo Vicente Caleffi, presidente da Fetransul (da Federação das Empresas de Logística e Transporte de Cargas no Estado do Rio Grande do Sul) e da CIT (Câmara Interamericana de Transportes).
No entanto a solução encontrada por alguns transportadoras pesa no bolso, só para se ter uma ideia, no Brasil o custo da blindagem de um carro de passeio é em média R$ 48 mil, no caso de veículos comerciais o gasto pode chegar a R$ 80 mil. Christian Conde, presidente da Abrablin (Associação Brasileira de Blindagem), confirmou que há um aumento de procura pelo serviço. “A gente não pode dizer que é uma demanda muito grande, mas vem crescendo. Algumas blindadoras estão se especializando neste tipo de trabalho (com caminhões) e já têm uma procura constante”, afirma.
De acordo com a entidade no ano passado, 7.332 veículos foram blindados no Brasil, esta quantia inclui todos os tipos de veículos e demonstra um avanço de 5,86% em relação a 2009. São Paulo é o Estado com maior índice de roubos de cargas, bem como maior número de blindagem, 66% dos blindados estão em terras paulistas, em segundo aparece Rio de Janeiro com 20% dos veículos, seguido por Pernambuco (3%), Paraná (2%), os outros Estados representam 9%.
Fonte: Portal Webtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/rodoviario/23262-frotistas-comecam-a-blindar-caminhoes ; acesso em 05/09/2011.
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