O Fórum Industrial Sul, integrado pelas Federações das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), do Rio Grande do Sul (FIERGS) e do Paraná (FIEP), acaba de encaminhar aos parlamentares das bancadas dos três estados em Brasília documento com propostas de obras prioritárias na área de logística e transporte. O objetivo é subsidiar o trabalho dos deputados e senadores na proposição de emendas ao Orçamento Geral da União para 2011, com a retomada das atividades no Congresso. O documento também foi encaminhado aos ministros do Planejamento e dos Transportes.
As obras defendidas pelo Fórum somam R$ 7,8 bilhões, dos quais R$ 2,5 bilhões para Santa Catarina, R$ 2,8 bilhões para o Rio Grande do Sul e R$ 2,4 bilhões para o Paraná. No ofício que acompanha a publicação, o Fórum destaca que o levantamento contempla obras de todos os modais, "com o objetivo de sensibilizar para a necessidade premente de amenizar as graves distorções apresentadas no atual cenário dos transportes no Brasil".
"Mesmo não sendo possível destinar no Orçamento 2011 o total de recursos que seria necessário para infraestrutura, as propostas e dados apresentados se referem a projetos urgentes e constituem um subsídio fundamental para que os parlamentares possam se posicionar de forma mais ativa na defesa do Sul, que precisa mais atenção" diz o presidente da FIESC, Alcantaro Corrêa.
No caso catarinense, os valores propostos pela indústria somam R$ 1,3 bilhão no modal rodoviário, R$ 422 milhões no marítimo, R$ 461 milhões no ferroviário e R$ 345 milhões no aeroviário. Para o Rio Grande são R$ 1,9 bilhão no rodoviário, R$ 371 milhões no ferroviário, R$ 350 milhões no marítimo e R$ 250 milhões no aeroviário. No Paraná a demanda apresentada soma R$ 1,4 bilhão para o modal rodoviário, R$ 384 milhões para o modal aeroviário, R$ 360 milhões para o ferroviário e R$ 300 milhões para o marítimo.
As Federações argumentam que o setor industrial da região contribuiu com 16,6% do Produto Interno Bruto do Brasil, a preço de mercado corrente (dados de 2007 do IBGE), 25,7% do saldo da Balança Comercial Brasileira (dados de 2009 da SECEX), 18,5% dos empregos gerados no País (dados do Ministério do Trabalho e Emprego de 2009) e 11,49% da arrecadação das receitas federais a preços correntes (dados de 2009 da Receita Federal).
Fonte: Notícias Online - FIESC; disponível em http://www2.fiescnet.com.br/web/pt/informativo/show/id/64/idc/747/temp/0 ; acesso em 15/10/2010.
25 outubro, 2010
19 outubro, 2010
Caminhão: quando é hora de aposentar? [Portal Webtranspo]
Problemas na estrada, alto custo operacional e baixa eficiência. Estes são alguns pontos que preocupam o transportador rodoviário e fazem com que entre em questão um assunto importante para o setor: a renovação da frota.
Embora necessária em algum momento na vida de todas as companhias atuantes no setor, muitos empresários enfrentam problemas para identificar a hora certa de aposentar um caminhão.
Edson Esteves, engenheiro mecânico e professor do Centro Universitário da FEI, destaca que é preciso acompanhar a produtividade do caminhão desde a compra. “Todo empresário que gerencia bem sua frota identifica o momento certo de parar um veículo”.
Mesmo assim, o engenheiro dá a dica: “os pneus são bons aliados para detectar problemas. Por exemplo, a primeira troca é feita com 50 mil quilômetros rodados, já a segunda com apenas 30 quilômetros. Isso indica perda de produtividade ocasionada por alguma falha na suspensão ou outro sistema”.
Na hora de renovar a frota dois quesitos são bastante utilizados pelos frotistas: idade do veículo ou a quilometragem. Entretanto, segundo Esteves, estas avaliações não valem para todos os casos.
“Se o transportador seguir o manual do veículo, realizar todas as manutenções preventivas, ele pode utilizar um destes critérios para decidir a hora de aposentar o veículo. Caso ele faça apenas reparos depois de identificado problemas ele deve verificar o desgaste real do caminhão”, argumenta.
E prossegue: “muitas vezes temos dois caminhões com o mesmo tempo de uso e até a mesma quilometragem, no entanto, em um foram realizadas todas as manutenções e cuidados para evitar problemas, em outro não. Portanto, um poderá ter sua vida útil prolongada enquanto o outro precisa ser paralisado”.
Na empresa Mira Transporte, a necessidade de manutenção dos equipamentos é um ponto de alerta. “Quando é necessária a reparação em itens como motor e câmbio, é porque o veículo já não está na melhor forma operacional, então começamos a avaliar a necessidade de substituir este caminhão”, destaca Roberto Mira Júnior, diretor da empresa.
Além disso, em alguns casos, o contrato com clientes estabelece a necessidade da troca do veículo. “Dependendo do acordo comercial, os caminhões utilizados possuem de três a quatro anos de uso, a partir daí avaliamos a renovação”, argumenta.
Quanto ao momento de escolher o veículo que substituirá o caminhão desgastado, o executivo destaca que o melhor custo/beneficio e rentabilidade da operação são determinantes. “Um histórico da operação nos dá ‘bagagem’ para tomarmos a decisão de qual veículo é melhor em qual rota, serviço, operação e a que preço para decidirmos o melhor resultado de um parceiro”, destaca.
Um reflexo da falta de preocupação com a manutenção e renovação da frota é sentido pelo meio ambiente. Segundo a CNT (Confederação Nacional do Transporte), a idade avançada dos veículos é um dos pontos de preocupação, já que o setor de transporte (incluindo todos os modais) é responsável por 9% da emissão de gases causadores do efeito estufa.
De acordo com um levantamento da entidade, a respeito da idade elevada dos caminhões brasileiros, dos mais de 1,4 milhão de caminhões, 44% têm mais de 20 anos e 20% possuem mais de 30 anos.
Fonte: Portal Webtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/rodoviario/19621-quando-e-hora-de-aposentar-um-caminhao ; acesso em 26/09/2010.
Embora necessária em algum momento na vida de todas as companhias atuantes no setor, muitos empresários enfrentam problemas para identificar a hora certa de aposentar um caminhão.
Edson Esteves, engenheiro mecânico e professor do Centro Universitário da FEI, destaca que é preciso acompanhar a produtividade do caminhão desde a compra. “Todo empresário que gerencia bem sua frota identifica o momento certo de parar um veículo”.
Mesmo assim, o engenheiro dá a dica: “os pneus são bons aliados para detectar problemas. Por exemplo, a primeira troca é feita com 50 mil quilômetros rodados, já a segunda com apenas 30 quilômetros. Isso indica perda de produtividade ocasionada por alguma falha na suspensão ou outro sistema”.
Na hora de renovar a frota dois quesitos são bastante utilizados pelos frotistas: idade do veículo ou a quilometragem. Entretanto, segundo Esteves, estas avaliações não valem para todos os casos.
“Se o transportador seguir o manual do veículo, realizar todas as manutenções preventivas, ele pode utilizar um destes critérios para decidir a hora de aposentar o veículo. Caso ele faça apenas reparos depois de identificado problemas ele deve verificar o desgaste real do caminhão”, argumenta.
E prossegue: “muitas vezes temos dois caminhões com o mesmo tempo de uso e até a mesma quilometragem, no entanto, em um foram realizadas todas as manutenções e cuidados para evitar problemas, em outro não. Portanto, um poderá ter sua vida útil prolongada enquanto o outro precisa ser paralisado”.
Na empresa Mira Transporte, a necessidade de manutenção dos equipamentos é um ponto de alerta. “Quando é necessária a reparação em itens como motor e câmbio, é porque o veículo já não está na melhor forma operacional, então começamos a avaliar a necessidade de substituir este caminhão”, destaca Roberto Mira Júnior, diretor da empresa.
Além disso, em alguns casos, o contrato com clientes estabelece a necessidade da troca do veículo. “Dependendo do acordo comercial, os caminhões utilizados possuem de três a quatro anos de uso, a partir daí avaliamos a renovação”, argumenta.
Quanto ao momento de escolher o veículo que substituirá o caminhão desgastado, o executivo destaca que o melhor custo/beneficio e rentabilidade da operação são determinantes. “Um histórico da operação nos dá ‘bagagem’ para tomarmos a decisão de qual veículo é melhor em qual rota, serviço, operação e a que preço para decidirmos o melhor resultado de um parceiro”, destaca.
Um reflexo da falta de preocupação com a manutenção e renovação da frota é sentido pelo meio ambiente. Segundo a CNT (Confederação Nacional do Transporte), a idade avançada dos veículos é um dos pontos de preocupação, já que o setor de transporte (incluindo todos os modais) é responsável por 9% da emissão de gases causadores do efeito estufa.
De acordo com um levantamento da entidade, a respeito da idade elevada dos caminhões brasileiros, dos mais de 1,4 milhão de caminhões, 44% têm mais de 20 anos e 20% possuem mais de 30 anos.
Fonte: Portal Webtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/rodoviario/19621-quando-e-hora-de-aposentar-um-caminhao ; acesso em 26/09/2010.
15 outubro, 2010
14 outubro, 2010
Economia estável fomenta fusão logística [Portal Webtranspo]
Com a economia estável e o mercado cada vez mais competitivo, o Brasil se transformou em um cenário forte para a fusão de grupos logísticos. Somente entre janeiro e julho deste ano, foram realizadas oito transações entre empresas do setor, cujos contratos envolveram US$ 600 milhões.
De acordo com a AWRO Logística e Participações, é no processo de movimentação, armazenagem e planejamento fiscal, ou seja, na logística, onde residem as maiores oportunidades de corte de custos e racionalização dos recursos.
Até 2014, o setor industrial vai investir cerca de R$ 850 bilhões no país, segundo informações do BNDES. Deste montante, o banco estima que R$ 330 bilhões serão destinados para a logística, contribuindo para expandir o mercado de empresas especializadas em logística, que cresce em um ritmo três vezes superior ao PIB.
Em 2010, provavelmente, a expansão deve se aproximar de 20%.“Atualmente, o setor de logística no Brasil gira em torno de R$ 300 bilhões com projeções para dobrar de tamanho em cinco anos. Temos potencial para isso, pois apenas 5% das empresas brasileiras investem adequadamente na área”, analisa Antonio Wrobleski, sócio da AWRO.
Investir nesse setor, segundo Wrobleski, será um bom negócio nos próximos anos e continuará rendendo lucros enquanto a economia continuar aquecida. “Com essa demanda, o negócio será a cada dia mais para os grandes. Nesse cenário as fusões e aquisições serão a melhor alternativa para as empresas que desejem permanecer como protagonistas no mercado”, pondera.
Fonte: Portal Webtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/logistica/20011-economia-estavel-fomenta-fusoes-logisticas? ; acesso em 14/10/2010.
De acordo com a AWRO Logística e Participações, é no processo de movimentação, armazenagem e planejamento fiscal, ou seja, na logística, onde residem as maiores oportunidades de corte de custos e racionalização dos recursos.
Até 2014, o setor industrial vai investir cerca de R$ 850 bilhões no país, segundo informações do BNDES. Deste montante, o banco estima que R$ 330 bilhões serão destinados para a logística, contribuindo para expandir o mercado de empresas especializadas em logística, que cresce em um ritmo três vezes superior ao PIB.
Em 2010, provavelmente, a expansão deve se aproximar de 20%.“Atualmente, o setor de logística no Brasil gira em torno de R$ 300 bilhões com projeções para dobrar de tamanho em cinco anos. Temos potencial para isso, pois apenas 5% das empresas brasileiras investem adequadamente na área”, analisa Antonio Wrobleski, sócio da AWRO.
Investir nesse setor, segundo Wrobleski, será um bom negócio nos próximos anos e continuará rendendo lucros enquanto a economia continuar aquecida. “Com essa demanda, o negócio será a cada dia mais para os grandes. Nesse cenário as fusões e aquisições serão a melhor alternativa para as empresas que desejem permanecer como protagonistas no mercado”, pondera.
Fonte: Portal Webtranspo; disponível em http://www.webtranspo.com.br/logistica/20011-economia-estavel-fomenta-fusoes-logisticas? ; acesso em 14/10/2010.
04 outubro, 2010
Mercado de caminhões acumula alta de 61% em 2010 [Portal Newtrade]
A indústria de caminhões comemora o bom momento do setor no Brasil. Segundo dados da Carta da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), o setor acumulou de janeiro a agosto de 2010 um crescimento de 61% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Até agosto o total de caminhões vendidos no Brasil era de 110.176 unidades, contra as 68.415 comercializadas em 2009. Os segmentos que mais puxam essa alta são os de pesados e semipesados, que cresceram no mesmo período 92,8% e 66,8%, respectivamente.
Quando comparado de agosto a agosto, o crescimento registrado pelo setor foi de 38,8%. A expectativa é que o setor bata o recorde de vendas de 2008, quando totalizou 120 mil unidades vendidas, fechando 2010 com um volume de cerca de 150 mil caminhões.
Fonte: Portal Newtrade; disponível em http://www.newtrade.com.br/noticia_interna.php?id=1152 ; acesso em 26/09/2010.
Até agosto o total de caminhões vendidos no Brasil era de 110.176 unidades, contra as 68.415 comercializadas em 2009. Os segmentos que mais puxam essa alta são os de pesados e semipesados, que cresceram no mesmo período 92,8% e 66,8%, respectivamente.
Quando comparado de agosto a agosto, o crescimento registrado pelo setor foi de 38,8%. A expectativa é que o setor bata o recorde de vendas de 2008, quando totalizou 120 mil unidades vendidas, fechando 2010 com um volume de cerca de 150 mil caminhões.
Fonte: Portal Newtrade; disponível em http://www.newtrade.com.br/noticia_interna.php?id=1152 ; acesso em 26/09/2010.
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