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11 junho, 2009

Gerenciamento de riscos

Na logística, quando falamos em “gerenciamento de riscos”, instantaneamente pensamos em transporte, dada a larga utilização desta ferramenta junto aos serviços de fretes.
Porém, sabemos que também existem riscos inerentes às atividades de movimentação e armazenagem. Por exemplo, perda de materiais por quebra, furto ou obsolescência. O risco de incêndio em um depósito também não pode ser desprezado.
Em termos de transporte, segundo Antonio C. R. Brasiliano (2008) – disponível em http://www.brasiliano.com.br/blog/?p=194, o gerenciamento de riscos pode ser definido como “o conjunto de ações que visa impedir ou minimizar as perdas que uma empresa pode sofrer tendo suas cargas roubadas, sem falar na possibilidade de perda de vidas”.
O mesmo autor coloca que o gerenciamento de riscos pressupõe um planejamento estratégico de segurança que possui alguns pontos críticos:
- Identificação de riscos – através das características da operação de logística, os riscos são apontados.- Análise de riscos – são verificados a freqüência das rotas, mix de cargas, pontos de maior probabilidade de sofrer perdas, entre outros.- Planejamento de medidas e condutas preventivas e emergenciais – nesta fase deve ser elaborado um manual de operações com o objetivo de padronizar as condutas entre toda a cadeia de logística e da segurança.- Operacionalização – fase onde todo o sistema e processo planejado serão iniciados.- Controle e avaliação – esta última fase é alimentada de forma contínua, com o objetivo de medir o desempenho do GR e adequar possíveis erros.
Certamente, tais conceitos podem ser aplicados para os riscos nas operações de movimentação e armazenagem. Vejamos:
- Identificação de riscos – análise da localização, layout, equipamentos e mão de obra do armazém, além das características dos produtos armazenados e movimentados;
- Análise de riscos – levantamento das ocorrências de perdas (por quebras, furtos ou outros) e análise de suas causas;
- Planejamento de medidas e condutas preventivas e emergenciais – estudo das causas e definição de ações corretivas, entre elas, projeto de melhoria com alteração de layout, modernização de equipamentos ou treinamento de equipes.
- Operacionalização – implantação das ações corretivas.
- Controle e avaliação – acompanhamento dos resultados e realimentação do sistema visando a melhoria contínua.
Como podemos ver neste breve comentário, qualquer atividade está sujeita a riscos. Em compensação, muitas ferramentas utilizadas em situações específicas podem ser adaptadas para outras resultando em benefícios similares.

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