Desde a “explosão” da crise econômica norte-americana e sua extensão mundo afora, fala-se na redução das atividades da indústria, comércio e serviços, com previsões pessimistas para a atividade econômica.
Diariamente, somos informados com dados negativos da economia, com revisões de metas de crescimento ou redução da atividade produtiva.
A produção industrial brasileira recuou 12,4% em dezembro na comparação com novembro, na série com ajuste sazonal, e 14,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo o IBGE (disponível em http://br.invertia.com/noticias/noticia.aspx?idNoticia=200902031106_RED_77803370 - acesso em 15/03/2009).
E como não poderia deixar de ser, os serviços logísticos também sofrem as conseqüências da desaceleração da economia.
De acordo com o estudo “Impacto da crise econômica mundial sobre o TRC” (disponível em http://www.ntcelogistica.org.br - acesso em 15/03/2009), embora o setor de transporte tenha crescido 3,9% em 2008, o quarto trimestre experimentou queda de 3,7% em relação ao trimestre anterior. Da mesma forma, a venda de diesel caiu 16,4% entre outubro de dezembro de 2008.
Segundo a mesma fonte, dados da ABCR – Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias – apontam que o movimento de veículos comerciais teve queda expressiva entre outubro e dezembro do ano passado.
Sabendo que o modal rodoviário representa 59% da matriz de transportes no Brasil, ficam evidentes os impactos da crise econômica internacional nas atividades logísticas. Certamente, outros serviços como gestão de estoques, distribuição, movimentação e armazenagem, também estão sofrendo interferência deste cenário, levando a revisão de suas projeções de demanda e atendimento.
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