27 dezembro, 2006
Artigo: A maturidade dos projetos de centros de distribuição
Na edição de dezembro da revista Tecnologística, o Eng. Sebastião Almeida publica um rápido artigo a respeito do atual cenário em relação aos projetos de centrso de distribuição. O autor destaca a mudança na atitude das organizações, que passaram a discutir o planejamento de operações deste tipo, desde a localização e construção do prédio até a tecnologia a ser adotada. Me chamou a atenção neste texto, as razões, que segundo o autor, serviam para investimento, baseadas em paradigmas: "* Crença: Acreditar que qualquer tecnologia traria aumento de produtividade, sem se certificar se a mesma atendia às necessidades da operação da empresa; * Medo: Investir porque o concorrente já o fez. Se o concorrente errou...; *Paixão: O proprietário se apaixonou pela tecnologia que viu operando em uma visita internacional." Ainda segundo o autor, estes paradigmas foram quebrados e aliado a outros fatores (valorização dos profissionais de logística, evolução do conceito de gestão da cadeia de suprimentos, entre outros)resultou na evolução dos projetos, obtendo-se bons resultados. Concluindo, o autor divide o projeto em três fases, listando as etapas em cada uma destas. Fica aqui a dica de leitura deste artigo.
17 setembro, 2006
Logística Reversa
Um tema que vem recebendo atenção dos estudiosos da logística nos últimos anos é a Logística Reversa. Por tratar-se de um assunto relativamente novo, ainda existem muitas dúvidas com relação aos objetivos e processos envolvidos nesta área. No site do Prof. Paulo Roberto Leite ( http://meusite.mackenzie.com.br/leitepr/logrev.htm ), um dos principais estudiosos do assunto no Brasil, encontramos o texto a seguir, que resume o conceito e aplicações desta: 'A Logística Reversa é uma nova área da Logística Empresarial que planeja, opera e controla o fluxo, e as informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós-venda e de pós - consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, através dos Canais de Distribuição Reversos, agregando-lhes valor de diversas naturezas: econômico, ecológico, legal, competitivo e de imagem corporativa, entre outros. Uma das mais importantes decisões estratégicas presente nas empresas modernas, face ao crescente ambiente de competitividade e de sensibilidade ecológica da sociedade, é sem dúvida a procura de soluções que agreguem valor perceptível aos seus clientes e consumidores finais. Os novos paradigmas empresariais da logística moderna, alta velocidade de reação garantida por sistemas de manufatura flexíveis e de informatização logística e alto nível de relacionamento com os clientes e consumidores finais criando ligações duradouras, estão sendo adotados na maior parte destas empresas. A preocupação de performance e qualidade do produto transformam-se em condições básicas e qualificadoras, consideradas essenciais e necessárias para participar do mercado, porém não mais suficientes, pois já tem sido observado que tais condições conferem à empresa e ao produto diferenciais competitivos por períodos de tempo cada vez mais curtos. A preocupação estratégica empresarial desloca-se desta forma para o estabelecimento de um relacionamento eficaz com suas cadeias de suprimento, fornecedores e clientes, o "Supply Chain", traduzido por serviços que agreguem efetivamente valores perceptíveis ao cliente e ao consumidor final, permitindo ganhos de eficiência, de agilidade de resposta à cadeia de suprimentos e o conseqüente reforço de suas imagens corporativa e de marca, transformando-se em relações duradouras de parcerias e em fidelização à marcas, tão almejadas neste ambiente competitivo atual.'
20 agosto, 2006
Link CTLI
Adicionamos ao blog um link para o site do CTLI (Centro Tecnológico de Logística Integrada). Trata-se de uma área de 1300 metros quadrados, localizada na Rodovia Anhaguera, em São Paulo - SP. Esta área serve para demonstrações práticas, divulgação de conceitos e metodologias, testes, desenvolvimento de equipamentos de movimentação e armazenagem de materiais, softwares, hardwares, embalagens relacionados à infra-estrutura de logística em funcionamento real e integrado. O CTLI reúne líderes em Tecnologia de Informação, armazenagem, embalagem e movimentação do segmento de Logístico, onde estão disponíveis estruturas e sistemas integrados que possibilitam a demonstração em tempo real e a interação de diversos equipamentos e softwares garantindo simulações de operação de clientes em escala laboratorial, materialização da operação e seus gargalos. Fonte: www.ctli.com.br .
13 julho, 2006
Sistemas de comando de voz no picking
Existem diferentes sistemas utilizados na separação de pedidos (picking) em depósitos. Entre estes, um que encontra-se amplamente difundido na Europa e nos Estados Unidos e começa a ser implantado no Brasil, é o sistema por comando de voz. A edição de Junho de 2006 da Revista Distribuição, traz uma matéria interessante sobre a utilização deste sistema em atacadistas norte-americanos, resultando em alta produtividade e redução de mão-de-obra. Nesta matéria são apresentadas empresas que já utilizam este sistema, explicando o seu funcionamento: "... o operador usa um fone de ouvido com microfone conectado a um minicomputador preso ao seu corpo. O sistema 'fala' para o funcionário a posição para a qual deve se dirigir e a quantidade de itens que deve apanhar. Este sistema é integrado ao WMS e utiliza o reconhecimento de voz para converter os dados em instruções orais. A seguir, traduz as respostas do operador para um computador central. Em cada posição do armazém há um número de verificação que o operador deve dizer para confirmar que está separando no local certo. A voz de cada separador é gravada em um template no equipamento e este arquivo também pode ser transferido para outro aparelho". Na foto acima, vemos o equipamento aqui descrito (disponível em www.psionteklogix.com.br). Maiores informações em www.seal.com.br .
25 junho, 2006
Estudo de Localização de Instalações
Considerando os elevados recursos envolvidos na instalação de um armazém, sugere-se para este caso o desenvolvimento de um estudo de localização cujo objetivo é "identificar a configuração (quantidade e localização) de armazéns que resulte no menor custo para a cadeia de suprimentos, sujeito a restrições de serviço ou outros fatores que sejam importantes" (BALLOU, 2006). Além da análise de investimentos, custos e retorno, diversos aspectos devem ser observados, entre estes: (1) Localização de clientes e demais instalações; (2) Volumes movimentados; (3) Demanda por produto e localidade; (4) Custos com frete; (5) Custos de armazenagem; (6) Frequência de carregamento; (7) Custos de processamento de pedidos; (8) Nível de serviço desejado; (9) Planejamento estratégico. Além destes, outros fatores podem ser determinantes para a escolha de determinada configuração: (10) Infra-estrutura e aspectos geográficos; (11) Recursos naturais; (12) Mão-de-obra (disponibilidade e especialização); (13) Regime tributário; (14) Interesse público. Importante ressaltar a relevância da disponibilidade e acuracidade dos dados e informações utilizados em tal estudo. Sabemos da complexidade de um estudo deste tipo, porém vale aqui a "lembrança" destes fatores que podem decidir a localização de uma unidade.
10 maio, 2006
Avaliação do desempenho logístico
Assim como em outras áreas, na logística aborda-se com frequência a importância do correto planejamento das operações, seja na definição dos objetivos, metas, processos, investimentos, entre outros. Porém, não basta apenas planejar e colocar em prática. Igual importância deve ser dada aos controles que, a partir do início da operação, permitirão ao gestor conhecer o comportamento da mesma, verificando se os resultados obtidos estão dentro do esperado. Surge então a necessidade de se ter um modelo de avaliação de desempenho adequado à operação logística. No desenvolvimento do modelo de avaliação algumas perguntas devem ser respondidas: Por que avaliar? O que avaliar? Como avaliar? Quando avaliar? O que fazer com os resultados da avaliação? Escolhidos os indicadores e definidas as metas para cada um, passa-se à medição e posterior comparação aos valores esperados. Ocorrendo resultados diferentes do planejado, o gestor tomará as devidas providências para identificar as causas e atuar sobre estas visando o alcance dos resultados pré-estabelecidos. Na literatura especializada (livros, dissertações e artigos) encontra-se farto material sobre este tema, onde são abordadas diferentes maneiras para escolha de indicadores e modelos de avaliação do desempenho logístico.
09 abril, 2006
Pesquisa sobre "ruptura de gôndola"
O termo "ruptura" quando utilizado em logística ou na cadeia de suprimentos identifica a ocasião em que um produto não esteja a disposição do consumidor quando procurado, ou seja, o mesmo esteja em falta resultando em gôndolas (prateleiras) vazias. Apesar de todos os avanços na tecnologia e nos processos adotados na cadeia de suprimentos, a ruptura de gôndola ainda é bastante comum. No portal da Associação ECR Brasil (www.ecrbrasil.com.br) estão disponíveis os resultados de pesquisa realizada pelo Comitê Cadeia de Abastecimento da Associação ECR Brasil, Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) e Instituto de Pesquisa ACNielsen. Nesta pesquisa foram abordados o nível de ruptura, suas principais causas e reações dos consumidores em lojas de auto-serviço da Grande São Paulo e Grande Rio. Trata-se de importante estudo e bastante útil aos membros (elos) da cadeia de suprimentos, pois através das causas de rupturas registradas pode-se identificar oportunidades de melhoria nos processos adotados atualmente.
04 abril, 2006
Notícia: Testes com EPC no Brasil
Segue notícia publicada no Portal GS1 Brasil (www.gs1brasil.org.br) a respeito de testes realizados no Brasil com o EPC.
O Código Eletrônico de Produto (EPC) - padrão que utiliza tecnologia de identificação por radiofreqüência (RFID) - foi desenvolvido nos Estados Unidos há cerca de quatro anos em uma iniciativa liderada pela GS1. Em face dos resultados iniciais animadores, o EPC foi adotado por uma grande rede varejista que passou a exigi-la de seus principais fornecedores. No Brasil, os testes com o EPC começaram há dois anos, com o estudo da tecnologia e o envolvimento de empresas líderes de mercado. A responsável pela implantação da etiqueta eletrônica no País é a GS1 Brasil - organização sem fins lucrativos que também administra a numeração do código de barras. A entidade é ligada à EPCglobal, responsável mundial pelos trabalhos com a tecnologia.
O Brasil é o país mais bem colocado da América Latina entre os associados à EPCglobal, com oito empresas participantes. São elas: Grupo Pão de Açúcar, Seal Technologies, RR Etiquetas, Torres Etiquetas, Acura Technologies, Genoa, JM Etiquetas e Sistemas e Provectus Tecnologia. Na seqüência vêm Argentina e Colômbia. No mundo, o País ocupa a 13º posição. A previsão é que até o final deste ano 50 empresas façam parte do grupo brasileiro de testes.
"A adoção do EPC representa uma mudança positiva no conceito de identificação e troca de informações dentro da cadeia de suprimentos. Além de agregar rapidez às transações comerciais e armazenar uma quantidade maior de dados do produto, a tecnologia permite, ainda, a total rastreabilidade das operações", destaca Roberto Matsubayashi, gerente de Soluções de Negócios da GS1 Brasil.
Com o EPC, cada item tem o seu próprio número individual codificado em uma etiqueta de radiofreqüência (RFID). Os leitores fazem a captura dessa identificação e são capazes de indicar onde o item está e em quais condições, comunicando-se com bancos de dados remotos pela Internet, obedecendo naturalmente a regras de segurança que protegem esses dados. Com isso, consegue-se a identificação automática e a visibilidade total dos produtos na cadeia de suprimentos.
A utilização do novo sistema oferece uma série de benefícios, como a leitura de itens sem a proximidade do leitor, permitindo, por exemplo, a contagem instantânea de estoque; a melhoria das práticas de reabastecimento com eliminação de itens faltantes e/ou com validade vencida; identificação da localização dos itens em processos de recall ; a verificação imediata dos produtos nas prateleiras ou no "carrinho" do varejo; e possibilidades sem limites de melhorias e individualização de serviços ao consumidor.
Para avançar na implantação do sistema no País, a GS1 Brasil criou o Grupo de Trabalho EPC, que promove seminários e encontros periódicos para estudo e discussão da tecnologia. Segundo Matsubayashi, a fase de conhecimento está quase no final; o próximo passo é a criação de projetos-pilotos entre fornecedores, distribuidores e varejistas. "Os testes aqui estão bastante avançados, porém não podemos prever quando a tecnologia estará totalmente implantada em todas as aplicações. Na área logística acreditamos que, no máximo, em cinco anos o EPC já atinja massa crítica para permitir total integração", diz Matsubayashi.
Segundo a GS1 Brasil, a nova etiqueta não substituirá o código de barras. A tendência é que nos próximos anos as duas ferramentas caminhem lado a lado.
Mais informações sobre a tecnologia ou sobre a GS1 Brasil podem ser adquiridas no Centro de Serviços da organização, no endereço eletrônico www.gs1brasil.org.br ou pelo telefone 0800 11 0789.
O Código Eletrônico de Produto (EPC) - padrão que utiliza tecnologia de identificação por radiofreqüência (RFID) - foi desenvolvido nos Estados Unidos há cerca de quatro anos em uma iniciativa liderada pela GS1. Em face dos resultados iniciais animadores, o EPC foi adotado por uma grande rede varejista que passou a exigi-la de seus principais fornecedores. No Brasil, os testes com o EPC começaram há dois anos, com o estudo da tecnologia e o envolvimento de empresas líderes de mercado. A responsável pela implantação da etiqueta eletrônica no País é a GS1 Brasil - organização sem fins lucrativos que também administra a numeração do código de barras. A entidade é ligada à EPCglobal, responsável mundial pelos trabalhos com a tecnologia.
O Brasil é o país mais bem colocado da América Latina entre os associados à EPCglobal, com oito empresas participantes. São elas: Grupo Pão de Açúcar, Seal Technologies, RR Etiquetas, Torres Etiquetas, Acura Technologies, Genoa, JM Etiquetas e Sistemas e Provectus Tecnologia. Na seqüência vêm Argentina e Colômbia. No mundo, o País ocupa a 13º posição. A previsão é que até o final deste ano 50 empresas façam parte do grupo brasileiro de testes.
"A adoção do EPC representa uma mudança positiva no conceito de identificação e troca de informações dentro da cadeia de suprimentos. Além de agregar rapidez às transações comerciais e armazenar uma quantidade maior de dados do produto, a tecnologia permite, ainda, a total rastreabilidade das operações", destaca Roberto Matsubayashi, gerente de Soluções de Negócios da GS1 Brasil.
Com o EPC, cada item tem o seu próprio número individual codificado em uma etiqueta de radiofreqüência (RFID). Os leitores fazem a captura dessa identificação e são capazes de indicar onde o item está e em quais condições, comunicando-se com bancos de dados remotos pela Internet, obedecendo naturalmente a regras de segurança que protegem esses dados. Com isso, consegue-se a identificação automática e a visibilidade total dos produtos na cadeia de suprimentos.
A utilização do novo sistema oferece uma série de benefícios, como a leitura de itens sem a proximidade do leitor, permitindo, por exemplo, a contagem instantânea de estoque; a melhoria das práticas de reabastecimento com eliminação de itens faltantes e/ou com validade vencida; identificação da localização dos itens em processos de recall ; a verificação imediata dos produtos nas prateleiras ou no "carrinho" do varejo; e possibilidades sem limites de melhorias e individualização de serviços ao consumidor.
Para avançar na implantação do sistema no País, a GS1 Brasil criou o Grupo de Trabalho EPC, que promove seminários e encontros periódicos para estudo e discussão da tecnologia. Segundo Matsubayashi, a fase de conhecimento está quase no final; o próximo passo é a criação de projetos-pilotos entre fornecedores, distribuidores e varejistas. "Os testes aqui estão bastante avançados, porém não podemos prever quando a tecnologia estará totalmente implantada em todas as aplicações. Na área logística acreditamos que, no máximo, em cinco anos o EPC já atinja massa crítica para permitir total integração", diz Matsubayashi.
Segundo a GS1 Brasil, a nova etiqueta não substituirá o código de barras. A tendência é que nos próximos anos as duas ferramentas caminhem lado a lado.
Mais informações sobre a tecnologia ou sobre a GS1 Brasil podem ser adquiridas no Centro de Serviços da organização, no endereço eletrônico www.gs1brasil.org.br ou pelo telefone 0800 11 0789.
27 março, 2006
Tendências dos sistemas para logística
A edição de março do jornal Logweb (n. 49) traz uma matéria sobre as tendências (novidades e aplicações) dos softwares voltados à logística como WMS, TMS, entre outros, além de tecnologias afins como o RFID. A matéria está disponível no Portal Logweb ( www.logweb.com.br ).
23 março, 2006
Tecnologia da informação e logística
Assim como na maioria dos setores da economia e da sociedade, a informática mostra-se cada vez mais importante no gerenciamento da cadeia de suprimentos. Nas diversas etapas do fluxo de negócios (compras, produção, transporte, armazenagem, etc.) o uso da tecnologia da informação pode proporcionar inúmeros benefícios, como ganhos de produtividade, melhoria no controle da operação e supervisão das atividades desenvolvidas. Num ritmo bastante acelerado de desenvolvimento, os sistemas (softwares) e equipamentos (hardware) utilizados nos processos logísticos mostram-se cada vez mais eficientes e eficazes, tendo como resultado de sua utilização, entre outros, os benefícios já citados. Entre estes sistemas, um que tem destacada utilização é o "WMS", abreviação de Warehouse Management System, ou Sistema de Gerencimento de Armazém, utilizado na movimentação e armazenagem. Através deste, aliado a outras tecnologias (como a RFDC - Coleta de Dados po Radiofrequência), passam todas as operações desenvolvidas dentro de um depósito, desde o recebimento de mercadoria, sua movimentação, armazenagem, controle de estoques, separação, expedição, entre outras. Resumindo, pode-se considerar que a evolução dos processos logísticos e a melhoria do nível de serviço oferecido, devem muito à tecnologia da informação e espera-se que muitos outros benefícios ainda possam ser obtidos através das pesquisas e aplicações dos "sistemas de logística". (No detalhe, a foto de um coletor de dados, disponível em http://www.addmark.com.br .)
16 março, 2006
A escolha dos sistemas de armazenagem
Sabemos da importância dos estoques na cadeia de abastecimento, funcionando como regulador (amortecedor) do fluxo de negócios, seja no processo industrial ou comercial. Para manter estes estoques em perfeitas condições de uso enquanto armazenados, é necessário que os procedimentos de armazenagem adotados sejam adequados a cada situação. Segundo Marcolin (Manual Prático de Sistemas de Armazenagem, 2000), no projeto de um sistema de armazenagem uma série de pontos devem ser observados: (1) Características do material/produto: dimensões, peso, cuidados especiais; (2) Condições do espaço: pé-direito, tipo de piso, layout; (3) Condições operacionais: velocidade de estocagem, seletividade do produto, quantidade de itens, entre outros. Acredita-se que a consideração destes e de outros fatores de projeto pode-se chegar a escolha da operação que resulte na melhor relação custos x nível de serviço. Voltaremos a tratar deste assunto futuramente. (Figura disponível em www.fiel.com.br)
13 março, 2006
Artigo: A Logística na Gestão de Negócios
Abaixo, um breve artigo de Leonardo Hoff dos Santos, sob o título "A Logística na Gestão de Negócios", disponível em http://www.tigerlog.com.br/logistica/docs/art_terceiros008.htm .
Nota-se, cada vez mais, que a logística vem causando uma verdadeira revolução nos negócios e atividades nos mais variados portes e segmentos empresariais.
A logística vem influenciando não somente os projetos de concepção de produtos e de seleção de mercados-alvo como, também, vem criando novas relações de parceria, de alianças estratégicas, de seleção de fornecedores e de muitos outros processos vitais à dinâmica do negócio e, sobretudo, à sua eficiência e capacidade de rápida resposta.
Pressupõe-se que os processos logísticos devem corresponder às necessidades de movimentar informações, produtos e matérias de forma mais rápida, confiável e segura, contornando-se problemas de distâncias, de circulação etc, claro que sempre embasando-se nos conceitos de racionalidade, tanto operacional quanto econômica.
Mas a logística é uma das atividades mais críticas na determinação de custos e de vantagens competitivas, demandando um correto balanceamento entre as políticas de estoques, de materiais, de transporte, de distribuição, de armazenagem e de serviço ao cliente.
Assim, a logística está posicionada para se tornar, junto com um sistema de informações bem estruturado (inclusive utilizando-se tecnologias de intercâmbio eletrônico de dados - EDI), a nova inteligência da empresa, permitindo coordenar e integrar todos os processos ao longo da cadeia produtiva, ampliando em muito as atividades e fronteiras de uma organização. Soma-se a isto as oportunidades geradas por sua utilização para criar valor para cliente, diferenciação etc.
Porém, essa nova inteligência exige, também, o desenvolvimento de novas habilidades, sobretudo visando promover a coordenação e integração das funções de comercialização, distribuição e manufatura em um único sistema estratégico e que permita focalizar o cliente e dedicar especial atenção ao gerenciamento dos processos.
Para isso, a empresa deve construir um mecanismo que indique o desempenho para cada um dos processos que compõem a logística (suprimentos, manufatura, atendimento ao cliente, comercialização/processamento de pedidos, transporte, distribuição, armazenagem etc), levando-se em conta todos os indicadores envolvidos ou, ao menos, os considerados fundamentais, tendo-se como foco a eficiência no uso de recursos e a eficácia de seus propósitos.
De posse dos indicadores (financeiros, de capital, produtividade, prazos, giros, níveis de serviços etc), pode-se tanto monitorar (para agir corretivamente) quanto comparar o desempenho de suas atividades com os melhores do mercado, processo conhecido como benchmarking.
Da mesma forma, atividades como movimentação, estocagem, espera, transferência e manuseio - entre inúmeras outras que apenas agregam custos - precisam ser eliminadas, o que deve ser buscado em nível global do negócio e não de maneira isolada.
Como exemplos, pode-se (e em muitos casos, deve-se!) lançar mão do uso de sistemas de informação (comunicação) práticos e eficientes, além da utilização de embalagens padrões que facilitem a estocagem, movimentação e abastecimento, da padronização de procedimentos operacionais.
Como se vê, além de favorecer a competitividade, o que já mostra seu grande valor por ser esta uma necessidade bastante real, a logística também permite uma mais justa e correta alocação de recursos ao evitar desperdícios e irracionalidades, algo que não tem mais espaço na sociedade atual, que já começa a preocupar-se com estas questões.
Nota-se, cada vez mais, que a logística vem causando uma verdadeira revolução nos negócios e atividades nos mais variados portes e segmentos empresariais.
A logística vem influenciando não somente os projetos de concepção de produtos e de seleção de mercados-alvo como, também, vem criando novas relações de parceria, de alianças estratégicas, de seleção de fornecedores e de muitos outros processos vitais à dinâmica do negócio e, sobretudo, à sua eficiência e capacidade de rápida resposta.
Pressupõe-se que os processos logísticos devem corresponder às necessidades de movimentar informações, produtos e matérias de forma mais rápida, confiável e segura, contornando-se problemas de distâncias, de circulação etc, claro que sempre embasando-se nos conceitos de racionalidade, tanto operacional quanto econômica.
Mas a logística é uma das atividades mais críticas na determinação de custos e de vantagens competitivas, demandando um correto balanceamento entre as políticas de estoques, de materiais, de transporte, de distribuição, de armazenagem e de serviço ao cliente.
Assim, a logística está posicionada para se tornar, junto com um sistema de informações bem estruturado (inclusive utilizando-se tecnologias de intercâmbio eletrônico de dados - EDI), a nova inteligência da empresa, permitindo coordenar e integrar todos os processos ao longo da cadeia produtiva, ampliando em muito as atividades e fronteiras de uma organização. Soma-se a isto as oportunidades geradas por sua utilização para criar valor para cliente, diferenciação etc.
Porém, essa nova inteligência exige, também, o desenvolvimento de novas habilidades, sobretudo visando promover a coordenação e integração das funções de comercialização, distribuição e manufatura em um único sistema estratégico e que permita focalizar o cliente e dedicar especial atenção ao gerenciamento dos processos.
Para isso, a empresa deve construir um mecanismo que indique o desempenho para cada um dos processos que compõem a logística (suprimentos, manufatura, atendimento ao cliente, comercialização/processamento de pedidos, transporte, distribuição, armazenagem etc), levando-se em conta todos os indicadores envolvidos ou, ao menos, os considerados fundamentais, tendo-se como foco a eficiência no uso de recursos e a eficácia de seus propósitos.
De posse dos indicadores (financeiros, de capital, produtividade, prazos, giros, níveis de serviços etc), pode-se tanto monitorar (para agir corretivamente) quanto comparar o desempenho de suas atividades com os melhores do mercado, processo conhecido como benchmarking.
Da mesma forma, atividades como movimentação, estocagem, espera, transferência e manuseio - entre inúmeras outras que apenas agregam custos - precisam ser eliminadas, o que deve ser buscado em nível global do negócio e não de maneira isolada.
Como exemplos, pode-se (e em muitos casos, deve-se!) lançar mão do uso de sistemas de informação (comunicação) práticos e eficientes, além da utilização de embalagens padrões que facilitem a estocagem, movimentação e abastecimento, da padronização de procedimentos operacionais.
Como se vê, além de favorecer a competitividade, o que já mostra seu grande valor por ser esta uma necessidade bastante real, a logística também permite uma mais justa e correta alocação de recursos ao evitar desperdícios e irracionalidades, algo que não tem mais espaço na sociedade atual, que já começa a preocupar-se com estas questões.
07 março, 2006
O Palete PBR
O que é um palete? Segundo o Manual Prático de Sistemas de Armazenagem, de Norberto A. Marcolin, "palete (pallet) é uma plataforma disposta horizontalmente para carregamento, constituída de vigas ou blocos com uma simples face sobre os apoios, cuja altura é compatível com a introdução de garfos de empilhadeira e paleteira ou outros sistemas de movimentação. Permite o arranjo e o agrupamento de materiais, possibilitando o manuseio, estocagem, movimentação e transporte como uma única carga." E Palete PBR, o que é? No endereço http://www.palletsthomson.com.br/palete-pbr.htm temos acesso a um breve histórico do PBR, "... que surgiu a partir da criação, em 1986, do departamento de Logística da Abras que deu início ao trabalho de conscientização que culminou do PBR como modelo nacional para a movimentação, armazenagem e distribuição de mercadorias entre a indústria fornecedora e os setores supermercadista e atacadista. Coordenado por Paulo Lima, executivo do grupo Pão de Açúcar, o departamento de Logística da Abras deu origem, dois anos depois, ao Grupo Palete de Distribuição (GPD), sob a coordenação de José Geraldo Vantine, da Vantine & Associados Consultoria em Logística. Entre 1988 e 1990, um grupo restrito de profissionais aprofundou os estudos sobre o palete e criou a metodologia de trabalho. Foram criados protótipos para se definir o palete padrão. Sob a supervisão do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), testes de campo foram realizados nas empresas Nestlé, Gessy Lever, Pão de Açúcar e Transportadora Dom Vital com protótipos fornecidos pela Paletes Canozo. Com a definição do modelo considerado ideal (1,00 x 1,20m, face dupla não reversível e quatro entradas, entre outras especificações), pôde-se, afinal, em agosto de 1990, realizar o I Fórum Nacional de Paletização, que deu início à segunda fase do projeto, a de implantação. Criou-se, então, o Comitê Permanente de Paletização (CPP), encarregado de centralizar todas as ações a partir daquele momento. Compete ao CPP, entre outras atribuições, administrar a implantação do PBR, manter atualizada a sua norma de especificação e administrar o credenciamento dos fabricantes. De acordo com o presidente do CPP, José Geraldo Vantine, a marca PBR passou a ser uma espécie de selo de qualidade do palete padrão". A relação dos fabricantes credenciados e especificações encontram-se no site da Associação Brasileira dos Fabricantes de Paletes PBR (www.abrapal.org).
06 março, 2006
Link GELOG
Está disponível o link para o site do GELOG, Grupo de Estudos Logísticos da Universidade Federal de Santa Catarina. Neste tem-se acesso a artigos, apresentações e trabalhos desenvolvidos pelo grupo.
05 março, 2006
Bitrens
A edição de fevereiro do jornal Logweb traz a opinião de dois especialistas sobre as recentes alterações do DNIT e CONTRAN com relação aos implementos rodoviários conhecidos com bitrens. Estes implementos caracterizam-se por serem formados por dois semi-reboques acoplados entre si por meio de quinta roda e tracionado por caminhão-trator com 3 eixos. Trata-se de uma reportagem breve, mas que traz as principais informações sobre o tema. É possível acessar a reportagem no Porta Logweb (www.logweb.com.br).
Link Centro de Estudos em Logística
Foi adicionado na seção Links o do Centro de Estudos em Logística. Trata-se de um centro de pesquisa e estudos avançados na área de logística e faz parte do Instituto de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Neste site estão disponíveis pesquisas, artigos, índices logísticos, entre outros, desenvolvidos por esta instituição. Serve como uma boa fonte de pesquisa.
01 março, 2006
Link GS1 Brasil
Está disponível no blog, na seção links, um link para o portal da GS1 Brasil (nova denominação da EAN Brasil - Associação Brasileira de Automação). Neste portal é possível acessar diversas informações a respeito do tema automação comercial: cursos on-line, material didático, entre outros.
28 fevereiro, 2006
Etiqueta inteligente
O site da Associação ECR Brasil (www.ecrbrasil.com.br) contém um breve artigo muito interessante a respeito da tecnologia RFID, também conhecida como etiqueta inteligente. Vale a pena conferir.
25 fevereiro, 2006
Manutenção de Empilhadeiras
O site Logweb (www.logweb.com.br) publica uma matéria a respeito da manutenção preventiva de empilhadeiras. Nesta são apresentadas as opiniões de diversos profissionais da área(fabricantes, distribuidores e representantes), apontando as necessidades e vantagens desta prática.
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